quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Os Santos Generais

INTRODUÇÃO
"Os Gates Ocidentais são uma cordilheira no oeste da península Indiana. Estendem-se ao longo dos limites ocidentais do planalto do Decão e o separam de uma planície costeira estreita que é banhada pelo mar Arábico. A cordilheira, cujo extremo norte localiza-se ao sul do rio Tapti, próximo à divisa entre o Guzerate e Maharashtra, estende-se por cerca de 1 600 km e percorre os estados de Maharashtra, Goa, Karnataka, Tâmil Nadu e Kerala, até atingir o cabo Comorim, extremo meridional da península. A altitude média é de cerca de 900 m.


Sua composição inclui basalto, laterita e calcário. A cordilheira data da Era Cenozóica. Seu ponto culminante é o Ana Mudi, no estado de Kerala, com 2 695 m."


OS SANTOS GENERAIS!

Em 1770, os maratas indianos da cordilheira dos Gates resolveram descer e fazer saques nas proximidades de Goa. Revoltado, o vice-rei D. João José de Melo organizou 200 homens escolhidos a dedo e 2 generais intrépidos: S. Francisco Xavier, das Índias, e Sto António, de Lisboa! O tenente-coronel Manuel Pessinga Tinoco teve ordens, expressas e formais, de observar e cumprir, à risca, as ordens dadas pelos generais!

Marchava o destacamento em som de guerra, quando viram o inimigo. Mal o inimigo disparou, dispararam os portugueses a fugir! Mais depressa correu a notícia da fuga!

Quando no dia seguinte o tenente-coronel Tinoco chegou a Goa, foi preso e levado a julgamento militar. O julgamento foi fantástico!

Averiguado, sem ponta de dúvida, que os 2 generais, seus superiores, não tinham dado quaisquer ordens, ou instruções, e assim se ver que estes tinham fugido, o Tribunal considerou legitimada a fuga de Tinoco, absolvendo-o por completo!

Não consta que os santos fossem levados a tribunal.

Escrito por: Henrique Antunes Ferreira, do blogue A minha travessa do Ferreira


Já sabem! Cada comentario vale 3 pontos!

No final do mês os três primeiros que coleccionarem mais pontos terão como prémio: um livro "Aldeias Históricas de Portugal-Guia Turístico".

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A SERRA DO CARAÇA (2ª parte)


            Pousada, museu e santuário.

Eu já fui a essa serra várias vezes, desde menina. É um lugar de muita paz e harmonia. Lá podemos encontrar a natureza preservada nos seus rios de águas claras, cachoeiras, matas e diversos animais silvestres, como os lobos-guará que todas as noites chegam até o pátio para alimentarem-se pelas mãos de um padre.

No Caraça também tropeçamos em história. Obras de mestre Ataíde, do século XVIII-XIX, livros centenários, mobiliário antigo, construções de pedra no melhor estilo português.
Podemos visitar a horta e o pomar, de onde saem os alimentos que nas mãos de fadas das antigas cozinheiras do velho restaurante transformam-se em manjares!


Uma curiosidade elegantíssima, que não posso deixar de relatar! A pedra onde o imperador D. Pedro II escorregou, quando esteve visitando a serra. Virou atração turística !!!


Por tudo isso e muito mais, é que considero a Serra do Caraça um dos lugares mais bonitos que conheço. E lhes digo que vale a pena visitar!


Escrito por: Anabela Jardim, do blogue Anabela Jardim
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

A SERRA DO CARAÇA - Cidade de Santa Bárbara, Minas Gerais, Brasil.

Vista geral da serra e suas construções.foto copiada de http://www.descubraminas.com/

Nasci e vivo na terra das alterosas, como é conhecido aqui no Brasil o estado de Minas Gerais, pela presença marcante de suas serras. Serra da Mantiqueira ao sul e Serra do Espinhaço ao centro-norte, em cada lugar um nome diferente para partes distintas dessas espinhas dorsais.


A serra sobre a qual irei aqui relatar é do conjunto Espinhaço, e fica na parte central do estado, região ocupada desde o século XVIII em função da exploração dos minerais preciosos.

Seu nome é Serra do Caraça. Essa denominação se dá porque em seu ponto mais elevado as ondulações visualizadas ao longe, possuem o aspecto de um rosto.

                                                           O Caraça, no alto da serra.

