Com a chegada da Primavera, dá-se a aparição do SÁVEL. Desde tempos remotos que o sável se pesca nas águas do Rio Minho.
Em Cerveira, os homens pescavam o sável e as mulheres encarregavam-se de o vender, indo muitas das vezes de porta em porta vendê-lo às postas. Como na maioria das vezes os compradores só queriam as postas maiores, elas ficavam com as partes mais fracas do sável que eram a cabeça, o rabo, as ovas e as postas pequenas. Assim surgiu o saboroso Debulho de Sável.
Debulho:Preparação
O sável deve ser bem escamado e limpo. Em seguida, corta-se a cabeça e o deguladouro (posta junta à cabeça). Tiram-se as ovas e aproveita-se todo o sangue possível, com a ajuda de vinho verde tinto e um pouquinho de vinagre, o qual irá servir para a calda.
Em Cerveira, os homens pescavam o sável e as mulheres encarregavam-se de o vender, indo muitas das vezes de porta em porta vendê-lo às postas. Como na maioria das vezes os compradores só queriam as postas maiores, elas ficavam com as partes mais fracas do sável que eram a cabeça, o rabo, as ovas e as postas pequenas. Assim surgiu o saboroso Debulho de Sável.
Debulho:Preparação
O sável deve ser bem escamado e limpo. Em seguida, corta-se a cabeça e o deguladouro (posta junta à cabeça). Tiram-se as ovas e aproveita-se todo o sangue possível, com a ajuda de vinho verde tinto e um pouquinho de vinagre, o qual irá servir para a calda.
Cortam-se também, o rabo e as postas mais pequenas.
Temperam-se estas partes com sal, salsa, louro, pimenta, e cobre-se com vinho verde tinto. Deixa-se marinar durante umas horas. Reserva-se para fazer o arroz.
As restantes postas são cortadas muito fininhas para que não se sintam as espinhas após a fritura, preferencialmete feita em banha.
Num tacho, pica-se uma cebola grande e deita-se um pouco de azeite, vai ao lume e logo que a cebola esteja estalada, deita-se o debulho e a respectiva calda.
Cozido o peixe, retira-se para um recipiente ao lado ao qual se retiram todas as espinhas (tarefa árdua, mas essencial). À calda inicial, junta-se a água necessária para cozer o arroz. Assim que esteja cozido, junta-se o debulho e rectificam-se os temperos.
Servir malandrinho.
Acompanha-se com as postinhas do sável frito.Cozido o peixe, retira-se para um recipiente ao lado ao qual se retiram todas as espinhas (tarefa árdua, mas essencial). À calda inicial, junta-se a água necessária para cozer o arroz. Assim que esteja cozido, junta-se o debulho e rectificam-se os temperos.
Servir malandrinho.
A gastronomia minhota é riquíssima, se tem dúvidas veja em Gastronomia outras receitas, e também mais aqui ou ainda aqui.
Se procura um restaurante de eleição leia este meu texto Panorama Melgaço.
Fernanda Ferreira
Se gostou deste texto, vote nele de 28 a 31 de Outubro. Aproveite para comentar. Quem sabe, será seleccionado para melhor comentário!
Minha querida amiga Ná,
ResponderEliminarvou sim comentar o teu texto e escusado será dizer que o faço com todo o gosto. Não ambiciono ser contemplada com o prémio de melhor comentário, até porque diga-se de passagem, a comentar não sou lá grande coisa.
Estou aqui por uma única e grande razão, conheço a qualidade dos teus textos e a excelente forma com que os fazes chegar até aos teus leitores. De fácil leitura, não perdem a beleza e o interesse e sempre nos trazem algo de novo.
Por tudo isto é claro que o meu voto vai para ti!
Beijinhos,
Ana Martins
Amiga Ná, apesar de viver numa zona onde o Sável também é rei não sou grande apreciadora, pelo menos da forma como ele é feito aqui mas reconheço que com arroaz era capaz de me atrever a provar...
ResponderEliminarBeijinhos e boa sorte!!
Ola Amiga!
ResponderEliminarNunca ouvi falar em Sável.
Amo peixe, seja ele cozido, frito ou assado.
Aqui no Sul temos deliciosos peixe.
Fiquei muito curiosa em conhecer um dia este prato e a oportunidade de degustar este saboroso peixe. Pelo visto é muito bom. Principalmente com este tempero e acompanhamento.
Espero um dia ter esta oportunidade.
Te espero no dia 24.10. para saborear a minha gostosa culinária, aqui so Sul. strudel com marreco recheado. Muito gosto. Venha conferi as receitas.
Com carinho
Sandra
Cara Fernanda,
ResponderEliminarNão estou a ser levado pela amizade, mas pelo apreço que este trabalho me merece.
A bacia do Rio Minho, no extremo norte de Portugal, tem ficado afastada dos meus circuitos familiares, profissionais e turísticos regulares e nada conheço do «debulho de sável». Mas esta pormenorizada descrição feita de forma muito apelativa por uma autora com capacidades já conhecidas, suscita-me duas reflexões:
- a primeira é sobre o seu amor à terra em que vive, que traduz, entre outras coisas, pela divulgação das suas maravilhas naturais, arqueológicas, históricas e gastronómicas;
- a segunda reflexão refere-se a mim, que tenho de calçar uns sapatinhos cómodos, pegar num bordão e pôr-me a caminho para saborear a boa gastronomia minhota.
Assim, com a qualidade deste eficiente marketing turístico e gastronómico, efectuado pela Fernanda se chamam os visitantes que têm andado distraídos. Vou rever as minhas prioridaes de passeios e de gastronomias!
Muitos parabéns à Fernanda Ferreira por esta dedicação muito bairrista e de muito nível.
Ah! Esquecia-me de que este comentário pode servir para a ajudar a obter um prémio. Certamente estou a prejudicá-la pela extensão. Se assim for, peço desculpa, mas a qualidade do trabalho merece rasgados elogios.
Abraço
João
João
Olá Fernanda!
ResponderEliminarConheço razoavelmente a gastronomia minhota,pois tenho 1 costela paterna de lá.Sável,creio nunca ter provado.Apesar de não ser apreciadora de Leite creme, o meu pai adora e esta foto no seu blog está apetitosa.Bacalhau é que já comia todos os dias :)
Jocas gordas
Lena
Este é um daqueles pratos que confirma o dito “na cozinha nada se perde, tudo se transforma”.
ResponderEliminarOutrora, era um prato muito generalizado nas cozinhas do litoral do Alto Minho.
Hoje, é digno de constar nos cardápios de eleição, sem dúvida um manjar supremo, único.
Para quem nunca provou, posso dizer que normalmente os adoradores de “sarrabulho, cabidela ou arroz de lampreia” também gostarão deste manjar.
Eu sou daqueles que já me satisfaço com o arroz, já que o dito sável dá mais trabalho a degustar.
Para os curiosos, venham ao Minho no fim do Inverno. Depois da lampreia segue-se o sável. Não se arrependerão.
Para beber. Este peixe aguenta com tudo desde que seja verde aqui da zona... qualquer alvarinho ou preferencialmente o tinto, já que entra na sua confecção.
A receita está muito bem apresentada.
Bom proveito.
Não sendo amante de peixe com muitas espinhas, caso do sável, posso confirmar que este prato em referência, cozinhado pela minha mãe, a autora do post, é simplesmente divinal.
ResponderEliminarSomos uma família que adora cozinhar, eu próprio já fui cozinheiro de profissão.
Diz o ditado "quem sai aos seus não degenera", bem verdade.
Pois bem, voltando ao que me trouxe, o arroz que é a parte da receita onde residem os pequenos segredos e que fazem com que o arroz seja uma delícia, está perfeitamente explicado, retirar todas as espinhas e depois de preferência arranjar um Sável fêmea e do Rio Minho, sabor inconfundível, textura mais rija, tudo isto faz a diferença.
A fritura do peixe em banha e as postas muito fininhas, ummmmmmmmmmmmmmmm, até eu adoro, eu que como já citei não sou grande fã de peixe.
Parabéns mãe por mais este trabalho fantástico que muito me orgulha.
Boa sorte!
Voltarei para votar.
Beijos mil.
Pedro Ferreira
Nunca comi sável. Nem sei se gosto, mas como tudo o que seja arroz de peixe eu gosto, provavelmente também gostarei deste prato.
ResponderEliminarUm abraço e boa sorte
Queridos amigos e não só...
ResponderEliminarCheguei agora aqui e já me emocionei.
Obrigada a todos os que já comentaram, amigos, colegas e familiares.
Começo pela amiga Elvira, acabadinha de comentar.
