sexta-feira, 31 de julho de 2009

Resultados do concurso Blogagem Colectiva"Férias na minha terra"


Caros leitores e participantes:

Como a Susana vos disse, esta blogagem ultrapassou as nossas expectativas, especialmente pelo nascimento de grandes amizades, que acreditamos virem a vingar, seja virtualmente ou, quem sabe, pessoalmente.

E agora os resultados … e os vencedores …( bem, vencedores são todos os que participaram) ...o reconhecimento do valor dos participantes:
Não foi nada fácil a tarefa do Júri constituído por 3 elementos mas, o mesmo teve que decidir.


Começamos pelos comentários:

Pela dedicação e o afecto demonstrado a cada participante, chegando mesmo a compor um poema para cada artigo a concurso, o prémio para o melhor comentário, atribuído por unanimidade, cabe ao Sr. João Celorico.

De facto este leitor e participante, surpreendeu-nos e superou todas as expectativas que tínhamos para o que seria o melhor comentário. Há inclusive sugestões de várias pessoas, para que se conceba um livro em papel para os poemas de João Celorico. Talvez um dia, a OLHO DE TURISTA possa concretizar isso …
Como tal, ganha as 2 fantásticas garrafas de vinho seleccionado da Adega Cooperativa de Mêda, uma oferta da Olho de Turista.
Parece que ele está de férias. Quando regressar teremos que combinar a melhor forma de lhe entregar o prémio.

Em relação aos textos a concurso:

A Olho de Turista começa por distinguir , com o terceiro lugar, para o texto “Ilha Graciosa” da autoria de Alcinda Leal .

Agora o momento mais aguardado pelos participantes ao melhor artigo. Tarefa ingrata e muito difícil. Se por um lado o encanto conhecido e de renome mundial do Rio de Janeiro nos apela, por outro lado a tranquilidade, a pureza do ambiente e das gentes pacatas e acolhedoras de Cabeça também nos pedem a vitória.

Senão vejam de novo os artigos e o que escreveu o Sr. José Pinto, autor do artigo sobre a Cabeça no comentário ao seguir citado:


José Pinto disse...
Amigo António

Quem não gostaria de passar umas belas férias no Rio de Janeiro?
Quem não gostaria de passar umas boas férias na aldeia de Cabeça?

O que nos move aqui é esta ânsia legítima de que toda a gente escolha a nossa aldeia. Uma delas, gigantesca e mediática como o Rio de Janeiro; outra, pequenina e distante como a povoação de Cabeça que eu quero mostrar ao mundo.

Ah, se eu conseguisse! Esse seria o meu prémio!

Sabe? Às vezes, dou por mim a sonhar com a aldeia de Cabeça toda transfigurada, com gente a aparecer por todo o canto com projectos para investir no turismo rural, no queijo da serra, na cozinha regional e na recuperação destas casinhas de xisto centenárias.

Oh, meu Deus, que loucura!

O problema das aldeias é mesmo a desertificação, ou seja, o inverso das grandes metrópoles onde as pessoas se apinham.
No final desta blogagem, o Rio de Janeiro continua “lindo”, o Rio de Janeiro continua “sendo”, o Rio de Janeiro “Fevereiro e Março”, como canta o grande baiano Gilberto Gil.

A aldeia de Cabeça também continuará “linda”, mas continuará “sendo” esquecida pelo mundo global!...(ou não?!

Segundo as regras desta blogagem, as pessoas votam no melhor texto e não no sítio onde passam ou gostariam de passar férias. Isso é que é dramático, porque cada um de nós está convencido que escreveu muito bem, não é, amigo António?

Admito que, às vezes, até me esqueço disso. A verdade é que há mais 18 concorrentes a respeitar. E o texto vencedor não tem de, necessariamente, ser o meu! E o concurso ainda não acabou. E o problema é que não posso vender a fotografia da minha aldeia, mas tão só umas palavras que resolvi escrever!
Não é também o seu problema, António? Estamos tramados!

Obrigado pelo seu comentário.
Um abraço para o meu amigo.

José Pinto"

Visto que o Sr. António Regly , revelou-se um blogueiro excepcional, enquanto participante, leitor, eleitor e comentador , que no primeiro minuto envolveu-se totalmente nesta blogagem, não só para mostrar o que de melhor tem a sua cidade , mas também para conhecer as nossas terras.
Como reconhecimento do seu apoio de peso, por parte dos leitores que votaram nele, e do seu grande empenho, a Olho de Turista decidiu distinguir João Regly, como o blogueiro do mês de Julho premiando-o com a oferta de uma Garrafa de Vinho Tinto “Angoreta”, denominação de origem controlada, da reserva de 2003.
Uma oferta da Olho de Turista.
Tendo em conta que queremos divulgar e promover as Férias na terra de cada participante, priveligiando aquilo que de mais encantador, natural, tradicional e genuíno existe, de entre as participações todas … e a "defesa" muito bem fundamentada acima referenciada... não podemos deixar de declarar como vencedor o artigo:
Neste caso o prémio é a estadia de uma noite para 2 pessoas no fantástico e recente Hotel "Douro River Hotel & SPA", de 4 estrelas, em regime de alojamento e pequeno-almoço, em Lamego, uma oferta do referido Hotel.
É com muito prazer que a Olho de Turista atribui as referidas distinções e prémios.

Queremos agradecer a todos os que passaram por aqui, seja na qualidade de leitores, participantes, votantes, ou comentadores, que acreditaram neste desafio e contribuíram para o sucesso do mesmo.


Quem desejar participar na próxima blogagem sobre as “Festas e tradições”, amanhã, dia 1 de Agosto serão anunciados todos os pormenores sobre a mesma.

A Olho de Turista deseja a todos umas boas férias e/ou um bom fim de semana e convida-os a conhecer estes lugares tão bem apresentados na Blogagem “Férias na minha terra”.

Cumprimentos da Olho de Turista
Serafim Faro
(Gerente)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Os Momentos de pura poesia...


Caros amigos, leitores, eleitores, comentadores e participantes:

Esta blogagem surpreendeu-me pela participação e interacção tão carinhosa entre todos que quiseram marcar a sua presença, comentando.

Surpreenderam-me e conseguiram ultrapassar todas as minhas expectativas.
A capacidade criativa e eloquente brilhou imenso ao longo deste mês de Julho, ao ponto de transformar a blogagem num autêntico encontro poético, entre bloggers e não só.
Estão todos de parabéns!!!
Como forma de reconhecimento e de agradecimento, faço questão de postar aqui os melhores comentários que por aqui passaram.
Convido-vos a dar uma olhadela aos comentários escritos em prosa e até em verso.
Deliciem-se!