O primeiro habitante dito civilizado do lugar, foi um refugiado português de nome Carlos Mendonça Távora, que no Brasil adotou o nome de Irmão Lourenço de Nossa Senhora, pela Ordem Terceira de São Francisco, e ali fundou uma capela em devoção a N. S. Mãe dos Homens, anexada a um seminário. Hoje funcionando como santuário e hotel.

Amanhã segue-se a segunda parte desta participação. Até lá!

Escrito por: Anabela Jardim, do blogue Anabela Jardim


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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Hoje é dia...

imagem retirada da internet

...Mundial do Turismo.

Desfrute bem do dia...
... e tenha um bom olho de turista!

domingo, 26 de setembro de 2010

A LENDA DA SERRA DA MANTIQUEIRA

"Conta a lenda que, em tempos idos, uma formosa índia da tribo Tupy apaixonou-se perdidamente pelo Sol, e passava os dias a banhar-se na sua luz.


O Sol, o Guerreiro do Cocar de Fogo, tambem enamorado da bela índia, passava dias e noites no céu para ficar perto da sua amada, não deixando que a paz da noite serenasse a Terra.

Os pastos se incendiavam, a capoeira secava e ferviam os lamaçais.

A Lua, com ciúme da mulher que roubou-lhe a atenção do Sol, foi queixar-se a Tupã, e este ergueu um enorme paredão para esconder do Sol sua enamorada.

A índia, impedida de ver seu amado, verteu rios de lágrimas, torrentes de água. A montanha foi chamada de MANTIQUEIRA (A-man-ti-kir) que quer dizer Serra que Chora, devido à grande quantidade de nascentes que brotam em suas encostas.

Essas nascentes são as lágrimas da bela índia de que ninguem lembra o nome..." Mas eu, até hoje lembro a primeira vez que por essa Serra andei, menina ainda, fascinada com tanto verde, e "comendo" poeira na estrada de terra.

Incontáveis viagens fiz pela “Serra que Chora” ao longo da minha vida, mas é sempre um deslumbramento respirar seu ar tão puro e olhar sua verde paisagem.

A Serra da Mantiqueira é uma cadeia montanhosa que se estende por 3 estados do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Possui aproximadamente 500 kilometros de extensão e sua altitude chega quase aos 3.000 metros.
 
Escrito por Flora Maria do blogue Flora da Serra: Raizes da Mantiqueira
 
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Já fui à Serra...(segunda parte)

Prestes a rebentar de curiosidade e ainda não totalmente refeitos da euforia da nossa proeza, penetrámos numa das cavernas que logo nos aprestamos a explorar minuciosamente, e cada um por sua conta entreteve-se a dar largas à imaginação. Eu, claro, não conseguia deixar de sonhar que por ali escondido, algures, poderia estar um tesouro, ouro, estatuetas, potes, ou mesmo um terrível segredo antigo… Tanta coisa que a minha pródiga e fértil imaginação se encarregava de aventar! E, quando desejamos uma coisa com muita intensidade, ela acontece…


Subitamente um de nós soltou uma exclamação. Um dos rapazes, afoito, havia enfiado uma das mãos num escuro buraco, mas quando a retirou esta empunhava um pequeno objecto. Surpreendidos e expectantes fitámos a palma aberta, na qual jazia uma pequena caixa de plástico, daquelas de ourivesaria, vulgarmente utilizadas na embalagem dos fios de ouro, anéis, etc. Dentro da dita caixa encontrava-se uma mensagem, um rapaz, provavelmente adolescente, rabiscara em trémulas letras o seu amor por uma jovem, de quem anotara ali mesmo, na inesperada missiva, o nome e a respectiva morada, fazendo apelo para quem encontrasse a caixa, que a fizesse chegar às mãos da sua Dulcineia. Enleados e comovidos com tão assolapada paixão, logo ali prometemos, muito convictos, de que haveríamos de dar seguimento à coisa. Depois do nosso achado esmoreceu-nos o entusiasmo pelas explorações, pelo que decidimos iniciar a descida da costa, tarefa que não nos ofereceu dificuldades por aí além, para baixo todos os santos ajudam. Mas antes ainda tivemos de fazer a nossa maldadezinha, é da praxe, já que a nossa aventura carecia de mais emoções, por isso demos em lançar lá do alto uns grandes pedregulhos, que desamparados desembolavam encosta abaixo, e que para nosso grande descontentamento, terminavam abruptamente a desalmada corrida sustidos nos troncos das oliveiras, e foi nesse momento que me ocorreu à ideia, que afinal os antigos não eram assim tão parvos, pois as oliveiras não haviam sido plantadas ali para fornecer azeitona, como já antes havia julgado, mas sim para amparar a queda de pedras e evitar que estas se depositassem no fértil vale.