Querida, sei que gostaria, aposto que sim. Quando um dia de decidir vir ao Minho, e se vier na Primavera, eu preparo-lhe este prato e vai ver se gosta ou não.
Combinado???
Abraço carinhoso,
Ná
Foi com muita alegria que li os comentários do José (marido) e o Pedro (filho).
ResponderEliminarObrigada a ambos com um grande beijo.
Não me alongo mais, pois para todos os efeitos eles disseram tudo e principalmente provaram que estão sempre, sempre comigo.
Abração,
Ná
Amiga Helena,
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário, foi muito gentil da sua parte.
Se nunca provou sável, está daqui a pouco na altura de provar, vai ver que gosta.
Ainda bem que o seu pai gosta de leite creme, eu também.
Penso que não explorou todo esse link, Gastronomia, ele inclui Cabrito, Rojões, Cozido, Papas de Sarrabulho, Lampreia, etc.
Digamos que eu, no Sempre Jovens faço de embaixatriz do Minho, a nível gastronómico, paisagístico e cultural, tem portanto muitas mais opções.
No Rau, tem as minhas especialidades. Algumas criações minhas.
Beijinhos
Ná
:) Apesar de os meus comentários não contarem,achei por bem comentar todos os textos,pois eu li-os todos de verdade.E gostei de todos,pois cada um tem a sua particularidade e assim andei pelo País de lés-a-lés,ao abrigo da chuva ;)
ResponderEliminarPapas de Sarrabulho já ouvi falar,acho que nunca comi também.Lampreia nao me cheira,já me dizeram que ou se gosta mesmo ou se odeia.Sável é mais chamativo.Mas eu fico-me por um bom cozido que já não como há algum tempo,ainda petisco os rojões e as papas.E ainda me arrisco a experimentar o seu arroz de ovas com gambas,ai gambas...miam miam...
Em Viana,os meus primos pescam polvo.Antigamente,minha avó fazia algo com polvo e pão com azeite.Adoravaaaaaa!Bem,é hora de almoço,deixem-me ir ver o que consigo trincar ;)
Jocas gordas
Lena
Meu querido amigo João Soares,
ResponderEliminarQue me perdoem todos os outros comentadores até ao momento, mas este é o comentário que me levou às lágrimas.
Este senhor é o administardor do Sempre Jovens.
Para além de ser como bem se percebe, uma pessoa fabulosa, aqui está para apoiar uma das suas colaboradoras e logo desta forma tão bela.
Meu querido amigo, venha logo, o Minho é lindíssimo, tem uma gastronomia muito rica e diversa e sobretudo tem gente alegre, amigável e sempre muito generosa.
Não mereço, seguramente, tão rasgados elogios, mas agradeço-os do fundo do coração.
Beijo grande,
Ná
Queridas amigas Sandra e Dina,
ResponderEliminarSei que estaremos cá como concorrentes mas sempre amigas.
Apesar de ambas não conhecerem o prato, o que não me espanta, como digo no meu texto, ele é típico de V.P. de Âncora, Caminha e Cerveira.
A Dina conhece o peixinho, peixão, porque um sável deve ter pelo menos 3 a 4 kilos para pasar de Sabelha a Sável.
Agora a nossa amiga Sandra já se entende melhor que não conheça, mas sei que gostaria.
Estarei com todas as amigas e torcerei para que ganhe o melhor texto.
Sorte a ambas,
Beijinhos
Ná
Minha querida amiga Ana,
ResponderEliminarOs últimos são sempre os primeiros.
Tu és admirável!!! Ficaste até às 0,48 a pé para seres a primeira a comentar.
Eu não te mereço, amiga.
Obrigada do fundo do coração pelos teus rasgados elogios e um beijo muito grande,
Ná
Bem até fez água na boca, deve ser bem saboroso.
ResponderEliminarNunca comi.
Parabéns pelo texto.
Boa semana
Manuela
Obrigada amiga Manuela,
ResponderEliminarÉ realmente muito saboroso...se nunca provou não sabe o que perdeu.
Venha à semana gastronómica do Sável a Cerveira. Está sempre anunciada na Net.
Igualmente e boa sorte.
Fernanda
Amiga Fernanda,
ResponderEliminarvim atraz do cheiro da boa comida, e cheguei aqui à Aldeia da minha Vida, embora tenha o costerol um pouco alto, mas ainda dá provar um bocadinho de cada coisa.
Aqui por terras do Minho
broa e boa gastronomia
acompanhada de bom vinho
e da sua agradavel simpatia
vou ficar porque fui convidado
Um abraço, josé
Amigo José,
ResponderEliminarMuito obrigada. Fico muito feliz que tenha vindo e que se sinta atraído pelo cheiro da boa comida. Esqueça o colesterol, aqui também só pode comer visualmente, não há perigo algum.
Pena que não tenha escrito um dos seus maravilhosos e longos poemas.
Ainda pode fazê-lo, sabe que há um prémio para o melhor comentador???
Abraço,
Fernanda
Amiga Helena,
ResponderEliminarAcho muito simpático da sua parte que vá comentando. O ambiente fica mais animado.
A verdade é que realmente a lampreia é um daqueles pratos que ou se ama ou se odeia, sem dúvida.
O meu marido é fanático, eu como, mais nada.
Papas de Sarrabulho são uma delícia, experimente.
Se um dia vier ao Minho, venha à Casa da Anta, em Gondarém, especialmente na época da desfolhada. Lá comerá rojões com arroz de sarrabulho, e papas.
Arroz doce com música folclórica ao vivo durante o jantar, e depois pode participar numa desfolhada, onde quem encontrar uma espiga vermelha leva um beijo na boca e um parceiro que pode escolher, e há bailarico noite fora.
Bom, não??? é não é caro!!!
Beijos
Ná
Já anotei!Hum..Arroz doce,perdição...meu pai,novamente,ihihi,come à mesa e depois vai roubando colheradas às escondidas durante a tarde, à noite...Quando dou conta,já não há nada para mim.Malandro! De momento,tou de dieta.Esperemos pelo Natal :)
ResponderEliminarJocas gordas
Lena
Mais um prato que nos traz e que, mesmo sem o saborear, adivinhamos-lhe o gosto, pois traz o sabor da cultura minhota e do carinho com que foi preparado para nos apresentar.
ResponderEliminarE pelos pratos que nos tem oferecido em seu blog, Ná, fica a conclusão que come-se mesmo muito bem em sua aldeia...
Bjs.
Querida Dulce,
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua presença e sempre carinhoso comentário.
A verdade querida e doce amiga, é que se come bem na minha vila, mas melhor ainda na minha casa.
Todos os pratos que estão no meu Blog foram feitos lá em casa mesmo, por mim ou pelo José.
Já sabe que os dois na cozinha não dá, ahahahah!
Beijos
Ná
Fernanda
ResponderEliminarE eis como de uma necessidade nasceu um belo prato!
É bem verdade que a necessidade aguça o engenho!
Na culinária de todas as regiões do país isso está bem patente!
Deve ser de comer e chorar por mais!!!
Obrigada Fernanda por nos ter dado conhecimento desse prato minhoto!
A última vez que estive no Minho era época da lampreia e o meu marido comeu... eu não sou apreciadora.
Bjs
Alcinda
Pois é amiga Helena,
ResponderEliminarAqui ni Minho, arroz doce é sobremesa quase obrigatória.
Pena que eu não ligue nada, principalmmente de for branco, sem gema de ovo. Também só faço no Natal.
O seu pai deve ser um "lambareiro"...ainda bem, se não lhe faz mal, melhor para ele.
Beijos
Ná
Se eu mandasse, fechava já este blogue, tal como foi feito (não por mim) ao Jornal da Manuela Moura Guedes!
ResponderEliminarQuando nos falta milho para comprar um simples hamburger, quando tanta gente sofre de colesterol, é um crime abrir as portas a este assédio ao consumismo de coisas demasiado tentadoras e que nos dão imenso prazer - e o prazer é irmão do pecado - principalmente quando se trata do debulho de sável. Uma grande tentação que, felizmente, só nos arrasta para o pecado da gula na Primavera, mas que, mesmo assim, não deixa de ser pecado. Pecado original como o da Eva com a maçã!
Será bom que a Fernanda vá espiar tal pecado para o inferno embrulhada no diploma do seu prémio e nos deixe por cá sossegados a saborear o gostoso debulho de sável. Este, sim, é que não pode ser afastado porque, depois de tal descrição, não tem perdão e deve ser devidamente mastigado, saboreado e deglutido para nossa prazer.