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Começando por comentários, com memórias de outros tempos, como estes:

elvira carvalho disse...
Quando era menina, meu pai sempre semeava melancias, melões abóboras. Lembro um anop em que não tínhamos melancias e meu pai foi ao Barreiro comprar uma melancia grande para nós. Quando vinha a chegar a casa, um enorme barracão de madeira, um vizinho disse-lhe: "É Ti'Manel, nem é homem nem é nada senão jogar a melancia contra a parede." E não é que o meu pai jogou? E éramos eu e meus irmãos, a apanhar os bocados de melancia do chão e a lambuzarmos com eles.
Um abraço
23 de Julho de 2009 21:55

Milu disse...
Este texto que escreveu sobre a sua aldeia, provoca em mim algumas reminiscências daquela que é a minha aldeia e que um dia me viu nascer. Dela não guardo assim tantas imagens de lazer dos seus habitantes, porque todos eles viviam embrenhados na luta pela sobrevivência, desbravando terras e arrancando do seu seio o fruto do seu labor! A não ser, sim, a não ser, os velhos de poucas palavras, que para mais, forças não havia, que sentados em bancos à sombra das árvores, esperavam pela morte. As imagens que preservo na minha memória incidem, sobretudo, nas actividades quotidianas. O alvorecer e a subida da serra em direcção aos campos para o seu amanho. O entardecer e o regresso das gentes, que desciam os íngremes caminhos pejados de palha e caganitas largadas pelos rebanhos, ligeiras e envoltas por um alegre vozear, que denunciava a satisfação que é possível sentir ao cabo de um dever cumprido! Um pouco e à semelhança do descanso do guerreiro! Também me lembro das noites quentes e dos alegres cantares das moçoilas nas eiras! Era eu uma criança! Quantas vezes desejei ardentemente crescer bem depressa, como só é possível nos nossos sonhos, para que também pudesse fazer parte daquele grupo de jovens raparigas, que enchiam a noite e os ares com os seus belos trinados! Afinal, nada disso aconteceu! Lá crescer até que cresci, mas o meu destino foi bem diferente, todavia, dentro de mim permanecem vivas aquelas benfazejas vivências!

20 de Julho de 2009 1:05


Paola disse...
(Quero participar)

A terra que tenho é cosmopolita e citadina. Gosto dela por causa da cor. E do admirável sabor a choco. Mas essa, não é a terra que vive na minha cabeça. O rio, o Sado, é que é o mesmo. Admirável! Alimenta o meu olhar. E, agora que para lá estou a espreitar, descubro, lá ao fundo, a minha avó.Os pés da minha avó peregrinavam afoitos pela areia. E sempre que desagradados, recusavam os chinelos. Todos os dias, pela manhã, se cumpria o ritual. A bilha, muito direitinha em cima da cabeça, imaginava-se divindade num andor de procissão. Na cabeça da minha avó poisava uma rodilha de trapos. Farrapos de restos. Panos de cores desmaiadas. Tecidos urdidos por mãos enroladas. Uma rodilha abençoada. Auréola protectora. E a bilha anichava-se nela. Às vezes, trazia um raminho de camarinha com perfume de mel. Ou de alecrim.
Não tenho terra. Se a tivesse, era lá.
11 de Julho de 2009 20:33
Como eu me recordo dessas terríveis moscas, não as de Bragança mas as da aldeia do meu pai, embora a origem seja indiferente porque pertencem todas à mesma família, daquelas que picam o gado que está no andar térreo da casa e quando se passeiam pelo andar superior como não têm vacas nem porcos para atacar, mordem as nossas pernas, os nossos braços e tudo aquilo que puderem, não nos restando outro remédio senão agitarmos todo o nosso corpo como se estivessemos constantemente com convulsões, sendo muitas vezes necessário recorrer a palmadas porque a agitação nem sempre as assusta. Um dos meus passatempos preferidos nas tardes dos domingos escaldantes de verão, era observar as moscas a tentarem devorar o meu pai e os meus tios que tentavam dormir a sesta após o almoço familiar. Chegava a contar mais de cinquenta moscas pousadas nos seus corpos suados, e eles completamente desmaiados de sono, lutavam com estes inimigos invencíveis que mesmo por cima de lençóis brancos insistiam no ataque.


Parabéns pelo texto. Gostei muito.


Comentários que assumem sonhar com estes lugares:
Antonio Regly disse...
A beleza de um lugar nem sempre está na paisagem em si, mas nas pessoas, na hospitalidade; no brilho dos olhos e no sorriso de uma criança ao ver que o outro não é dali e veio para conhecer; no verso do poeta aspaixonado, do cancioneiro ou do dedicado serviçal; que dão um toque todo especial, fazendo ainda mais conhecido recanto que ama e muito estima.

Pude ver no seu post o quanto ama sua aldeia. Registrou, como quem pinta um quadro que ficará para a posteridade, as coisas boas, o modo de viver, o prato mais desejado, o líquido precioso - a água límpida - a diversão preferida e o todos mais desejam ao gozarem suas férias: o tão almejado sossego. Belo post!

Abraço do amigo,
Antonio
18 de Julho de 2009 4:21

alcinda leal disse...
Este texto é muito belo! Transporta-nos a um paraíso perdido, por momentos saímos da dimensão da vida quotidiana e vivemos num mundo onírico...É um sonho lindo comer as sardinhas no largo e ter um ribeiro de águas limpas por perto.E pessoas puras e amigas.Esse lugar existe nos sonhos de todos nós... e agora o José Pinto revelou-no-lo.
Obrigada, José Pinto e queira Deus que ganhe! Bem merece, pela mensagem de esperança que nos transmitiu!
Abraço Alcinda
26 de Julho de 2009 17:14


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Comentários em que sonham fazer pela terra..."se mandasse por um dia":

Herminia disse...
Oi Viseu
Se eu mandasse por um dia neste País , não dava "CARTÂO ÚNICO" a quem não passasse primeiro por Viseu....Terra dos melhores sabores gastronómicos.arroz de carqueja...,o rossio com aquelas arvores frondosas, cercado daqueles azulejos únicos...o parque do liceu....juras de amores...parque do Fontelo...grandes passeios...o nosso Viriato...bem protegido....Viseu é um JARDIM ,que mais quereis saber.....D.Duarte, no seu porte ...A Sé.....o Museu Gão Vasco....aqueles recantos .aquelas calçadas ...bem amigos visitai...passai à rua Direita ....e então todas as calçadas que vão dar à Sé? Será que existe outra cidade igual? Bem temos S.Pedro do Sul com o rio Vouga, dizia o poeta António Correia de Oliveira: OLHA O VOUGA ENTE VERDURAS...COMO VAI DEVAGARINHO....PARECE QUE VAI PASMADO ...EM VER TÂO LINDO CAMINHO.....Até breve Amigos Herminia
15 de Julho de 2009 0:32

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Comentários de quem encontra vivências simples e únicas das nossas aldeias:

Pinhas disse...
Quem gosta da nossa Serra da Estrela, como nós gostamos só pode dizer bem. Melhor descrição da vida de uma aldeia, que no caso é a sua, impossível.A vida da aldeia, eu sei, é assim mesmo. O tempo não passa, todos nos conhecemos, se for preciso ajuda, aparecem logo vários "braços". Uma das coisas que eu acho fantástica e que nas nossas aldeias ainda não perdemos, é o cumprimento. Uma coisa simples, "Bom dia, Boa tarde, Boa noite". Mesmo sem conhecer a pessoa que passa por eles/nós, é dito de uma forma que parece que nos conhecemos há anos.E estas duas simples palavras, podem crer, ao serem ditas ou ouvidas, conseguem com que se fique mais bem disposto. Já experimentou, na cidade?