Escusado será dizer que a missão que nos fora incumbida pelo desconhecido e fervoroso amante teve um desfecho inglório. Embrenhados já noutras brincadeiras bem depressa nos esquecemos da caixinha encantada. Para dizer a verdade, nem sequer sei o fim que levou. Mas não posso deixar de pensar que o destino daqueles dois jovens poderia ter sido diferente, se não tivesse havido o inconveniente da localidade de residência da jovem distar da nossa cerca de 5 km, ou se algum de nós enviasse a mensagem pelo correio… Tão simples quanto isso … Mas nem tudo foi em vão! Esta história de amor permanece viva na minha memória, facto que me faz pensar o quanto os nossos actos podem ter reflexo nas outras pessoas, até mesmo nas desconhecidas!


Escrito por Milu, do blogue Miluzinha
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Já fui à Serra…(primeira parte)

Imagem retirada da Internet

Da Arrábida, à Serra do Buçaco e à nobilíssima Serra da Estrela. Destas majestosas serras guardo recordações que ao longo do tempo foram perdendo alguma da sua nitidez, ainda assim permanecem suficientemente vivazes nos recônditos da minha memória, para delas me ser possível extrair assunto capaz de reverter numa singular e curiosa história. Mas faço questão de não ir por aí… Muito ao meu jeito, e para não trair o meu já reconhecido estilo, antes optei por trilhar um outro caminho e mais uma vez empreender uma viagem ao passado para nele rebuscar uma história, que apesar de velha e poeirenta, não deixa mesmo assim, de representar com denodo e excelência o espírito da presente blogagem.

Era eu uma menina ladina, na irrequieta idade dos joelhos esfolados, quando num belo dia, inspirados pela série televisiva “Os Pequenos Vagabundos”, eu e um grupo de amigos, na busca de aventura e descoberta, decidimos subir a extremidade nordeste do planalto de Santo António, mais precisamente da designada "Costa de Mira", que faz parte do PNSAC (Parque Natural das Serras D’Aire e Candeeiros), na mira de explorarmos as três misteriosas cavernas que adornam os píncaros de tal lugar.

Quando na nossa inexperiência deliberamos intentar tal gesta, esta afigurou-se-nos fácil, mas uma vez encetada a empresa, não havíamos ainda calcorreado meio percurso e já as antes tão felizes expectativas eram goradas, pois depressa nos apercebemos de que os nossos erráticos cálculos, a pedir palmatória, nos iriam valer um verdadeiro cabo das tormentas, pois ficou-nos cara a incúria! Quebrantados, constatámos que subir a costa a pique, não era de forma alguma uma tarefa para crianças, afinal, por algum motivo nos passeios pedestres se utilizam os trilhos, mas estes, se os havia em tão inóspito lugar, não chegámos a dar por eles. Por entre toda aquela infinita extensão por desbravar nada mais se avistava que não fossem pedras e oliveiras! Não fôssemos nós uns miúdos habituados à dureza da vida, como por exemplo, palmilhar o caminho para a escola a pé, durante toda a santa semana, à chuva e ao frio, ou debaixo de um céu de trovoadas e relâmpagos, e teríamos com toda a certeza fracassado na intentona, em vez disso, fizemos da fraqueza força, das “tripas coração”, e quando a costa se encrespava demais, agarrávamo-nos com ímpeto aos viçosos fetos, que para nosso regozijo estavam sempre onde eram precisos, e alavancados pelas providenciais plantas silvestres, impelíamos o moído e devastado corpito em direcção ao céu. Uma vez chegados ao alto, à nossa gloriosa meta, o sentimento de triunfo e satisfação mal cabia dentro de nós! Durante uns instantes, que nos pareceu uma eternidade, mergulhámos num profundo silêncio, num profundo e revelador silêncio, pois havíamos em conjunto acabado de constatar de que tudo nos é possível, desde que haja em nós a vontade férrea de vencer.

Escrito por : Milú , do Blogue Miluzinha
 
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

NO BRASIL...CURITIBA À PARANAGUÁ-DESCENDO ATÉ MORRETES.

imagem retirada da internet

A Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, criada em 1880, é hoje uma das mais famosas do Brasil. Construída sobre a Serra do Mar, teve de vencer grandiosos obstáculos do relevo que pareciam ser impossíveis de se realizar para construção de sua linha férrea. Seu primeiro trecho foi inaugurado em 1883 e já em 1885 estava concluída, sendo então, a primeira ferrovia do Estado do Paraná. Mais tarde continuou se expandindo até 1892 quando alcançou o porto de Antonina.