E entretanto um beijo à autora e concorrente à sentença atrás proposta,
AJS
Amiga Alcinda,
ResponderEliminarJá estive no seu Blogue e deixei o meu agradecimento. Contudo vou fazer o que tenho feito com todos os concorrentes, dar aqui o meu apoio.
Muito obrigada pelo seu comentário.
Realmente assim é, a necessidade aguça o engenho.
O sável dantes abundava nos nosso Minho e noutros rios do país. Eu sou natural do Porto, Cerveira é só a minha terra adoptada e abençoada (por ser a terra natal do meu pai).
Lembro-me de haver muito sável também no Douro.
Nessa altura o sável podia ser vendido inteiro ou às postas. Agora só inteiro e não fica nada barato.
Este ano, excepcionalmente, houve muito aqui em Cerveira e o preço baixou.
Mas efectivamente, o que levou a que este arroz fosse inventado, foi a necessidade das peixeiras em aproveitar as partes menos nobres do peixe.
Quanto à lampreia, como já disse atrás noutro comentário, ou se ama ou de odeia.
Há pessoas que têm uma certa aversão ao peixe pela sua semelhança à cobra, e sente relutância em provar, o mesmo se passa com as enguias.
Boa sorte para si e muito obrigada.
Beijinho
Ná
Minha amiga, Fernanda, na intimidade, Ná!
ResponderEliminarEstou aqui, com muita alegria e satisfação para comentar sobre sua publicação:" Debulho de Sável"
Retornamos de Lisboa a pouco, três casais, fizemos refeições deliciosas e tomamos bons vinhos portugueses. Como se come muito bem!
Sem provar este prato típico, especial da região de Vila Nova de Cerveira, onde voce mora e não conhecer Sável, o peixe natural do Rio Minho, mas, sabedora dos dotes culinários da amiga, através do "Sempre Jovens" e da Casa do Ráu, afirmo que não publicaria a receita de uma iguaria que não tivesse a altura deste seleto evento.
Em se tratando de Ná, posso afirmar, ser esse prato o"Manjar dos Deuses", que nos deixa, só em pensar, desculpem a expressão, "lambendo os beiços e chupando os dedos!"
Parabens amiga, sucesso e boa sorte. Meu voto é seu!
Beijinhos,
Sua irmã do Brasil, Celle
Este tema é realmente para ficar doente.
ResponderEliminarTodas as regiões apresentam pratos que por mais simples ou mais sofisticados que sejam, nos deixam de água na boca.
Aqui por cima, onde não se produz arroz, vejam só alguns dos pratos mais apelativos:
-debulho de sável,arroz de tamboril(com ou sem gambas),arroz de marisco,arroz de polvo,arroz de tomate ou grelos ou feijão,arroz de lampreia,cabidela,sarrabulho. Acompahamento do cabrito à Monçanense (a célebre "foda à Monção")Tem a particularidade deste arroz ser feito com a calda de um cozido e depois o cabrito é assado numa grelha, por cima, deixando cair todo aquele molho no dito. Imaginem só.
Noutra altura falamos das batatas.
Bom apetite
Bem, eu confesso que nunca comi SAVEL e não sou mesmo nada fã de peixe de rio.
ResponderEliminarMas primeiro foi a imagem que me cativou, depois quando dei por mim e ao mesmo tempo que seguia a a preparação do prato comecei a salivar e mais adiante caí na tentação de ler o comentário de um tal "Pedro cozinheiro que virou cliente", bem ... nem digo mais nada ... acho que deve ser delicioso e já jantava eheheh
Parabéns pelo texto
jinhos
Caro anónimo AJS,
ResponderEliminarO seu comentário é no mínimo hilariante...fez-me rir imenso.Com que então não se pode pecar nem uma vez no ano???
Depois eu devia ir para o Inferno para o deixar deliciar-se sozinho com o meu Arroz de Debulho???
Admirável o seu sentido de humor:))))
Já agora vou dizer-lhe uma frase que uma amiga muito especial acabou de me dizer ao telefone.Os alimentos transformados em alimento/ refeições, com amor e carinho só podem fazer bem.
Depois eu amo o que cozinho e só como para viver, não vivo para comer.
Por exemplo este prato faço-o só uma vez no ano.
Agradeço-lhe imenso o comentário e este momento de boa disposição.
Beijinho
Ná
Ola,
ResponderEliminarGostei muito da proposta do seu blog pelo que eu entendi voce fala
bastante sobre sua terra e as blogagens tambem serao sobre "NOSSA
TERRA" estarei te acompanhando melhor e vou vir ver as receitas dos
participantes de outubro. Bjos
Querida amiga Celle!
ResponderEliminarManinha do coração,
Estou tão feliz por tê-la aqui comigo, muito obrigada querida por tudo, especialmente pela confiança e pelo carinho.
Com todos esses elogios fico até sem palavras.
Resta-me agradecer-lhe novamente e pedir-lhe que para o ano programe as suas férias mais para o Norte, assim terá oportunidade de provar mesmo os meus petiscos.
Beijos mil,
Ná
Verdade José,
ResponderEliminarQuantos pratos só com arroz, de comer e chorar por mais...
O arroz que acompanha o Cabrito à Monçanense tem efectivamente essa particularidade. O nome "feio" é mesmo verdadeiro e bem conhecido por aqui. Só tem a ver com a forma como deve ser temperado e tratado o cabrito na véspera de ser cozinhado.
Obrigada por mais este teu aparte tão importante.
Beijo
Ná
Amiga Pascoelita,
ResponderEliminarPeço desculpa pela correção, mas o sável é um peixe migrador, que deixa o mar para subir os rios só na época da reprodução.
Será que a minha descrição está assim tão bem feita que a faça salivar??? Isso é talvez o maior elogio que me fizeram.
O tal Pedro que já foi cozinheiro e que só come alguns tipos de peixe, preferencialmente sem espinhas, mas que adora este arroz é o meu filho, mas não é suspeito não, ele adora mesmo este prato.
Pena que não lhe possa oferecer uma prova, não é??? Isto de provar virtualmente não tem grande sabor.
Obrigada pelo seu comentário.
Beijinhos
Ná
Cara Raquel,
ResponderEliminarFaz muito bem em ver todas as receitas, elas são todas deliciosas.
Beijo
Ná
Ná.
ResponderEliminarFiquei encantada com seu texto.Ele me fez sentir água na boca.
Adoro peixes e já, já estou chegando aí para saboreá-lo(rs).
beijos
Querida Heli,
ResponderEliminarAinda bem que gostou...
Eu também adoro peixe, basta ver lá no Rau a quantidade de pratos que eu faço com peixe.
Venha sim saboreá-lo.
Beijos
Ná
Querida NÁ,
ResponderEliminarComo referiu este prato nasceu do aproveitamento dos "restos"! E que bom aproveitamento é ele que se tornou um manjar muito apreciado. A qualidade do "pitéu" é que o tornou conhecido e fez dele uma especialidade!
A NÁ como boa apreciadora conseguiu apresentar-nos este prato de uma forma tal que estamos todos à espera de o poder provar...
A descrição está tão bem pormenorizada que permite quase saboreá-lo só de a ler!
O seu Amor ao Minho é uma realidade que se sente em cada uma das suas palavras, no que é acompanhada felizmente pelos seus familiares. Como anteriormente já lhe tinha dito tem uma família admirável e que a acompanha em todas as suas acções. Ficámos agora a saber que o Pedro até nestas andanças da cozinha a acompanha e bem!
A sua Felicidade é merecida e muito por si vivida.
Parabéns
Senhor Luís,
ResponderEliminarParece que é um adorador da autora de Debulho de Sável, mas cuidado com os ídolos virtuais. Ela não existe, não passa de uma virtualidade. É apenas um Extra-Terrestre enviada pelas forças cósmicas da Natureza, para relembrar aos simples mortas, humanos distraídos, que na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, e que no aproveitar é que está o ganho.
E, dando aproveitamento aos «restos» como o senhor lhes chama, contribui também para reduzir a poluição ambiental, segundo o conceito de que é preciso Reduzir, Reutilizar, Reciclar, a fórmula dos três erres. E ela, na sua missão de ET, é uma defensora lutadora, com a força de um vulcão, que não perde momento para cumprir esta sua missão de ET. Onde encontraria o Luís um simples mortal com tal perseverança e sentido de missão?
A esta ET e aos seus mandantes pedimos que se mantenha entre nós durante muitos séculos, porque a sua missão não tem prazo limitado. E não será fácil encontrarem quem a substitua.
Desculpe o Sr Luís estas dicas de alguém a quem, olhando o mundo de um ponto alto, não escapam estas particularidades.