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Comentários de quem admirou a essência do blogue:

Pena disse...
Doce Amiga:Uma divulgação fabulosa ao ser português e às belezas de turismo rural a que dá, fantasticamente, vida.Tradições. Sonhos. Admiráveis numa pessoa adorável e de encanto.Controla as suas deliciosas emoções com uma beleza pura.É bem verdade, o que expressa com pertinência e beleza pura.A nossa interioridade e, os possíveis gritos da Alma e coração, são o nosso profundo ser. Sentir. Estar. Fantástica.Simplesmente, lindo...Beijinhos de admiração pelo fascínio que expande...Com respeito...Beijinhos de uma pura amizade de que gosto muito...penaÉ linda...Adorei. Excelente!Tem um blogue de delícia, magia e encanto, sabia?Parabéns sinceros.
27 de Julho de 2009 12:33

Antonio Regly disse...
Helena,
Estou encantado pela oportunidade que vocês tem nos proporcionado, de modo a conhecermos um pouco mais a cultura do povo português, algumas mais detalhadas que as outras, enriquecendo nosso conhecimento.O que tenho observado tanto na blogagem coletiva, quanto no festival de melancia, é a ênfase que tem sido dada nos posts: tem-se primado as pessoas, as famílias, um povoado, as tradições etc.. Isso nos mostra o quanto tem se dado valor ao ser humano, mesmo num contexto em que a maioria das vezes o dinheiro, o capital, os lucros, os negócios tem ocupado os primeiros lugares.Particularmente, ao contemplar as fotos do festival, e uma delas tem um senhor com alguns exemplares de melancias muito bonitos, sugerindo estarem apetitosas, fico a imaginar o clima de confraternização e de alegria por ocasião da colheita. Eu acho um privilégio muito grande quando temos a oportunidade de colher um fruto, uma verdura ou outro qualquer em algo que cultivamos.Que Deus abençoe os agricultores, dando-lhes chuvas temporãs e serodia, de sorte que tenham abundantes colheitas. São os meus sinceros votos.
Parabéns!
Abraço do amigo,
Antonio
24 de Julho de 2009 23:50


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Para brilharem ainda mais, faço questão de levantar o véu de todas as caixinhas de comentário de cada texto a concurso para todos apreciarem os trabalhos trabalhos poéticos, dos nosso amigos.
Convido-os a ler, com atenção:

J Pinto disse...
Viver em comunidade
Num ambiente rural
É uma grande vaidade
Que só honra a Sociedade
Do moderno Portugal
É uma visão muito nobre!
Mas olha que antigamente
Era vergonha ser pobre.
No tempo dos meus avós
Faziam pouco da gente
E até se riam de nós!

Respondendo à Susana.
O que me atrevo a dizer?
Sempre que lhe der na gana
Venha cá ter.

Ó mulher, apareça
Venha visitar Cabeça
Se for em Agosto…
Será um gosto!

Abraço.
José Pinto
11 de Julho de 2009 12:13

***********

Antonio Regly disse...

João
Nome de profeta, de amigo e do meu pai,
Que abrilhantou meu post com esta bela quadra
Mas um da terra, que nesta blogagem bem se sai
Comenta em verso palavras belas que se enquadra

Se não sai da minha cabeça
Palavras bonitas e vocabulário rico
Tento escrever algo que se pareça
Com as palavras amigas do João Celorico

Mesmo não me tenha dado voto
Recebo como prêmio suas palavras gentis
Dos seus versos fico devoto
Pois deixou-me mui feliz

Antonio Regly
25 de Julho de 2009 0:05

***********

Antonio Regly disse...
Você não me deu o teu voto
Mas eu bem dei-te o meu
Não foi por controle remoto
Mas, sim, com um clique meu

Admiro sua inteligência
Bom amigo, meu rapaz
Ter tamanha paciência
Esse jovem tão vivaz
Lindos versos, que carinho!

Modo ímpar para falar da terra
Parece até um passarinho
Cantando em meio à serra
Passar férias na tua terra

É o que mais desejo agora
Quero ver tua Salvaterra
E que seja sem demora
Nestes versos bem-fazejo

Passaria horas a meditar
Nas belas terras do Alentejo
Ir de férias e muito viajar
Destas terras de além mar

Que tanta coisa boa emana
Aldeias de belezas sem par
De nobres pessoas como Susana

Já chega de tanta prosa
Isto é virtude do amigo
Receba um buquê de rosas
Do Brasil para Celorico
25 de Julho de 2009 23:37

Anónimo disse...

Caro António,

Com seus versos, perco o pio,
e vou-lhe tirar o meu chapéu!
Pois directamente do Rio,
mais parecem vindos do Céu!

Diz-me ter o nome de seu pai,
mas que bela analogia!
Pois, meu amigo, aqui vai,
sou filho de José e de Maria!

Mais lhe digo, amigo António,
isto que leu, os versos meus,
servem-me para afastar o Demónio
e ir vivendo de bem com Deus!

Bem haja,
João Celorico
25 de Julho de 2009 18:18


*********

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Mas o nosso amigo João Celorico, que fez questão de presentear todos os participantes com um poema da sua autoria, ora leiam:

Anónimo disse...

Cara Susana,numa esporádica passagem por casa,foi uma grata surpresa encontrar o seu amável comentário.Bem haja e lá vai a minha resposta:

A quem me apelida de poeta
muito terei que agradecer,
por vezes, serei um pateta,
mas serei assim, até morrer!

Dos meus dotes não me queixo,
não sou anjo, nem demónio,
é que não me chamo Aleixo
e nem sequer sou António!

Diz que Salvaterra não conhecee,
por tal pecado, assustada.
Olhe que ela merece,
mas, por ora, está perdoada!

vou colocar um comentário mais longo no post do blog.
Felicidades e boa continuação da blogagem e até daqui a uns dias.
João Celorico
11 de Julho de 2009 12:59



Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário, em causa própria:

SALVATERRA DO EXTREMO
Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, sem pejo, aqui vai,
e cá o apanho sem favor!

Para quê fazer cenas
se ninguém em mim votou?
Preocupo-me, só, e apenas,
porque ninguém me comentou!

Mas, estou satisfeito comigo!
“Bloguei”, votei e comentei!
Por isso, em verdade vos digo
que, eu sim, já ganhei!

Quem não quis comentar,
ainda que sem razão,
foi como para o lado olhar
e jogar na abstenção!

E aos que não comentaram,
podendo e devendo fazê-lo quero,
se já carecas ficaram,
que lhes cresça o cabelo!

O que é que eu posso dizer?
Que mais eu posso inventar,
da terra que me viu nascer?
Falar dela! Falar! Falar!