A linha ainda hoje, em seus 110 quilômetros de extensão que descem os 900 metros da serra, guarda alguns trechos originais daquele tempo, o que perpetua a comprovação do arrojado projeto do século passado. Você já se imaginou passando por um túnel bem no meio de uma enorme serra? Não? Então você precisa fazer essa viagem.

                                                          (fonte de pesquisa Net)
Nosso Brasil, tem muitas Serras belíssimas. Lindos passeios. Pena que não podemos colocar todas...

Então vamos ao passeio...

Quer viajar um pouquinho mais. CLIQUE AQUI

Acesse o blog para ver um pouquinho mais dessas beleza. veja mais fotos aqui http://sandrarandrade7.blogspot.com


Escrito por: Sandra Andrade, do blogue Uma interacção de amigos

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sábado, 18 de setembro de 2010

Miradouro no Penedo furado

Penedo Furado é o nome dum pequeno planalto sobranceiro à povoação de Cabeça. É bem conhecido dos pastores. Tem mato rasteiro à base de urze e cervum. Do lado nascente, é interrompido bruscamente por esta varanda de rochedos. Uma espécie de promontório! Por ali abaixo, é uma ravina! A povoação de Cabeça fica ali mesmo, aos nossos pés, rodeada por courelas coladas à ribeira. É de suster a respiração.


Diz-se que, antigamente, por motivos de segurança, era um ponto de vigia estratégico. O Penedo Furado é servido por caminho público. Fica a dois passos da povoação! Daqui se avista um grandioso vale, um gigantesco horizonte que só acaba na “gola” da Serra da Estrela formada pela Penha dos Abutres e pela Penha do Gato. Conseguimos enxergar, no sopé da serra, a Vila de Loriga!

 
E que dizer da “Cova do Mouro” existente neste sítio do Penedo Furado? Trata-se dum rochedo com uma escavação longitudinal oblíqua, orientada para sudeste, a que o povo atribui sinais duma sepultura antropomórfica milenar desgastada pelo tempo. Já o observei com atenção por diversas vezes. A verdade é que não vislumbro ali quaisquer contornos de ombros nem delineamento de braços. E a escavação é oblíqua, em vez de horizontal. Mas também é certo que estamos perante um rochedo xistoso de pouca dureza, com erosão laminar muito fácil. A estrutura divide-se em 3 vértices e é ladeada por uma rampa de lascas sobrepostas que dão acesso a um assento cavado no topo do torreão mais elevado. Tratar-se-ia dum posto de vigia com um abrigo contra o frio? Contra a guieira? Tanto quanto sei, nenhum estudioso se pronunciou sobre a matéria. Fica aqui o meu humilde contributo.


Não faltam razões para visitar o planalto do Penedo Furado. Recomenda-se à Junta de Freguesia de Cabeça que planifique para aquele espaço uma verdadeira estrutura de “miradouro”! Grandes fotos!

Escrito por: José Pinto, do blogue, Cabeça Web
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Uma serra com um gato muito especial...


Não deve ser muito difícil! Vamos ver quem será, desta vez,  o/a primeiro(a) a adivinhar o nome desta  serra , onde habita este bichinho tão especial!

Já sabem! Cada comentário (construtivo) vale 3 pontos e o primeiro a adivinhar ganha 5!
E meninos, não desanimem se alguém chegar primeiro e ganhar os 5 pontos. Podem sempre comentar algo sobre esta serra!

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A HISTÓRIA DO TIO ZÉ (Serra da Estrêla parte 2)

Não tenho o talento do mixtu, nem do Rui para contar histórias, mas tentarei contar esta da melhor forma possível!!
Faz parte da boa educação, nos meios pequenos, as pessoas cumprimentarem-se, mesmo que nem se conheçam! Por isso não se admirem que ao passearem pelas serras e afins, sejam constantemente saudados!!Esta história que vos vou passar a contar, tem a ver com essa tradição!!

Ía um dia o Tio Zé a caminho de casa , já cansado, depois de ter feito umas compras no centro da vila quando passa por ele de carro, o Manuel, o electricista lá da terra!!O tio Zé todo contente preparava-se para o cumprimentar, pensando que já tinha arranjado uma boleia, mas o outro nem bom dia, nem boa tarde, segue sempre e faz de conta que nem o viu!! O bom pastor lá continuou a sua caminhada, estrada abaixo, a pensar se a Tia Maria já teria um caldinho quente à sua espera!Mas qual não é o seu espanto, quando umas centenas de metros à frente, depara com o Manel a tentar empurrar o carro que se tinha despistado, por causa do gêlo na estrada!