À ET os mais solenes cumprimentos e votos de que a sua missão seja muito profícua.
AJS
Querido amigo Luís,
ResponderEliminarObrigada pelo seu tão elogioso comentário.
É verdade sim que o prato nasceu do aproveitamento das partes menos apreciadas do peixe (embora eu adore ovas, principalmente de sável) tornando-se num pitéu que atrai à região anualmente, pela Primavera, milhares de visitantes que fazem prosperar não só todos os restaurantes como a própria vila.
Venha provar, eu já o convidei, mas fica aqui novamente e formalmente convidado a fazê-lo, será uma honra recebê-lo em minha casa.
Fico muito feliz por saber que fui capaz de transmitir a imagem que pretendia, levar a que quem lesse o meu texto tivesse literalmente vontade de saboreá-lo.
Efectivamente, sendo tripeira de gema, mas filha de pai Cerveirense, tenho este amor imenso pelo Minho e por esta minha terra agora adoptada.
Quanto ao apoio incondicional da família, é sem dúvida um facto que me é fundamental.
Felizmente estão comigo de corpo e alma e isso dá-me muita força e muita alegria.
Beijinhos,
Ná
Caríssimo AJS,
ResponderEliminarO seu comentário é no mínimo... muito original, Parabéns!!!
Virtual somos todos na blogosfera, mas ET???
A verdade é que na cozinha, como em todo o lado, devemos aproveitar tudo, não estragar, não desperdiçar...como diz a Olívia Palito, no Popeye é que vai o ganho:))))
Sabe que com um resto de arroz se fazem deliciosos bolinhos de arroz envoltos em ovo para que o arroz ligue e depois fritos???
Agora até parecia a famosa Filipa Vá com Deus :)))
Eu penso nisso tudo, e aqui no campo, nada se perde mesmo. Apesar de agora não ter animais de capoeira, o vizinho tem e os ditos apreciam todos os restos, todos mesmo.
Eu penso ainda, e seguramente muito mais, nos cinco milhões de crianças que morrem de FOME por ano: uma morte a cada cinco segundos...aqui sim dava jeito que eu fosse ET, talvez eu conseguisse matar a fome a pelo menos a alguns. Pensemos todos nisso a preferencialmente façamos algo para os ajudar.
Muito obrigada pelo seu comentário, pelos votos formulados e pela nota de boa disposição que mais uma vez nos trouxe a todos.
Abraço cordial,
Ná
Querida Amiga Ná,
ResponderEliminarFelicito-a pela peça com que se submete a este concurso, muito apoiada em links que evidenciam a sua publicidade da região através dos seus deliciosos pratos que, se não fosse de outra forma, seduziriam pela forma como os descreve com tanta perfeição e amor.
Mas felicito-a também pela forma muito positiva como reagiu às provocações desse anónimo que não sei com que intenção até usou iniciais que me dizem algo. Desse diálogo, a Ná saiu-se com muita elegância, aproveitando para mostrar mais um pouco das suas excelsas qualidades. Como admirador da ecologia, concordo com o anónimo e com a preocupação da Ná na Redução, Reutilização e Reciclagem das sobras: evita a poluição e dá utilização prática e útil às aparas, ao debulho, aos restos de arroz, etc.
Claro que não é ET, mas é tão original que nem parece deste mundo indolente e permissivo em que vivemos.
Beijos
João
Celle, novamente!
ResponderEliminarQuerida Ná!
Depois de atravessar o Atlântico durante 12 horas e ficar encantada com as belezas naturais, históricas, culturais, gastrômicas de Portugal,você amiga, de dotes culinários,acaba de publicar esta receita, tradicional e saborosa da sua região, embora trabalhoso...
Ensina o passo a passo da execução da iguaria e anexado,segue uma pequena aula de conhecimentos gerais. (época da pesca, estação do ano,origem na antiguidade procedência,o rio Minho,a região de Cerveira, etc).
Não tivesse deixado em Toledo meus parcos recursos,meus cents de euros, voltaria correndo saborear o seu "Debulhos de Sável," no dia do seu prêmio,e ao seu lado, aplaudindo, pessoalmente lhe abraçar!
Beijinhos,
Celle
Querido amigo João,
ResponderEliminarÉ mais uma vez, com uma emoção enorme, que lhe agradeço as palavras de incentivo e elogiosas que me dirige. Vindas de si são um autêntico bálsamo.
Quanto ao dito anónimo, acho que ambos temos uma ideia de quem tenha sido... foi muito interessante porque trouxe, seguramente, umas pinceladas coloridas e vivas a este concurso, aproveitando para dar umas achegas a outros aspectos que devem preocupar a humanidade e que se prendem com o tema.
Muitíssimo obrigada pela sua preciosa colaboração e muitos beijinhos da sua colaboradora do Sempre Jovens,
Ná
Minha querida Celle,
ResponderEliminarManinha brasileira e colega do Sempre Jovens.
Eu sei amiga que voltaria e que bom seria, mas não vamos deitar foguetes antes da festa, não esqueça que há aqui candidatas/os de altíssimo nível, com textos tão bons ou mesmo muito melhores do que o meu.
Eu só sou uma apaixonada pelas coisas boas do meu país, em especial da minha região. Dedicada a tudo que faço, ponho alma e coração em tudo... depois gosto de escrever.
Agora vamos ver nos dias de voto e depois veremos.
De qualquer maneira é muito bom participar, sentir o apoio dos /das amigas e de quem nos quer bem e aprecia o que fazemos.
Obrigada querida, beijos mil,
Ná
Vim até cá para te apoiar, mas vejo que estás muito bem nesse aspecto.
ResponderEliminarSou suspeito, sei, mas tu e o teu trabalho merecem, mesmo. Acredita em ti!
Aproveitei para ler melhor os teus textos nos links. Sabes que ando sempre a correr e não tinha lido tudo.
Parabéns mãe, se não ganhares, o que não acredito, representaste muito bem o teu Blogue colectivo, o Sempre Jovens, que bem se podem orgulhar de te ter como colaboradora.
Beijinhos e um abração,
Pedro Ferreira
Obrigada querido pelo apoio e todo o carinho que me dedicas.
ResponderEliminarO último aspecto que focaste é o mais importante, estou empolgada sim, se dissesse o contrário estaria a mentir, mas não espero ganhar. Sei que não envergonharei o Blogue que represento e tenho muita honra em participar... isso basta-me.
Um beijo doce.
Fernanda, estou aqui me deliciando com este prato que pelo que desvcreves e detalhas muito bem é de dar água na boca. Sou apaixonada por peixe, frutos do mar e como filha de portugueses aprecio uma boa culinária onde não pode faltar um bom tempero e principalmente o azeite. O sabor das partes que são utilizadas no DEbulho de Sável devem ser mais saborosas do que a propria posta inteira, e seguida do conjunto de temperos deve ficar divino. Colocarei na mimha lista de futuras viagens uma visita, quem sabe a Cerveira, para poder saborear este prato. Um grande beijo
ResponderEliminarAmiga Irene,
ResponderEliminarFico muito feliz, por te ver aqui ao meu lado, dando-me o teu precioso apoio.
A verdade é mesmo essa, que as ditas partes menos nobres do peixe, sobretudo as ovas, são a parte mais deliciosa do prato, por isso o arroz (sendo bem feito, como explico)ser o prato principal. Sável frito é muito mais banal, apesar deste peixe ter um sabor único, d e l i c i o s o.
Sem dúvida amiga, se gostas de peixe, de frutos do mar, de boa comida portuguesa, vem sim. Eu vivo lado a lado com a Galiza, com o Minho de permeio e muito perto da foz, aqui abunda o bom peixe e o marisco é deslumbrante de frescura e de sabor.
Beijos
Fernanda Ferreira /Ná
Hi Na,
ResponderEliminarI'm here to support you. I translate your article into Español, quite interesting. But I'm not good in cooking, haha ^ ^
Love.
Phoebe
Oh! my dear Phoebe!
ResponderEliminarThank you sooooooooo much (^o^)! You really made my day.
You are definitely on my best friends ever...
Coming all the way from Malaysia, having the text translated to Spanish, which you hardly or don't understand at all... just to support me. Do I deserve you???
Love you loads.
Kisses and cuddles.
Ná
Querida Ná
ResponderEliminarAinda combalida, mas melhorando,não queria deixar de vir até este maravilhoso concurso que promove o que há de bom no nosso país, mais propriamente neste caso, a gastronomia.