Salvaterra me desterra,
diz o verso sem razão,
mas Salvaterra é a terra
que trago no coração!

João Celorico
21 de Julho de 2009 2:48

Cara Susana,como prometi na minha caixa,aqui estou a pôr um comentário mais longo.
Venho pôr duas questões:
1)Vou comentar todos os textos. Posso?
2)Posso comentar também o meu?

Posto isto e para lhe aguçar o apetite vou colocar o trabalho que tinha feito para a blogagem anterior mas que que não apresentei porque a minha logística informática o não permitia.
Para completar o que eu escrevo sugiro que se sirva das belas imagens da comum amiga Cristina.

Aqui vai,

A ALDEIA DA MINHA VIDA

Plantada em alto monte,
donde a vista é tamanha,
olhando bem, defronte,
se vêm terras de Espanha.

Orgulhosa do seu passado,
heróica diligente e altaneira,
sua função, cá deste lado manter ,
de Portugal, a fronteira.

E o Erges que, antigamente,
fazia aos dois povos negaça,
é quem, no presente,
os une e os abraça.

Quem chega tem, à entrada,
como surpresa primeira,
a nossa “volta da estrada”,
a subir, numa ladeira.

E, caminhando pela estrada,
tem, do lado direito, o Cruzeiro
desta terra abençoada,
abençoando o forasteiro.

Por fim, quem diria,
qual pintura num quadro,
a Igreja de Santa Maria,
altiva enchendo o Adro.

D. Sancho, o segundo,
lhe deu foral,o primeiro
e Salvaterra entrou no Mundo
para um lugar cimeiro.

O rei aos Templários
a cedeu para que dela cuidassem,
cobrassem algum de seu
e também a povoassem.

Mas a Ordem do Templo
não soube, não pôde ou não quis e,
para servir de exemplo,
lha retirou D. Dinis.

Tem uma Igreja Matriz,
tão vetusta e altaneira
que, Deus assim o quis,
fosse a Imaculada a padroeira.

Tem, Santa Luzia e Santo António,
mais a Igreja da Misericórdia,
para afastar o Demónio
e o povo ter concórdia.

Mais abaixo, na Deveza,
a Senhora da Consolação,
onde o povo canta e reza,
espalhando sua devoção.

Devoção antiga é essa
a que acorre o povo todo!
Assim se cumpre a promessa
e se serve um lauto Bodo!

São sempre mais de mil
que da Santa honram o nome
e onde até, na Guerra Civil,
muito espanhol matou a fome.

O Pelourinho na Praça,
símbolo perfeito e fiel,
representa, para quem passa,
o foral de D. Manuel.

Tem o Calvário e o Cruzeiro,
pedra dura, trabalhada,
junto ao cemitério,o primeiro
e o outro, logo à entrada.

É assim a minha aldeia,
apesar de vila ser,
em cada pedra uma ideia
que a não deixa morrer.

Para esta resenha ter fim,
desde o Algarve a Caminha,
tenho que, cá para mim,
a melhor terra é a minha!

Haverá terra maior
ou alguma mais na berra
mas para mim, sem favor,
a melhor é Salvaterra!

As minhas desculpas pelo alongar do comentário mas, Salvaterra merece!
Muitas felicidades e até breve

***** *********

Aqui vão os meus comentários para os textos indicados:

O RIO DE JANEIRO PARA A MARIA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

O Rio continua lindo,
lindo, lindo, sim senhor,
e o povo sempre sorrindo
abraçado pl’o Redentor!

Também este belo texto
onde essa beleza se evoca
serve apenas como pretexto
pr’ó amor duma “falsa” carioca!


CACELA VELHA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amigo, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

O que dizer de Cacela
que não se tenha dito já?
Dizer só que é bela,
pronto, e já está?

Para conhecer Cacela Velha,
e para as dúvidas tirar,
o bom senso aconselha
que todos a vão visitar!

João Celorico
21 de Julho de 2009 0:56


Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário:

TERMAS DE MONFORTINHO

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amigo, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Falar dum vizinho
só pode ser com verdade.
Falar de Monfortinho
só pode ser com amizade!

Do texto que foi escrito,
à fé daquilo que sou,
digo aqui, fica dito,
o meu voto não lhe dou!

João Celorico
21 de Julho de 2009 1:02

Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário:
POR TOM DELA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Não foi preciso fazer o “Pino”
para este texto escrever
traçamos nosso destino
desde a hora do nascer.

Dar o voto seria bonito,
mas não estamos no S. Simão,
e o meu voto seria esquisito.
Eu não dou, outros “DÃO”!

João Celorico21 de Julho de 2009 1:08

Aqui vai o meu comentário:

CABEÇA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amigo, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Isto sim, é prosa com cabeça
e com pés para andar
a todos pede meça
e até consegue versejar!

Pôs-me um sério dilema!
Uma dor na dita que nem sei
como resolver o problema.
É que o meu voto já o dei!

João Celorico
21 de Julho de 2009 1:16

Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário:

RIO DE JANEIRO CIDADE MARAVILHOSA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amigo, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Cidade maravilhosa,
do Cristo do Corcovado,
da morena deliciosa
e do samba danado.

Recebi, li e gostei
de tudo o que você fez
mas meu voto não dei.
Fica pr’á outra vez!

João Celorico
21 de Julho de 2009 1:21

Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:

A ILHA DA GRACIOSA
Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Bela ilha! Esta sim!
Olhem para esta beleza!
Tenho que, cá para mim,
é um delírio da Natureza!

Peço desculpa, no entanto,
mil perdões à Alcinda,
um voto custa tanto
que ele não vai ainda!

João Celorico21 de Julho de 2009 1:26


Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:

VISEU

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Bela esta sugestão
que aqui nos é dada,
mete “Amor de Perdição”
e galinha arrozada.

Fala de ementas e Viriato,
tudo tão à socapa
que se não me precato,
o voto das mãos me escapa!

João Celorico


Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:

MÊDA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Região por descobrir,
e o que mais soe dizer,
quem por lá quiser ir
terá muito a aprender.

Diz-se cheia de história
e oferecendo bem estar,
fica na minha memória
mas o voto não vou dar!

João Celorico
21 de Julho de 2009 1:37


Aqui vão os meus comentários aos dois textos:

SUBIDA DO RIO DOURO DE BARCO

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

A prosa é bela
e a viagem teve história
uma ficamoscom ela,
a outra, só na memória.

Estou no entanto aliviado
por não ter que votar
o texto está assombrado
e o meu voto não ia dar!

***** *********

FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Vila não muito antiga
de poetas e escritores
terra de gente amiga
defende nossos valores.

Chamam-na de Figueira,
a de Castelo Rodrigo,
mas mesmo desta maneira
meu voto ainda não digo!

João Celorico
21 de Julho de 2009 1:45


Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:

AS MINHAS FÉRIAS DE SONHO NA MADEIRA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Férias na Madeira
e o sonho acontecer
é uma boa maneira
para a vida viver.