Diz assim o Manel:- Olha o Tio Zé!!! Não me quer dar aqui uma ajudinha??
Responde o Tio Zé:- Ai , então agora já me conhece!!!

Escrito por Susana do blogue Missixty

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pois a belíssima Serra está mais próxima da beira-mar...na zona Oeste de Portugal, onde é possível fazer tudo um pouco, desde visitar grutas, palácios, moinhos, o santuário, passear pelas praias e matas naturais, enfim há muitopara conhecer! Nessa serra "contém um importante registo fóssil do período Jurássico, as pegadas de alguns dos maiores seres que alguma vez povoaram o planeta Terra: os dinossáurios saurópodes", com cerca de 175 milhões de anos, são considerados.o Monumento Natural das Pegadas de Dinossauros.Como poderão agora concluir...trata-se da  Serra D`Aire.

Para saber mais sobre essa descoberta, clique aqui

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O quê !! Há uma Serra com dinossauros ?

Não se assustem! Agora dinossauros só em exposição em Castelo Branco, promovida pela Naturtejo. Já visitou?  Pois olhe que acaba em Outubro...não deixe fugir essa exposção única. Mas será que é na Beira Interior que existe uma serra com pegadas de dinossauros?Será mais a sul...ou a norte?Quem sabe?

Já sabem! Cada comentário ( construtivo) vale 3 pontos e o primeiro a adivinhar ganha 5!

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domingo, 12 de setembro de 2010

Monte da lua - Serra de Sintra


Lá ao longe, no “Monte da Lua” (visto quase da janela do meu quarto), o Palácio da Pena


Desde os meus tenros 4 anos, até aos 9, que me habituei a vê-la todos os dias, logo pela manhã. Todos os dias é uma força de expressão, pois havia dias em que ela se escondia debaixo dum espesso manto, umas vezes duma grande brancura (no Verão), e outras dum plúmbeo carregado (no Inverno). No Verão, significava calor tórrido quando se destapava e no Inverno, tínhamos chuvada certa.
Era assim o Monte da Lua (Mons Lunae para os romanos). Considerado um prolongamento do maciço rochoso que desce da Serra da Estrela, estende o seu manto verde até aos rochedos da ponta mais ocidental da Europa (o Cabo da Roca) onde mergulha nas areias das praias do Atlântico (Praia da Ursa, Praia da Adraga, Praia Grande, Praia das Maçãs, Azenhas do Mar e Magoito).


Mas, não se julgue que esse manto verde é um simples manto. Não! “Cenário grandioso de variedade e beleza”, dizia Byron, preso dos seus encantos. Mão de artista, por entre penhascos, criou-lhe frescos e encantados recantos, quais jardins do Éden, e ornamentou-o com pequenas pérolas. Lá no alto, obra de D. Fernando II, colocou-lhe o Palácio da Pena (onde outrora existia o Convento de Nossa Senhora da Penha), mais abaixo o Castelo, dito dos Mouros, a Cruz Alta, ainda mais abaixo o Palácio dos Seteais, o Parque de Monserrate, o Palácio da Regaleira (do Monteiro dos Milhões) e na vila, a Cynthia dos celtas, o Palácio Nacional de Sintra (vulgo Palácio da Vila). Mais além e em seu redor, distribuídas pelas faldas, além das quintas brasonadas, salpicam-na a Lagoa Azul, a Peninha, o Convento dos Capuchos, e muitas pequenas povoações, entre as quais se destaca a vila de Colares, doada em 1385 a Nuno Álvares Pereira, por D. João I. Hoje em dia, dalgum modo ligado a esta vila, ao observar a serra eu relembro tempos de infância, das visitas ao Palácio da Pena, com subida até ao zimbório (coisa hoje proibida), donde a nossa vista se perdia nos longes do Oceano Atlântico, dos piqueniques no Parque das Merendas, da Sala das Pegas no Palácio da Vila. Porém, outros valores se levantaram e quem passa por Sintra não pode deixar de visitar o Museu de Arte Moderna (no antigo Casino), onde pode ver a Colecção Berardo, o Museu do Brinquedo (no antigo quartel dos Bombeiros), beber água fresquinha (se não houver aviso em contrário) na Fonte da Sabuga e, por fim, deliciar-se com umas queijadas ou uns travesseiros, mas sem abusar, claro.