Sabe que no Oriente quem toma conta da cozinha são os/as mais velhos/as normalmente. Não é tradição, nem costume,é simplesmente pelo Conhecimento que a idade veio adquirindo. Então eles cozinham com elevado pensamento, ou seja,vão agradecendo desde o mar - neste caso, de onde saíu o peixe - depois a quem o pescou, quem o vendeu, quem o comprou, quem o cozinhou, e abençoam quem comer. Sem nunca esquecerem e agradecerem ao Creador tudo o que lhes dá.E escrevo isto, não por ser "filiada" em qualquer doutrina, como sabe, mas simplesmente porque a adoptei
Aqui, em Portugal e na maioria do mundo esta bonita e grata prática não existe, porque maioria pensa que:
o que lhes é necessário essencialmente, é a barriga cheia e ter dinheiro para se alimentarem. Esquecem-se que, de um momento para o outro, podem ficar na dependência de quem quer que seja, ou inclusive, passar fome - é o que mais se vai observando por esse Portugal fora!
Referi isto, porque o tema se presta, e porque também há poucas gentes da minha gente, que distribuem ou partilham o que têm, mesmo que pouco.
Quanto ao prato tipico que aqui nos apresenta - e sendo eu uma apreciadora de peixe, já que aboli há muito a carne e seus derivados - venho prestar a minha homenagem, por 2 razões, para já:
A 1ª porque a minha amiga é uma cozinheira de mão cheia - muito embora nunca tivesse apreciado os seus pratos - mas sinto o gosto com que os confecciona, pela dedicação, esmero, criatividade e amor, neles implícitos.
A 2ª, porque ama o local que escolheu para fixar residência e se dá inteira, nesse sentir! E a prova está, que muito poucos saberiam que por essas terras, o savel era um prato típico e como surgiu.
Penso ter-me alongado demasiado, ma eu não primo pela síntese.
Agradeço também, a este blog todas as iniciativas que prestam á comunidade bloguista - embora seja uma fauna muito especial - por conseguirem aglutinar tantos saberes e tantos costumes.
E não! Não estou a dar "graxa" para merecer melhor comentário.
É de coração! É de alma!
Para si, já sabe, entrego-lhe o meu coração, por tudo o que venho recebendo de si, e pretendi que ficasse aqui publicamente assinalado!
A Ná não nasceu no Oriente,mas o seu amor pelo que elabora, e a forma como se dá...está lá!
Sempre...
Mariz
Obrigada Mariz pelas suas palavras :) Ficamos gratas e babadas.
ResponderEliminarJocas gordas
Lena
Hi Na,
ResponderEliminarI found that I type something wrong, actually I translate to English, not Spanish. Haha ^^
Friends should support each other, I trust you.
Hugs.
Phoebe
Minha muito querida amiga Mariz,
ResponderEliminarO seu comentário levou-me às lágrimas.
Sei do esforço enorme que deve ter sido para si estar aqui a comentar, sabendo-a ainda doente e tão fragilizada. Oxalá recupere rapidamente, esse é neste momento o meu maior desejo.
Sobre esse maravilhoso costume oriental a Mariz já me tinha falado. Efectivamente, tudo o que nos relata é da máxima relevância, até porque devemos abençoar, cada vez mais o facto de termos alimentos, num Mundo onde a fome prolifera e mata milhões de seres humanos por dia.
Todo esse amor posto na confecção dos alimentos é fundamental sim, desde o momento da aquisição até o levar do prato à mesa passam-se momentos de puro prazer, de beleza, de conhecimentos adquiridos e principalmente de bênção. Que nunca nos falte o pão de cada dia.
É absolutamente verdade que adoro a terra do meu querido falecido pai, e onde sempre passei as minhas férias ,desde que me lembro de mim. Sei tudo sobre Vila Nova de Cerveira, porque apesar de ter nascido no Porto e lá vivido 40 anos, foi sempre aqui que fui mais feliz, aqui estão as minhas raízes mais fortes.
É como se sempre tivesse vivido aqui, daí que saiba "tudo" sobre esta maravilhosa vila, muitas vezes mais do que os que cá nasceram e cá sempre viveram. Isto sem pretensiosismo de qualquer espécie.
Oiço muito os meus tios e tias paternas, com 89 ano o mais velho, o tio João. Oiço-os sabiamente e assim se aprendem as coisas mais importantes. Vou bebendo informação da fonte mais pura.
Minha querida, eu só tenho recebido de si, só lhe dou o meu afecto, o meu amor e dedicação como ser humano, nada mais.
Julgo nunca ter comentado consigo sobre o fascínio que exerce sobre mim o Oriente, acho que deve ter razão.
Muitos beijinhos da sua amiga do coração,
Ná
Dear Phoebe,
ResponderEliminarI was almost certain that you couldn't read any Spanish...but ^_^ one never knows!!!
Thank you for trusting and supporting me.
You're lovable.
Huge Hug,
Ná
Celle disse:
ResponderEliminarolá Fernanda!
Maravilhoso sentir o carinho e o apoio de sua familia!
Há veracidade nos comentários do Pedro, do José, manifestados com a alma!
Isso é amor, amiga, e para um coração de mãe, esposa e amiga nada mais valioso!!!
À distancia, melhor se percebe isto. Sinta-se já vitoriosa, senão pelo prêmio que certamente acontecerá mas, pela certeza do amor e carinho dos seus entes queridos e amigos!!!
Seu maior prêmio...
Boa sorte, voto em voc~e!!!
Querida maninha Celle,
ResponderEliminarVocê está a estragar-me com mimos. Obrigada querida amiga e colega do Sempre Jovens.
Estou consciente do que refere, para mim este "concurso" tem muito valor pela possibilidade de divulgação dos muitos e diversos valores culturais do nosso País.
Ainda pela interacção entre concorrentes e Blogues. Se ganhar, naturalmente será uma grande honra, mas não essa a minha maior motivação, participar sim!
Obrigada querida amiga pelo seu apoio incondicional.
Beijos
Ná
Que coisas boas se encontram por aqui.
ResponderEliminarCaro amigo,
ResponderEliminarDezperado faz-me lembrar um tema que eu adoro dos Eagles, será que foi a essa a fonte de inspiração? mas o tema apesar de lindo é deprimente "Desperado, why don't you come to your senses?
Come down from your fences, open the gate
It may be raining, but there's a rainbow above you
You better let somebody love you, before it's too late"
Deixei prepositadamente a última quadra que é a que nos mostra que há sempre uma saída, o amor.
Mas este não é o tema, COMIDA é o tema, e aqui realmente come-se muito bem, pelo menos com os olhos e pelas descrições saliva-se (^_^) !
Obrigada pelo comentário.
Um abraço.
Fernanda Ferreira
Aqui estou novamente para te dar todo o meu apoio.
ResponderEliminarÉ com alguma vaidade que vejo que tens tanto apoio, fico muito feliz por ti.
Sei o que representa para ti este concurso, não pelo prémio que eventualmente até declinarás, mas pelo amor que tens pela gastronomia, pela honra que darás ao teu Blogue colectivo que aqui representas, e convenhamos que muito bem.
Finalmente porque és naturalmente dedicada a tudo em que te envolves e mais uma vez estás como peixe na água, Vinhos e Gastronomia são as tuas áreas de eleição.
Por tudo isto, mereces um bom resultado, espero que o consigas. Força! Comigo podes contar sempre.
Beijo
J.Ferreira
Obrigada! É muito bo saber que me apoias incondicionalmente.
ResponderEliminarTodo o apoio é pouco e naturalmente bem vindo.
Felizmente sinto-o e espero conseguir um bom resultado, embora sinta já que será uma luta renhida.
Efectivamente aconteceu, surgirem em sequência, dois dos temas onde estou mais à vontade, mas estou cá para mais!!! Contem comigo :))))
Quanto às verdadeiras razões para concorrer, elas são exactamente as que salientas, não acrescento nem mais um só ponto.
Espero poder contar não só contigo mas também com todos os que acharem que o meu texto tem o mérito necessário para merecer os votos (de 28 a 31).
Beijo
Fernanda (Ná)
Amiga Fernanda
ResponderEliminarÉ sempre uma delícia ler os seus artigos.
Bem haja.
Beijinho
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQuerida amiga Anabela Assis,
ResponderEliminarMuito obrigada pelo seu comentário.
É sempre uma delícia ver que os amigos, neste caso uma ex-colega de profisssão estar sempre presente para me apoiar.
Um beijo enorme,
Olá Mãe,
ResponderEliminarArranjei um minuto para te dizer que sei que amanhã começa a grande maratona.