Na Natureza em festa,
parece tudo sorrir,
mas ainda não é desta
que meu voto vai cair!

João Celorico
21 de Julho de 2009 1:50

Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário:

PIQUENIQUE NA SERRA DA FREITA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Um piquenique lá na serra,
bem no meio da Natureza,
vendo os mistérios da terra,
isso sim, é uma beleza!

Mas, por mais voltas que dê,
ainda que me faça sorrir,
não sei ainda o porquê
do meu voto não parir!

João Celorico
21 de Julho de 2009 1:54




Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:

FÉRIAS NA REGIÃO DE LISBOA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amigo, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Numa cidade de mistério,
a beleza que dela emana
só se pode ver, a sério,
durante o fim de semana.

De acordo com quase tudo
o que aqui ficou escrito,
fico cego, surdo e mudo,
quanto ao meu votozito!

João Celorico
21 de Julho de 2009 1:59

Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:

GRAMADO
Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Sítio lindo, maravilhoso,
mas eu digo, cá para mim,
sem ser em ar de gozo,
o Brasil é todo assim!

Tudo lindo, minha amiga,
prosa que até enleva,
mas deixe que lhe diga,
voto meu, você não leva!

João Celorico
21 de Julho de 2009 2:05


Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário:

LAGOS

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Nas canastras salta o peixe,
volteiam as gaivotas no are
para que o meu voto lhe deixe
tive muito que “Repensar”!

Pode meu verso ser patético
ou talvez o quê, não sei,
achei o seu texto poético
e o meu voto aqui deixei!

João Celorico
21 de Julho de 2009 2:10


Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:

LAGOS

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Outra não, por favor!
Já sei que Lagos é “gira”,
respeito o seu fervor,
mas me desculpe Elvira.

Podem, até, ser vizinhas
mas, claro que não sei.
São só “Coisas minhas”
e para esse peditório já dei!

João Celorico
21 de Julho de 2009 2:15

Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário:
POR TERRAS DE BRAGANÇA
Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amigo, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Que férias tão animadas
que este senhor nos ensina,
chegar-se a primas, chegadas,
para aprender Medicina.

Terá sido engraçado,
por aquilo que eu noto,
mas esteja descansado,
não vai levar o meu voto!

João Celorico
21 de Julho de 2009 2:21

Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário:

S. PEDRO DE MOEL

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Aqui, onde dizem, Santa Isabel
ter perdido sua mantilha,
as árvores, agora, são para papel,
cortadas, postas em pilha.

E lá se vai indo o pinhal,
trabalho de D. Dinis,
a prosa não está mal,
mas o meu voto não a quis!

João Celorico
21 de Julho de 2009 2:27


Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:

LAGARINHOS

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Para gente urbana
não está mal aqui sentirem-se felizes.
A causa é simples, afinal,
procuram as suas raízes.

Mas para que toda a gente
veja que a prosa está “inquinada”
não ponho meu voto
na carqueja nem no meio da feijoada!

João Celorico
21 de Julho de 2009 2:33

Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:

BELO HORIZONTE
Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Não é só belo o horizonte,
mas tudo o que o rodeia!
Não há ninguém que aponte
uma só coisinha feia.

Seu texto, eu amei,
mas outro eu vou amar.
Meu voto eu guardei
e ele não vou-lhe dar!

João Celorico
21 de Julho de 2009 2:37

Aqui vai o meu comentário:
ODECEIXE

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Ora aqui está um texto
sem muito para pensar
não arranja pretexto
e nele tudo é mar.

E eu, como vivo distante
deste lugar de Odeceixe
isso, por si, já é o bastante
pr’a que o voto aqui não deixe!

João Celorico
21 de Julho de 2009 2:54

Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:
COIMBRA
Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Foi aqui que ainda crianças,
minhas filhas, de tenra idade,
alimentaram minhas esperanças
ao vê-las na “Universidade”.

Custa-me muito dizer isto,
ainda para mais a uma avó,
mas o meu voto, depois disto,
fugiu, desfez-se em pó!

João Celorico
21 de Julho de 2009 3:00






Anónimo disse...
Aqui vai o meu comentário:
CABANAS DE TAVIRA

Da cabeça não me sai
“o comentário melhor”,
o meu, amiga, aqui vai,
apanhe-o se faz favor!

Um amor e uma cabana
não é tudo na vida, afinal,
e o corpo a noite engana
passeando na marginal?

Uma praia sem alvoroço,
e onde uma pessoa se retira?
É só esticar o pescoço,
ali pr’ós lados de Tavira!

Os últimos chegam à frente,
já lá diz o ditado,
mas vou ser incoerente
e o meu voto não é dado.

João Celorico
21 de Julho de 2009 3:13




Para todos que marcaram a sua presença, comentando, aqui fica um reconhecimento...um pequeno postal electrónico, com muito carinho.


Obrigada a todos pela amizade e por acreditarem neste projecto. Ficaram todos no meu coração e ganharam uma grande admiradora.



Amanhã , pelo final da tarde, serão anunciados os resultados desta blogagem, para o melhor texto e melhor comentário.


Bjs para todos!


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Um comentário que merece ser postado!

"Olá Susana,

Agradeço imenso o convite feito para nos encontrarmos no festival da melancia no Ladoeiro. Por acaso já tinha ouvido falar, mas nunca lá fui; deve valer bem a pena uma visita.

Tal como disse num comentário que fiz no meu blog, entrei de férias dia 7 de Julho, e fiquei bem longe de computadores e internet, pelo que só agora vi teu convite. Vou-te revelar uma coisa, que se calhar nunca ficou clara nos textos que postei em meu blog: sou filha de Salvaterrenhos, mas tal como muitos filhos daquela terra, também meus pais partiram novos de lá, à procura de uma vida melhor. Pelo que acabei por nascer em Lisboa...

Este blog nasceu como uma forma de homenagear meus avós e antepassados de Salvaterra provenientes, e como forma de incutir a meu filho o orgulho de ter raízes em Salvaterra, e deixar-lhe algumas memórias do que outrora vivi, quando meus avós eram vivos, e também memórias de meus próprios pais. Daí que não resida em Salvaterra, apesar de a trazer no coração.

Vou lá de vez em quando, mais frequentemente no Verão, durante as férias. E foi lá que estive estes dias. Aliás, não sei de sítio melhor para passar férias. Mas, por acaso, mesmo longe da internet, lembrei-me de ti, porque também de Salvaterra se avista a escarpa de Monsanto. E no dia que fui dar uma volta a Penha Garcia, onde ainda se avista melhor, tive vontade de ir até essa bela aldeia que é Monsanto, pois há anos que lá não vou. Foi no dia em que a RTP1 foi fazer o programa a Monsanto. Ainda pensei: vou ao posto de turismo e pergunto pela Susana, para a conhecer. Mas depois acho que a vergonha foi maior, pois não é algo que costume fazer e não gosto de incomodar as pessoas... Era só andar mais um bocadinho, já que estava em Penha Garcia, ali tão perto, mas enfim... São aquelas decisões parvas que às vezes tomamos, que nos fazem perder oportunidades únicas, verdade?