(Nota: A foto panorâmica é um arranjo de foto original de Publicações Alfa, S.A.)

 
Escrito por : João Celorico, do blogue Salvaterra e eu
 
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sábado, 11 de setembro de 2010

A Serra chama-se...


A Serra faz parte da Beira Alta, entre a fronteira com Espanha e os Trás os Montes. O nome da Serra é "Marofa", onde se localiza a Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo.
Para  quem ainda não conhece essa belíssima aldeia , contemplada no Guia Turístico das Aldeias Históricas de Portugal, deixo-vos um pequeno filme da Olho de Turista. Um lugar que vale a pena conhecer!


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

"Já fui à Serra"


As serras fazem parte da paisagem portuguesa . Desde o Minho ao Trás os Montes até ao Algarve, seja elas de grande ou pouca altitude, são uma dávida natural. Mesmo de longe é inevitável  admirar o seu esplendor, pela sua grande beleza e biodiversidade natural. Quantos lugares  enigmáticos, cheios de segredos  por desvendar e de histórias para nos contar haverá por estes cantinhos...

Hoje vou desvendar-vos um pouco sobre a serra da minha vida.
Cresci numa terra beirã, a cidade de Mêda (Guarda), com a janela virada para a serra. Sabia bem sentar-me à mesa com os raios de sol a iluminar a cozinha, logo pela manhã. Memoráveis eram os dias em que acordava mais cedo para ver o sol "parir" entre os três montes da Serra. Uma beleza sem igual. Muitas vezes dava por mim a imaginar  como seria viver naquela Serra. As pessoas de lá deviam ser sortudas, com o sol a tocar na serra, especialmente naqueles dias em que ficava lá neve, de um dia para o outro. Pois não vivia muito longe daquele lugar. Bastava uma hora para a conhecer de perto.



Acreditem ou não, foi preciso esperar cerca de 20 anos para conhecer de perto essa serra. Foi uma Aldeia Histórica que me motivou a conhece-la. Uma aldeia que não deixa de me surpreender depois que passei a visitá-la. Em dias de sol parece brilhar como uma jóia. Quase parece uma graciosa dama protegida pela serra. Existe até uma belíssima história de amores impossíveis "Amar Ofa" associada à serra. Na aldeia  esconde um palácio em ruínas e o seu castelo, outrora dos mais belos das redondezas, numa altura que que era, ora português, ora  espanhol. 

Mas as surpresas não ficam por aí:
Quem chega ao ponto mais alto  da Serra  fica agradavelmente surpreendido, com o Cristo Rei, que  simbolicamente resguarda essa preciosa dama, e com  o  miradouro. Em dias de céu limpo, para além do Douro, da Serra da Estrela e das  terras espanholas, é possível e avistar o ponto mais alto de Buçaco...

Agora pergunto: que  Serra será esta? E já agora, que Aldeia Histórica estarei a falar?
Não parece difícil pois não?

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Amanhã direi a resposta ;)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Uma sugestão antes do dia 10!


Amanhã começa a blogagem colectiva dedicada às Serras. Até lá deixo uma sugestão: quem  já teve o privilégio de conhecer a Natália Bispo? Se ainda não teve essa oportunidade, venha conhece-la no Clube das Mulheres Beirãs.

E até amanhã!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tema de Setembro: "Já fui à Serra(...)"


Chegado o mês de Setembro,  fica agora a lembrança dos passeios feitos por este lindo Portugal. Seja para visitar a família, reencontrar velhos amigos, ou pelo simples prazer da descoberta, viajar até à serra será sempre uma experiência única e memorável. Não há nada como respirar o ar puro e sentir de perto a natureza fresca e verde!
Se tem uma história engraçada, curiosidades interessantes, vivências únicas, lendas (…) relacionadas com uma serra, partilhe aqui na aldeia, enviando um texto  ou fotografias (máx. 2) para aminhaldeia@sapo.pt até  dia 8 de Setembro.
Se preferir, sempre pode apenas comentar e responder aos nossos desafios de 10 a 30 de Setembro e será pontuado por isso . Por cada:
- texto vale 10 pontos;
- comentário vale 3 pontos;
- primeira resposta certa vale 5 pontos;

Os três primeiros mais pontuados no dia 30 de Setembro ganha o livro"Aldeias Históricas de Portugal-Guia Turístico" no valor de 17 €.

Se acha que vale o prémio, participa já! Todos podem participar, desde que sejam devidamente identificados.

E BOA SORTE!