Se eu te conheço bem, e sim, conheço...estás já em pulgas :)))))
Não te preocupes, eu, o Marcus e o Loika, pelo menos...vamos votar em ti, possivelmente já amanhã, mas não te preocupes, tu mereces ganhar!
Beijos e abraços do filho que te adora,
Pedro Ferreira
Dona Fernanda,
ResponderEliminarCom todo o respeito que me merece, por ter estado em sua casa hospedado num período de férias e saber com que amor cozinha, por ser a mãe do meu melhor amigo, por tudo o que sei de si como ser humano, pela sua alegria e coragem, por tudo, tudo mesmo...se o meu voto yem algum valor, ele será seu sem dúvidas.
Um beijjinho afectuoso,
Marcus
Olá Pedro, Marcus,
ResponderEliminarOs amigos inseparáveis.
Obrigada pelo vosso apoio, especialmente ao Marcus, que sabe sim como cozinhamos todos cá em casa, até o Pedro, mas foi muito querido em vir aqui dar-me o seu apoio.
Espero mesmo que se lembrem de votar :))))
Beijinhos especiais ao filhote e um abraço ao Marcus.
Ná
Olá D. Fernanda,
ResponderEliminarnão podia deixar de vir aqui comentar o seu post, e dizer-lhe que mais uma vez o meu voto irá para si, desejando que saia vencedora.
André Martins
Querida Ná.O prometido é devido e aqui venho,de coração entregar o meu simples mas fraterno comentário.O que aqui escreveste,"maravilhosa receita de sável" foi ao encontro de sabores e aromas da cozinha portuguesa que se encontra por tanto lado,somos um povo pequeno,mas de belas tradições e na mesa gira tudo em volta,nada melhor que um almoço em amigos ou familiares,para que a conversa não seja longa e boa.Não quero me candidatar e melhor comentário,´venho com amizade a uma amiga,embora por aqui veja outras que não quero monosprezar,mas tinha de aqui vir deixar o meu contributo a ti,mereces pelo carinho e alma boa e pela amizade para comigo.
ResponderEliminarFica bem e beijinho linda amiga. Lisa
Obrigada querido André Martins!
ResponderEliminarÉ com muita emoção que comento o teu pequeno texto mas onde se revela uma educação esmerada.
Só podes ser um "menino" de ouro.
Desculpa de te trato assim, mas eu própria tenho um filho com 30 anos que continua a ser o meu menino, e tal como tu também e de ouro.
Renovo os meus agradecimentos e os votos.
Beijinhos
Ná
Querida amiga Lisa,
ResponderEliminarEstou-te muito grata pelo gesto de carinho para com esta tua amiga.
É verdade que nada melhor do que nos sentarmos a uma mesa, com boa comida, e festejarmos a amizade.
Assim se solidificou a nossa, felizmente conseguimos transpor do virtual para o real a nossa amizade, que perdurará independentemente de tudo.
Obrigada.
Beijos
Ná
Celle disse:
ResponderEliminarAmiga, muito ansiosa???
Estamos do seu lado.
Estaremos torcendo, daremos nosso apoio votando no "Debulhos de sável".
Como faço para que meus amigos e familiares possam votar se algum deles não possuir um perfil selecionado?
meus comentários não processam da primeira vez, por isso comento como anônima e faço a jogada de me identificar,rsrsrs
Razão da pergunta.
Quero estar segura de que não errarão.Não podemos perder votos.Valem ouro!
Boa sorte maninha!!!
Celle
Olá Amiguinha Ná,
ResponderEliminarvim só dizer-te que assim que entrar o dia 28 cá estarei a votar em ti.
Ah, e li com muita vaidade o comentário do André e o teu, porque tu sabes que "QUEM MEUS FILHOS BEIJA, MINHA BOCA ADOÇA"
Hoje apetece-me deixar-te aqui em vez de beijinhos, beijoquinhas!
Ana Martins
Querida Celle,
ResponderEliminarEm Portugal são 7.54, acabei de votar :)
Estarei toda a manhã fora, tenho aulas, mas não estarei focalizada, vou tentar abstrair-me do concurso :)))
Já lhe mendei um e-mail a explicar tudo, espero ter sido clara, mas em caso de dúvida, não hesite em perguntar.
Beijos maninha,
Ná
Querida Ana e André,
ResponderEliminarEu é que agradeço, tens um filho lindo, mas também e já que estamos com os ditados "Quem sai aos seus não degenera".
Muito obrigada pelo vosso apoio.
Beijocas.
Ná
Amiga Fernanda
ResponderEliminarComo sabe, regressei há poucos dias...por isso só hoje venho dar a minha "sentença" :))
Sável, saudoso sável! Há muitos anos que o não como, e assim, em "debulho", nunca comi. Mas, pela descrição, deve ser pouco bom, imagino!!!
Quando eu era (mais) nova, ou seja, enquanto estudei e até me casar, vivi no Porto, e nessa altura comia-se muitas vezes sável lá em casa.
Agora, só quando vou ao Porto nos meses dele, penso que no inverno (não é?), o que raramente acontece, é que tenho esse prazer.
É assim, quem vive no clima mais quente, perde os bons petiscos (que não são poucos, pois no Norte come-se muito bem!)
Termino com parabéns pela receita - muito bem escrita - e desejando bom sucesso.
Beijinhos
Mariazita
Amiga Mariazita,
ResponderEliminarMuito obrigada, pelo fantástico comentário e deduzo que pelo voto.
Eu nasci e vivi no Porto 40 anos, sei muito bem que lá também se come muito e bom sável...mas debulho não. Aprendi a fazer aqui mesmo em Cerveira.
Beijinhos
Ná
um texto excelente, assim como uma receita pouco divulgada, parabéns.
ResponderEliminarO meu voto vai para si por a achar merecedora do mesmo.
Soube deste concurso pela minha amiga e vizinha Ana Martins do blog Ave sem asas.
Deixo um beijinho com votos de que saia vencedora.
Mónica Pires
À minha querida colega e amiga Ana Martins do Blogue Ave sem Asas, que recomendo vivamente, o meu agradecimento.
ResponderEliminarAgradeço também, obviamente, à Mónica Pires, pelo BOM GOSTO :))). A receita é um dos ex-libris de Vila Nova de Cerveira. Estou-lhe muito reconhecida.
Beijocas às duas.
Ná
Olá,
ResponderEliminarnão tenho nenhum blogue, mas soubedeste concurso pela Ana Martins.
GOSTEI DO TEXTO E VOTO EM SI NÃO PELA RECOMENDAÇÃO DA ANA MAS POR ACHAR QUE MERECE MESMO GANHAR.
A nossa gastronomia é muito rica e esta é uma receita à altura deste concurso.
Parabéns!
Alexandra Soares
Minha querida Amiga Fernanda,
ResponderEliminarA sua culinária é uma tortura para quem se preocupa com a dieta mas não resista a babar-se de tanto salivar com a deglutição virtual dos pratos que nos apresenta.
Hesitei no Cozido à portuguesa, mas para fugir ao colesterol de sabor tentador, decidi-me pelo
Cabrito Assado à Serra d’Arga. Que coisa!!! Eça diria «Belchior amigo! Deste cabrito nem em Paris». De lamber os beiços e chupar os dedos.
Afinal não nos mostra apenas o Debulho, mas também muita outra riqueza minhota tradicional.
Bom apetite e bom proveito.
Beijos
João Soares
Amigo Alexandre Soares,
ResponderEliminarPermita-me que o trate assim, os amigos dos meus amigos meus amigos são :)
Muito obrigada pelo comentário, por ter gostado do texto e ter votado em mim. Dê um beijinho à minha querida amiga Ana.
Um abraço,
Ná
Meu querido amigo João Soares,
ResponderEliminarCom este comentário arrisca-se a ganhar o prémio de melhor comentador...maravilhoso, como o próprio.
Sabe que qualquer das escolhas são boas, mas um cabritinho assado à Serra D'Arga é algo do outro Mundo, realmente de comer e chorar por mais.
É verdade que quem for aos links, tem variadíssimas opções e qual delas a melhor.Eu só escolhi a mais típica de todas, quase exclusiva de Cerveira...muito pouca gente sabe da existência do Debulho de Sável.
Muito obrigada e um enorme abraço da sua amiga para sempre,
Ná
Minha Boa Amiga,
ResponderEliminarVenho novamente comentar o seu belo Pitéu aproveitando o facto de ter vindo Votar. Enviei a amigos e amigas o comentário do João para que possam igualmente comentar e votar. Felicidades são os meus votos sinceros. Quando puder terei muito gosto em visitá-los e poder provar a sua maravilhosa cozinha!
Um forte abraço.