Agora não sei quando voltarei a Salvaterra, mas para o ano, se tiver férias em Julho, combinamos e vamos comer uma bela fatia de melancia, lol...

Quanto ao amigo João Celorico, que não conheço pessoalmente, mas pelo que dá a entender também é filho daquela terra e anda “desterrado”, a ver se depois o convencemos, para que se junte a nós. Claro que não irei sózinha: levo meu filhote, meu mais que tudo e já agora minha querida amiga Ana do Fundão, que, com certeza, também irá gostar do festival da melancia...

Beijinhos e continuação de bom trabalho, a divulgar as nossas belas aldeias. Haja alguém que promova o que temos de melhor..."
28 de Julho de 2009 13:25

Vale a pena conhecer o blogue da Cristina: "Uma aldeia perdida perdida entre montes"



(Slide da Cristina, quando participou na primeira blogagem da Aldeia da minha vida)

***********

A minha resposta:

Querida Cristina:

Obrigada por teres respondido ao convite que te fiz. Não sabes o que perdeste (tu e o João Celorico)... Mas fica combinado , para o próximo ano encontrarmo-nos lá, para nos conhecermos e apreciarmos pessoalmente esse belíssimo festival.
Curioso é que nesse fim de semana também estive em Salvaterra do Extremo a procurar, também por ti... mas apenas tinha um nome... Cristina... e não foi suficiente para as pessoas saberem quem serias... apenas consegui alguma informação do João Celorico... que pena, pois afinal estavas lá... e se calhar até passei pela casa onde estarias hospedada...

Em relação à ideia de perguntar por mim no Posto de Turismo, não irias ter muita sorte, pois eu sou da Mêda (distrito da Guarda), mas vivo em Viseu. Provalvelmente poderiam saber quem sou eu, por causa da "Olho de Turista", porque mantemos contacto com muitas pessoas dessas bandas.

Este blogue, entre outros que criei, têm esse mesmo objectivo: divulgar as nossas terras, especialmente as do interior, que merecem todo o carinho e atenção de todos nós, pela História que carregam, pela cultura, tradições, saberes e acima de tudo, pelas pessoas que nasceram e escolheram viver nesses lugares, com muito sacrifício, trabalho e coragem.


No caso do blogue "Aldeia da Minha Vida" foi pensada para que todos, bloguistas ou não, pudessem ter sua a oportunidade para dar a conhecer a sua terra, tão importante e merecedora de valorização e atenção, como qualquer outra. Foi isso que aconteceu com a primeira Blogagem Colectiva de Junho, com o tema "Aldeia da minha vida" e agora a de Julho, com as "Férias na minha terra" que está já na recta final. Como tenho vindo a referir, dia 31 de Julho serão divulgados os resultados do júri da Olho de Turista sobre esta blogagem.

Entretanto convido-o(a) a participar na próxima blogagem a decorrer em Agosto de 10 a 31 com um tema mesmo a propósito para a ocasião : Festas e Tradições". É uma boa oportunidade para divulgar a sua festa de eleição.



Quem quiser já pode levar este cartaz e enviar o seu texto original (Max. 25 linhas+ 1 foto) pode fazê-lo até dia 8 de Agosto para : aminhaldeia@sapo.pt.

Haverá prémios para o melhor texto e melhor comentário, à semelhança com a blogagem de Julho. Dia 1 de Agosto serão revelados os prémios ( acreditem que valem a pena).

Amanhã cá estarei postando mais alguns comentários que passaram por aqui, merecedores de atenção especial.

Entretanto, fica aqui um brinde (com sumo de melancia) e um pedacito de pão com doce, do festival, para todos vocês que acreditam, participam e acompanham, com carinho estas iniciativas!


Um bejinho para ti ,Cristina, e para todos!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A melhor escultura para o júri...



A dificuldade de escolha, perante trabalhos tão bem feitos, foi deveras difícil e isso também ficou demontrado pelos comentários feitos pelos participantes .

Os argumentos foram diversos e bem fundamentados, alguns bem engraçados, como o caso da mosca, que acidentalmente ficou na fotografia e ajudou a decidir, como o seu slogan: "Provem, a melancia é fantástica! Eu já provei e não saio daqui..."


Mas parece que quiseram deixar a batata quente para nós... pois os trabalhos nº 9/10 e nº7 estão empatados com 3 votos... resultados estes que me surpreenderam, pois não coincidiram com a decisão do Júri do Festival. da Melancia... a única que concordou com este, foi a nossa amiga Elvira, que diz sempre que não tem jeito para adivinhar ou escolher, mas a meu ver, tem um sexto sentido muito apuradinho.


Quero agradecer a todos pela entusiástica participação, da qual não podia deixar de terminar sem destacar o comentário deixado pelo nosso amigo João Celorico, que é natural do Concelho de Idanha-a-Nova, mais precisamente de Salvaterra do Extremo e que sabe do que fala:

"Ainda não me formatei em comentários curtos. Assim, aqui vai um loooongo!

Convenhamos que, entre esta Festa e a tradicional “tomatada” espanhola, quanto a mim um atentado talvez maior que as touradas de que tanto se fala, há uma distância abissal. Quando a arte colide com alguns princípios, não é fácil falar dela. Quem ousaria falar em fazer “festas” à melancia aqui há alguns anos? Com o comer não se brinca, dir-lhe-iam os mais idosos. Arte, com melancia, só se fosse com as cascas e, mesmo essas, devidamente cortadas, ou não, serviam para alimentar o “bácoro” ou as “pitas” que, mais tarde, dariam origem a outras obras de arte bem mais saborosas (chouriços, bufeiros, morcelas, farinheiras e uns ovinhos para mitigar as necessidades duma vida dura). Mas, vivemos numa época de excessos. Excesso de pobreza e de riqueza, excesso de segurança e de falta da mesma, excesso de cuidados com o ambiente e aumenta a destruição do mesmo, etc, etc.
Surpreso fiquei porque tinha conhecimento de concursos destes no estrangeiro e desconhecia a arte (também lhe vou chamar isso, à falta de melhor) existente em Portugal. Claro que não desconhecia as qualidades da melancia e da do Ladoeiro em particular. Também aqui podemos dizer, usando o que alguém já disse, “ Sim, nós podemos”, a questão é querermos. E, para mim, tentando manter alguma coerência (se é que alguma vez o vou conseguir) vou votar naquele que me alimenta mais os olhos (porque os meus, afinal, também comem), pedindo aos mais novitos, porque ainda estão a tempo, treinem nas cascas ou em melancias que estejam verdes ou em vias de fermentação. Salvem o planeta! Não desperdicem, façam a reciclagem! Pensem na arte aplicada à medula de sabugueiro, às sementes (também da melancia) e às escamas de peixe, entre outros.
Posto isto, voto no trabalho nº 9 e 10 de Pedro Beltrão.
E não sou só eu, reparem que até a mosca gostou! (Alguém se antecipou e já pôs aqui este reparo)!
Sem mais, até Agosto! Deliciem-se "comendo" belas talhadas de melancia!"