Luís
Querida Ná,
ResponderEliminarJá comi sável cortado muito fininho e frito. É uma delícia. Quanto ao arroz fiquei com curiosidade de o provar, deve ser mesmo um pitéu.
Deixo aqui o comentário e vou votar em si, não porque os outros concorrentes não mereçam também um voto, mas porque o seu texto está cuidadosamente escrito, a receita bem perceptível e se sente em cada palavra o amor com que participou neste concurso mostrando a gastronomia das terras minhotas. Parabéns e que ganhe o melhor. Verdadeiramente o mais importante é concorrer.
Um beijinho,
Maria Emília
Meu querido amigo Luís,
ResponderEliminarMuito grata pelo seu comentário e voto.
Já me prometeu que vinha, agora tem mesmo que vir, ficou aqui publicamente e oficialmente a promessa.
Espero que a cumpra.
Beijinhos,
Ná
Querida Maria Emília,
ResponderEliminarQuem gosta de sável só pode adorar este arroz, feito como descrito. Tudo tem os seus segredos, eu realmente não deixei nada por revelar.
Muito grata pelo elogioso comentário e por ter apostado em mim.
Beijinhos
Ná
Bem eu dispenso comentários, o unico que não dispenso é quando sou convidado para provar essa delicia????
ResponderEliminarcumprimentos
Luis Ribeiro
Querida amiga:
ResponderEliminarPermita-me tratá-la assim por me falar de um prato que adivinho delicioso e por ser amiga de um amigo comum, o João Soares.
Com esta receita veio lembrar-nos como a imaginação dos necessitados levou tantas vezes a pratos de gosto requintado, a fim de serem aproveitadas as partes menos prezadas de peixes e criação.
Bem sei que aqui também entra a parte meã do sável – tão bom frito! – mas a sua primazia é disputado pelo debulho com arroz.
Vou dar-lhe o meu voto.
Pedro Faria
Querida amiga,
ResponderEliminarpassei por cá para ver como vai a votação, verifiquei com agrado que o teu texto está muito bem posicionado.
Isto só prova que maior parte das opiniões são unânimes.
Li o comentário da nossa amiga Maria Emília e concordo com ela. O mais importante é participar.
Se bem que o teu texto se destaca dos outros pelo amor e dedicação que consegues colocar no que escreves, sente-se que o fazes de corpo e alma. E olha que eu li os outros textos e há deles muito bons.
Beijinhos e sempre a torcer por ti!
Ana Martins
Meu caro Luís Ribeiro,
ResponderEliminarNão creio que nos conheçamos, mas de for o caso, sinta-se convidado. Tem que ser na época, Primavera, logo depois da lampreia, como deve saber.
Cumprimentos
Fernanda
Meu caro amigo Pedro Faria,
ResponderEliminarPode e deve tratar-me assim mesmo, os amigos do meu querido amigo João Soares são também meus amigos do coração.
Podíamos ficar aqui ,um tempo infinito, a falar sobre pratos deliciosos que nasceram desta forma, por exemplo estou-me a lembrar das tripas à moda do Porto, dos pezinhos de coentrada, eu sei lá… há um sem fim deles.
Aqui no Minho, não sei se ainda se faz noutras regiões, prepara-se em algumas casas apenas, o bucho de porco recheado.
Como vê tudo se aproveita, e com alguma imaginação e muita arte e amor chega-se a verdadeiras delícias.
Muito obrigada pelo belíssimo comentário e pelo voto.
Beijinho
Ná
Querida Ana,
ResponderEliminarTambém não posso negar que estou satisfeita com a votação hoje, mas tudo ainda pode acontecer...
Como salientas e muito bem, há aqui textos muitíssimo bons.
Agradeço-te o facto de elogiares a forma como escrevo e naturalmente que sou a primeira a concordar que o mais importante é participar.
Que ganhe o melhor...
Beijos
Ná
Amiga Fernanda
ResponderEliminarEste texto é de fazer água na boca. E muito bom para aprender, mais ainda para uma pessoa muito pouca dotada para a culinária.
A nossa gastronomia minhota é de facto muito rica.
Volto mais tarde para ler os outros textos e votar.
E este já é o 96º cometário????? Isto está muito concorrido, parabéns!
Beijos e boa sorte
Fernanda,
ResponderEliminarDeliciosa receita, preparada de forma especial, com o mesmo amor, carinho e atenção que tem nos seus trabalhos, nos seus comentários amigos e atenciosos. Boa sorte! Felicidades! ney.
Amiga Manuela,
ResponderEliminarÉ com enorme felicidade que constato que gostou do texto e da receita.
Volte sim, para votar em mim:))))))))))))
Obrigada pelos votos.
Beijinho
Ná
Caro amigo Ney e toda a equipa do Chega Junto.
ResponderEliminarMuito brigada pelas palavras carinhosas e gentis, pelo seu voto e especialente por sabê-lo presente.
Espero o resto do "team" :)))
Um abração,
Ná
Querida e muito amiga Ná:
ResponderEliminarGrata pela dedicação e amizade, sempre bem presente nos comentários que me deixa; são bálsamo vindo do céu!
Aproveito para agradecer neste seu espaço - já que não me restam outras alternativas - á Helena pelas suas "beijocas gordas"...e dizer que espero engrossem, mas nunca rebentem! - assim vamos podendo encher-nos delas.
E agora sim....
Uffff! Eu nunca mas chegava cá abaixo, para comentar! Foi um treino intensivo, para quem está a recuperar a saúde; digo-lhe que estou a suar de tanto esforço!
Mas Ná!!...eu estou atónita, com tanto comentário e tanto voto também! - Já coloquei o meu na "caixinha das surpresas", embora não seja tanta a
surpresa sobre este belíssimo e saborosíssimo post, atendendo a que essas mãos para o confeccionar, estão impregnadas do "saber como se faz", pelo gosto, vontade, atenção, dedicação enfim.... amor, por tudo o que toca - e eu acrescentaria ainda: pelo que diz, e sente!
Este debulho por isso mesmo, está bem "debulhado", por "caracterizado"!
Parabéns querida Ná! Porém, não deixe que as emoções tomem conta de si; porque tão depressa elas nos acolhem...como nos derrubam, sem "dó nem piedade". Embora eu saiba que só assim....é que se "CRESCE!!"
Aproveito ainda este momento, para homenagear todos os outros concorrentes - através da sua pessoa.
Para si querida amiga, deponho-lhe o sol nas mãos para que Brilhe e difunda essa Luz tão necessária.
Sempre...
Ternamente....
Mariz
Ná querida:
ResponderEliminarDe referir que meu comentário foi o nº 100!
E esta hein?
Beijinhos para si, e retribuo para a Helena porque já li o comentário que me deixou. E informá-la que estou perto do mar sim a poucos metros, mas por enquanto custa-me fazer passeios....
O físico ainda não se regenerou completamente, por isso estou mais em repouso
Ná...veja bem...100 é já muito comentário!
Penso que este prémio já ninguém lhe o tira!
Um beijo meu ao pôr do sol; aqui é magnífico porque o vejo até desaparecer na linha do horizonte....sem fim! - como nós!
Sempre....
Mariz
Ná,
ResponderEliminarDesculpa vir estragar a contagem certa da centena de comentários mas, gosto de capicuas. Sou, assim, a 101. Acho que vou jogar no Euromilhões (rsrsrs).
De quaquer modo, mesmo não ganhando, acho que já tive muita sorte por ler este texto e ficar a conhecer um prato tão característico dessa região do país, o nosso lindo Minho, tão rica em petiscos com enchidos mas que, acima de tudo faz pratos de peixe únicos não só este debulho de sável como a cabidela de lampreia que, para mim, são autênticos manjares dos Deuses.
E depois temos uma anfitriã que é do melhor a escrever, a cozinhar, a degustar e por fim a ensinar-nos o caminho para os locais recomendáveis para comer os pratos que tão bem nos aconselha.
Et voilá!!!
Comentei o que li, a foto maravilhosa e bem sugestiva que vi e só não comi porque... bem, tu sabes, "ainda" não se pode comer pela internet. Creio, no entanto, poder vir a fazê-lo dentro em breve, tal é o avanço tecnológico que se avizinha.
Parabéns pelo artigo e pela votação que está de arrasar.
Beijossssss
Que surpresa agradável foi esta de descobrir uma receita, usando-se um peixe saborosissímo que não como há muito mas que as minhas papilas gustativas ainda guardam a recordação de um sabor único. Confesso que, brevemente, vou seguir a receita da Fernanda Ferreira, passo a passo, na empenhada tentativa de me sentar à mesa com um grupo de amigos e saborear este irresistível Debulho de Sável(embora a altura do ano não seja a mais indicada. Vou pesquisar).