João Celorico


Obrigada, João pela partilha de vivênvias da tua terra!
Estive lá em Salvaterra e procurei por ti... conheci a tua prima Maria do Carmo, que vive em frente à Igreja . Descreveu o João, como alguém que escreveu um livro com poemas sobre a aldeia, foi à terra na Páscoa... Não me surpreende nada, com um "mar" de poemas a inundar este humilde blogue...

Aconselho a todos a espreitar todos os comentários que o nosso amigo João Celorico fez ao longo das postagens dedicada à blogagem colectiva "Férias na minha Terra"... provavelmente os melhores que por aqui passaram.

Quem souber chegar aos seus calcanhares, ainda está a tempo de fazer belíssimos comentários, até amanhã , dia 28 para habilitar-se a um conjunto de garrafas de Vinho do Douro.

E já agora, quem ainda não votou nos textos, ainda está a tempo para o fazer , também até amanhã. A votação está bem animada!
Na quarta-feira irei publicar os melhores comentários que por aqui passaram, para todos apreciarem. A decisão do Júri da Olho de Turista, que será publicada na próxima sexta-feira, relativamente aos textos e respectivos comentários a concurso desta blogagem.
A todos continuação de uma boa blogagem!
*****
Ps: Amanhã eu e a minha equipa vamos estar por terras de Trancoso... conhecer aquelas terras e gentes... para vos preparar uma surpresa para Agosto! Mas vou irei espreitar-vos, lá para o fim do dia...

sábado, 25 de julho de 2009

Entrevista a três nomes de Idanha, a propósito do Festival da Melancia

No fim-de-semana passado, na freguesia do Ladoeiro, Concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, realizou-se o tão badalado V Festival da Melancia 2009.


A melhor melancia do País fez as honras da casa e à volta dela foram desenvolvidas inúmeras actividades desde o campeonato de escultura de melancia às provas e confecções ao vivo.

Para nos falar mais um pouco sobre este evento, entrevistámos 3 nomes sonantes da região: Álvaro Rocha, Armindo Jacinto e António Galante.



Álvaro Rocha, Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, no segundo mandato e candidato ao terceiro foi desde sempre um homem ligado à terra e é a ele que se deve a ideia de apostar na melancia. “Lembro-me de pequeno ver, lá em cima do monte, camionetas cheias de melancias a passar e nós a esperarmos para ver se caía alguma”, recorda.
Álvaro Rocha
Foto Olho de Turista

De facto, trata-se de um presidente cuja população realça as qualidades, assim como as de um dos seus antecessores – Joaquim Mourão; prova disso é que o festival já vai na 5ª edição e as próximas prometem surpreender. O autarca revela que foi um trabalho conjunto, “com a união de todos, da comissão de festas, da autarquia, da animação, da comunicação, etc. Queríamos divulgar a nossa melancia e começamos assim pelo Festival. Está em andamento um plano para apresentarmos novidades para o ano, isto novamente contando com a ajuda de todos e a credibilização do produto”.

Álvaro Rocha explica também que o Festival da Melancia veio reforçar a oferta de eventos no concelho de Idanha-a-Nova. “Temos o encontro de concertinas em Proença-a-Velha, a Feira dos Queijos e Enchidos de Proença-a-Nova, a Feira Raiana com os seus produtos artesanais e o famoso Festival Boom que traz imensa gente ao concelho, sobretudo jovens”. Este último acontecimento é bienal, dura 3 a 4 dias e é visitado por aproximadamente 40000 pessoas“.

Mapa do Concelho de Idanha -a-Nova
Retirada da internet

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova quer ser uma referência no país, por isso tem trabalhado muito na componente social, nas estruturas físicas e na divulgação das obras feitas: “transportes gratuitos, apoios aos mais desfavorecidos, lares criados pelo município entre outras”. Segundo o autarca, o Turismo é outro ponto fulcral. “Queremos ser um referência. Há uma vontade de apostar no turismo, na animação, de mostrar os produtos regionais. Estamos empenhados em persistir nessa via”. Um exemplo disso é a importância da época pascal. “As tradições ancestrais, os acontecimentos religiosos, os santuários são marcos de Idanha-a-Nova; e a Feira Raiana com os produtos artesanais”.

E projectos para o futuro, Sr. Presidente?

Os planos são muitos, mas existe um propósito notório: a criação de uma empresa municipal que desenvolva a área agro-alimentar sendo o apoio central dos produtores e as ajudas aos jovens agricultores. O presidente destaca igualmente o interesse em chamar “empresas que queiram implantar-se aqui e ajudar à criação de empregos. Desse modo, combatemos o trauma da desertificação, mantendo contudo o nosso ambiente, as nossas paisagens, ou seja o meio envolvente”. E acrescenta que “o geoparque foi um desafio aos outros concelhos, juntos pensámos no colectivo, conseguimos e progredimos. Existe também o projecto das energias renováveis com painéis solares nas piscinas e no pavilhão e queremos investir nisso nos edifícios e nas estruturas agro-alimentares”.
Imagem retirada da internet

Para concluir, Álvaro Rocha volta a distinguir o turismo como uma arma poderosa, “nós sabemos receber, é uma mais-valia. Isso não passa só pelas palavras, é divulgar o concelho, os certames, mostrar às pessoas para apreciarem. É aceitar desafios e correr riscos”.
Texto escrito por Helena Teixeira

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Idanha: Amiga das Tradições e da Natureza

Eng. Armindo Jacinto
Foto Olho de Turista
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De seguida, procuramos saber a opinião do Eng. Armindo Jacinto, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. Através dele, vivenciámos a importância do regresso ao passado e das suas componentes. “O objectivo é recuperar o conjunto de costumes e tradições características deste território, que o tempo foi amortecendo um pouco por questões financeiras e históricas. É reviver o passado como uma mais-valia cultural e económica, motivar o investimento e o turismo com a nossa Natureza e o nosso Património”. Consequência disso é o desenvolvimento de eventos de grande interesse e recuperação dos mesmos. “Temos o Festival do Azeite, o conjunto de programas de dinamização das aldeias históricas, a Festa da Santa Cruz em Monsanto com a temática dos Templários, o Festival da Borregada ligado à questão e produção do Borrego e uma grande Feira do Comércio do Gado, sobretudo das ovelhas, que se fazia no fim da Primavera, à nível nacional”.

Termas de Monfortinho
Foto Olho de Turista
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Quanto à Natureza, é nela que se concentra a oferta turística. “Evidenciamo-nos como um destino de turismo de Natureza, com as Termas de Monfortinho ou o Geoparque classificado pela UNESCO. Nos 365 dias do ano, tentamos criar um grupo de iniciativas e acções de qualidade que permita que as nossas unidades hoteleiras, de restauração, de artesanato e de animação turística possam fazer negócio com as suas actividades”, enfatiza o vereador.

Doces de melancia ( de casca e de polpa)
Foto Olho de Turista


Neste caso, a “rainha” das festividades da freguesia do Ladoeiro é a Melancia. Armindo Jacinto explica-nos que “essa zona é significativa à nível de indústria agro-alimentar. A meloa, o melão e a melancia foram produtos característicos do território há muitos anos. Decidimos por essa razão dar ênfase a melancia através de brincadeiras, de produtos feitos à base do fruto, da sua casca e polpa e da sua história no Mundo”.

E o público-alvo tem comparecido? As pessoas têm aderido de forma positiva, testemunha Armindo Jacinto, “são gente com disponibilidade financeira e temporal, à volta dos 35 anos e também à partir dos 45 até a idade da reforma, cujos filhos já têm autonomia, podendo assim vir à vontade ao certame. Esse é o alvo, mas claro que as famílias também estão presentes”.

A experiência tem dado os seus frutos e como vamos ver a seguir os agricultores estão motivados a voltarem a cultivar a melancia, produto de excelência da região.
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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Melancia: o regresso da rainha ao Ladoeiro

António Galante
Foto da Olho de Turista

António Galante, funcionário da Câmara Municipal há cerca de 15 anos, natural do Ladoeiro, tem 37 anos, a maioria passada na região. Sendo técnico de animação social, organiza alguns eventos, tais como: feiras medievais e, neste caso, o Festival da Melancia. Daí, relatou-nos como chegaram à escolha da melancia. “Com o fim da produção do tabaco, produto que dava riqueza e visibilidade ao concelho, havia a necessidade de encontrar outra cultura. Tentou-se o girassol, a beringela e o milho. Até que a oportunidade da melancia surgiu. Era vendida à beira da estrada às pessoas que passavam no Ladoeiro ”.
Terras do Ladoeiro
Foto: Olho de Turista
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Na década de 70, a melancia era soberana com mais de 1000 toneladas produzidas e vendidas. Tal feito é esperado novamente, já que as características da terra e o clima favorecem o cultivo. O técnico comenta “o evento está a crescer. O primeiro festival, ideia do Sr. Presidente da Câmara, foi uma espécie de experiência com 4 produtores. A terra sendo boa, no 2º, já eram 10, depois 14 e este ano vieram à volta de 20 que cultivam cerca de 3000 toneladas de melancia entre todos. Logo com a ajuda do Sr. Joaquim Monteiro, natural do concelho e empenhado no seu desenvolvimento, convidámos cerca de 20 armazenistas do país para falarem com os produtores a fim de nos anos seguintes virem previamente com as colheitas vendidas”.
Um produtor e expositor de melancia da região
Foto Olho de Turista
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E organizar um Festival dessa envergadura dá trabalho? “ Se dá”, exclama António Galante. Dois
meses antes, a primeira etapa é acompanhar os produtores estabelecidos e os novos, apoiá-los e monitorizar as produções. Posteriormente, é o convite aos armazenistas, a escolha das datas do certame (uma vez que depende do desenvolvimento da melancia), a elaboração do cartaz, a solicitação de animação musical e folclórica, etc.

Parte da equipa da organização do festival
Foto Olho de Turista

Por todos estes motivos, não deixe de vir ao concelho de Idanha-a-Nova, pois as festividades não ficam por aqui.
Venha assistir do dia 12 a 14 de Agosto à Feira Medieval em Penha Garcia ou divertir-se na Feira Raiana de dia 15 a 20 de Setembro!

Para abrir o apetite...
Veja como foi a Feira Medieval de Monsanto (também pertencente ao concelho), este ano
(clique aqui para visualizar).
E como foi o Festival da Melancia no fim de semana passado
(clique aqui para visualizar).
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Escrito por Helena Teixeira (colaboradora da Olho de Turista)
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Ora vejam como foi o festival da melancia!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Os nossos artistas!





Gostou dos preparativos e desenvolvimento das esculturas em melancias dos nossos artistas?

Então espreite o post de ontem (segunda-feira).

Encontrará o resultado final dos nossos artistas e ainda terá a oportunidade de ser o júri...até à próxima segunda feira.... e quem sabe o seu comentário ainda se destaque como melhor comentário deste mês!

São trabalhos desenvolvidos e promovidos este fim semana passado (18/19 de Julho) no Festival da Melancia na linda Aldeia do Ladoeiro, do concelho de Idanha- a-Nova.

Afinal de contas, na Beira Interior, também se fazem coisas muito interessantes, não acham?

Amanhã desvendarei mais coisas interessantes que se passaram por lá!

Por agora, deliciem-se com estes trabalhos fantásticos!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Se não foi ao festival...o festival vem agora até si!

Como vos tinha dito, este fim de semana fui à aldeia do Ladoeiro, do concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, conhecer o famoso Festival da Melancia. Confesso que estava com grande expectativa para conhecer esse festival e algumas caras lindas que têm passado por este blogue e tomaram conhecimento desse evento único.

Foram dois dias muito bem passados, cheios de animação, alegria e com muita melancia!

Uma experiência muito enriquecedora, pois conheci muita gente simpática que desde o primeiro minuto fizeram questão de me fazer sentir em casa, fossem dessa aldeia, fossem dos arredores de Idanha a Nova.

Foi uma boa oportunidade para saborear a famosa melancia , e não só!

Como não puderam ir ao Festival, pessoalmente, vou fazer questão de levar até vocês um cheirinho daquilo que foi o festival, com o meu Olho de Turista, que sou.

Enquanto os nossos amigos se decidem ou não a quem devem votar nos nossos textos presentes nas "Férias na minha Terra"(consultar no arquivo do blogue os textos dos participantes), que está a decorrer até dia 28 de Julho, convido-vos também a fazer uma pequena viagem virtual, de uma semana por terras de Ladoeiro.

Uma semana para desvendar tudo o que aconteceu e em primeira mão, conhecerem um pouco da cultura, das tradições, da beleza das paisagens, da história da melancia, das suas gentes e muito mais...

Para começar esta "aventura" por terras do Ladoeiro, gostaria de os convidar para fazerem parte de um júri virtual para escolherem a melhor e mais bela escultura feita especialmente para este festival:

Ora vejam:

Escultura nº 1 (autor: António Baptista)
Escultura nº 2 (autor: Lúcio)
Escultura nº 3 (autora: Maria José)
Escultura nº4/5 (autor: Manuel Frade)
Escultura nº6 (autor: João Fernandes - o mais novo da corrida)
Escultura nº 7 (autor: Francisco)
Escultura nº8 ( autora: Ana Cisneros)
Escultura nº9 e nº 10 (autor: Pedro Beltrão)
Escultura nº 11 (autor: Joel Sebastião)
Escultura 12: (autor: Rafael - o segundo mais novo)


Senhor Júri, gostou?
Então faça já a sua escolha, comentando, é claro!
Seja criativo e apresente bons argumentos para justificar a sua escolha, até à proxima 2ª feira! Quem sabe sai daqui com uma boa garrafa de vinho (desde que não seja para comer com a melancia...)
Prepare-se que não vai ser fácil!


Amanhã desvendamos mais sobre este fantástico festival!