ResponderEliminarSó pode ser irresistível já que a perita na arte nobre da culinária é mesmo uma expert.Como não como carne, tudo o que é peixe é bem-vindo mas, sável é sável! Além disso, a valiosidade dos seus ácidos gordos garantem sabor principesco e uma ajuda preciosa ao coração que precisa e agradece a ingestão dos Omega 3. Acreditam que estou com água na boca? Só de pensar, sinto o cheiro.
Quero que ganhe. Votei, creio que o fiz de forma acertada. Parabéns.
Minha querida e muito amiga Mariz,
ResponderEliminarEstava ansiosa para ver surgir o centésimo comentário... e eis que ele surge pela sua mão, com as suas sempre belíssimas palavras, trazendo elogios, especialmente para mim, mas para todos.
Só a Mariz. Obrigada amiga :)
Fiquei particularmente feliz por sentir que está melhor, está implícito no seu texto, apesar do esforço que fez em descer até ao 99º.comentário.
Não querida, eu não me deslumbro, eu sei quem sou, exactamente...e sei que tenho muito caminho a percorrer até ser um Ser melhor.
Agradeço-lhe profundamente todas as suas palavras, obviamente o voto e envio-lhe muitoooooooooos beijinhos (as Jocas são da amiga Helena) e um abraço muito apertado e muito terno com votos de rápida recuperação.
A sua amiga sempre,
Ná
Querida amiga Tite,
ResponderEliminarQue bom que vieste dar-me o teu apoio...fico tão feliz. Essa tua alegria é contagiante...
Só não sei se entendi bem, também tens um texto a concurso??? ou é só a Dina???
Olha querida, quando for altura do Sável, Primavera eu aviso-te e estás convidada, eu faço-te um Debulho de Sável como nunca comerás na vida. Combinado???
Beijos linda,
Ná
Minha muito querida amiga Elvira Bento,
ResponderEliminarEstou felicíssima que tenha chegado até a este magnífico Blogue, onde os temas propostos a concurso se prendem sempre com a cultura e as tradições do nosso país.
Sendo este mês um tema que tanto me diz, resolvi trazer um prato tão especial quanto raro.
Toda a gente sabe o que é Sável e com certeza já provou, mas este Debulho de Sável é mesmo qualquer coisa de divinal.
Tem que ser feito com muito amor mesmo, seguir religiosamente os passos indicados, retirar todas as espinhas do peixe que entra na confecção do arroz, senão é um horror (esta é a parte mais complicada, mas compensa).
Minha querida, a época do Sável é logo a seguir à da lampreia, Março, Primavera. Experimente sim, adorará.
Fez uma coisa fabulosa que a mim me escapou, salientar os benefícios da ingestão deste peixe tão rico em Ómega 3, tão saudável.
Muito agradecida por tudo, acredite que me fez muito feliz.
Beijinhos
Ná
Olá viva, venho felicitá-la pelo excelente espaço que edita. Uma verdadeira referencia para os amantes da boa gastronomia.
ResponderEliminarOlá António, viva!
ResponderEliminarDeduzo que esteja a falar do Blogue Sempre Jovens, ou Na Casa do Rau, porque este, o famoso Aldeia da Minha Vida é que edita este espaço magistralmente.
Em todo o caso, agradeço vivamente as suas palavras e espero "vê-lo" mais vezes, já que aprecia a boa gastronomia nos Blogues referenciados.
Um abraço e bom fim de semana,
Fernanda Ferreira
Não te venho dar os parabéns anticipados por uma vitória que está no horizonte.
ResponderEliminarEstou aqui para te dizer que, quem cultiva os valores do trabalho, por todas as causas em que se envolve e as amizades com o teu fervor, merece seguramente esta proeza, esta honra.
Tenho muito orgulho em ti.
Beijo
J.Ferreira
Isto é que é uma surpresa em duas, que alegria -:)))
ResponderEliminarPrimeiro vais à frente destacadíssima, parabéns mãe, tu mereces, sem dúvida alguma.
Depois o pai acabou de comentar, parece que foi combinado, se fosse não resultaria-:)))
Como vês cá estamos, sempre contigo.
Votei ontem, do Club do Marcus, foram quatro votos daqui da Suiça.
Beijos e um abração enorme.
Pedro Ferreira
Eu não acredito ^_^ ...
ResponderEliminarPedro, José, Obrigada!!! Eu fico sem palavras, a emoção está a condicionar-me. Eu não vos mereço!!!
Quantas emoções boas em simultâneo...só não entendo porque sinto este nó na garganta e as lágrimas teimam em rolar no meu rosto...
A alegria é enorme, sem dúvida.
Muito obrigada pelo apoio incondicional de ambos, que seria de mim sem vocês :))
Abração aos dois.
Ná
Bem...minha querida....
ResponderEliminarDepois destes 2 mais queridos comentarem, que me antecederam...o que é que se poderá dizer mais????
Que valeu esforço, que vale a honra, o empenho, que valerá sempre o Amor!
Não quero quebrar o encanto do momento que é só seu, nem vim enxugar as lágrimas de alegria e comoção - mesmo que desta feita as emoçoes possam estar ao rubro - é sempre salutar, ler o que se escreve e sentir no coração...esse "motor de busca" - nome que lhe atribui - que não pára nunca, de nos surpreender; e se ele opera maravilhas!!!
Portanto querida Ná, fiz questão de vir até aqui neste último dia, pois neste caso como noutros...É SEMPRE O PRIMEIRO!
Deixo a minha PAX...
- para si, minha amiga do lado esquerdo do peito - neste momento bato levemente nesse local e sorrio
- ás duas "jocas gordas" também!
- a todos os/as concorrentes aglutinados/as nas vossas pessoas, igualmente.
E...
- a todos quantos uma vez mais comentaram este desafio, que não apenas no espaço da minha amiga Ná!
Fiquem com a Luz que vos evolve.
Sempre...
Mariz
Querida Amiga Ná,
ResponderEliminarFoi-me sugerido que viesse aqui manifestar-lhe o apreço dos autores do Sempre Jovens, pela sua acção muito meritória de trazer aqui o nome do blogue. Satisfaço esse desejo das minhas gentes, isto é de companheiros e companheiras, com muito gosto por ver o sucesso que está a ter com tantos comentários! O júri decidirá quem será o vencedor, mas esta sua posição, só por si, é maravilhosa, pelo que a felicito. Dou-lhe os parabéns pelo bairrismo, pela força com que publicita a riqueza culinária, e não só, da sua região. O Minho devia levantar-lhe uma estátua, em cada Distrito, para não dizer em cada conselho!!!
Desejo que seja muito feliz com o desfecho deste concurso.
Beijos
João
errata:
ResponderEliminar..."que vos ENVOLVE"! - e não evolve
Minha muito querida Mariz,
ResponderEliminarÉ com uma felicidade indescritível que a sinto junto de mim neste momento, sobretudo tendo em conta do seu estado.
Estive umas horas impedida de aceder ao Blogue, não sei o que se passou, mas isso também me proporcionou o tempo de recuperar as energias e sobretudo das emoções mais fortes.
Sabe que o meu coraçãozinho é grande... mas frágil, e tanto ri de contentamento como chora também de alegria. É normal que assim seja... no fundo a vida é feita destas emoções, pobre daquele que não as sentem.
Obrigada minha querida, por me deixar esta mensagem tão especial e carinhosa.
Ainda por se ter lembrado de todos, desde os promotores até aos restantes concorrentes e comentadores.
Bem-haja também por isso.
Sempre no meu coração, muitos beijinhos da sua amiga,
Ná
Meu querido amigo João Soares,
ResponderEliminarÉ uma honra enorme ter trazido o nome do Sempre Jovens ao Aldeia da Minha Vida, e muito principalmente sentir, que de alguma forma, contribui para honrar o seu nome com a minha simples contribuição.
É com emoção, que agradeço o seu gesto, em nomes de todos os colegas / colaboradores.
Meu bom amigo, o Minho nada me deve, pelo contrário, eu devo-lhe muito mais. As minhas raízes estão aqui… e aqui reaprendi a viver com simplicidade, a amar a terra onde vivo, as suas tradições e cultura.
Muitos beijinhos
Fernanda Ferreira (Ná)
Querida amiga Ná,
ResponderEliminaro concurso acabou as votações estão fechadas e já temos vencedora, por isso aqui estou para te dizer com todo o carinho: PARABÉNS!
Beijinhos,
Ana Martins