quarta-feira, 28 de julho de 2010

Este fim de semana...


Este fim de semana  a Olho de Turista vai ter a agenda bem recheada. Irá apresentar o seu primeiro trabalho, o livro "Aldeias Históricas de Portugal-Guia Turístico" em duas lindas cidades:

- Coimbra,  na Livraria Fnac (Forum Coimbra) ,dia 31 de Julho às 17 horas;

- Sabugal (Guarda), na Casa do Castelo , dia 1 de Agosto às 18 horas.

Junte-se a nós e venha assistir a estas apresentações!

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A fruta da minha região

A minha relação com a fruta, especialmente do verão está relacionada com as minhas memórias de miúda . Tenho saudados dos momentos em que subia as cerejeiras para apanhar baldes e baldes de cerejas. Podia ficar a tarde toda e não me cansar…o sabor da liberdade falava mais alto nessas alturas… Era o único momento que eu gostava de estar em contacto com a natureza…especialmente por ser um prazer e não uma obrigação, ao contrário de outras tarefas, como por exemplo a vindima.

Além das cerejas, na minha região também há melancia, embora produzida para consumo próprio. O meu avô Júlio tinha um prédio (terreno agrícola) , na Veiga de Longroiva, junto à ribeira onde se davam bem os melões e as melancias. Muitas vezes íamos lá, sob o calor abrasador buscar algumas. Não havia nada como saciar a sede com uma boa fatia de melancia. Um prazer que me acompanhou ao longo da vida…especialmente durante a minha segunda gravidez…Não sei como, mas cheguei a comer uma por dia…era tanto o desejo… Por alguma razão o meu Julinho hoje “devora” melancia…

Mas a minha história com a melancia não fica por aqui: no ano passado fomos ao Festival da Melancia no Ladoeiro (concelho de Idanha a Nova), faz precisamente um ano. Foi uma experiência única, pois pela primeira vez provei o doce de casca de melancia, o sumo de melancia e até fiz parte do júri para escolher a melhor escultura em melancia, vejam só. Uma experiência que espero vir a repetir este ano, que vai acontecer nos dias 7 e 8 de Agosto!

Este ano vai ser muito especial pois coincide com os anitos do meu filhote mais novo. Acredito que vai delirar com as toneladas de melancia que vão estar por lá…e provavelmente o meu julinho vai ter mais olhos que barriga… a ver vamos!

Já agora, quem quiser aparecer, estão todos convidados para o Festival da Melancia! Nós vamos estar apenas no Domingo, porque no Sábado estaremos em Linhares da Beira  (Celorico da Beira-Guarda) a apresentar o nosso guia turístico, em simultâneo com o Campeonato Mundial de Parapente.

Escrito por Susana Falhas

domingo, 25 de julho de 2010

A fruta Jabuticaba

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A jabuticaba, (Myrciaria cauliflora)é uma árvore frutífera brasileira da família das mirtáceas, nativa da Mata Atlântica. Ocorre na América do Sul, na Bolívia, Brasil e Paraguai, e na América Central, em Honduras e El Salvador.


Floresce na primavera e verão, produzindo grande quantidade de frutos. As flores (e os frutos) crescem em aglomerados no tronco e ramos.




Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, são consumidos principalmente in natura, ou na forma de geléia, suco, licor, aguardente, vinho e vinagre.

É uma das frutíferas mais cultivadas, desde o Brasil colônia, em pomares domésticos.



A jabuticaba é utilizada para vários fins, tanto culinários, como medicinais. Entre estes é mencionada a decocção da casca, como remédio para a asma.

 
O suco extraído da jabuticaba é culturalmente chamado em Minas Gerais de "jabuticabada", nome que já se espalhou por todo o Brasil. A famosa jabuticabada era usada por muitas tribos indígenas para alimentar principalmente gestantes, por ser rica em ferro.
 
A florada da Jabuticabeira é um deslumbramento ! Milhares de pompons brancos cobrem os galhos e um perfume maravilhoso invade o ar.
 
 
É tempo de jabuticaba, e aqui na minha cidade é comum encontrá-la sendo vendida na rua, dentro de grandes cestos trazidos dos quintais mineiros.


Outro dia recebi um recado da minha amiga Vilma: está na hora de colher jabuticabas !

E lá fomos nós passear no seu sítio encantado para colher a fruta da época. Nem trouxe muitas, pois a família é pequena.



No dia seguinte chega o meu vizinho Tião com um balde de jabuticabas !


Toca a fazer geléia, antes que a fruta estrague.

A cor é linda e o gosto muito bom.



O guardanapo bordado veio de Portugal para o meu enxoval.

O pires pertencia a minha mãe, e é da década de 60.

A colherinha é um produto artesanal típico de Minas Gerais e tem uma ametista incrustada no cabo.



Escrito por Flora Maria do Blogue : Flora da serra

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A cereja em cima do bolo…

São as cerejas que nos trazem à memória recordações de criança, os brincos de cereja, o trepar às árvores para comer o pequeno fruto avermelhado e olhar para o rio bem lá no fundo! Os socalcos do vale cravejados de cerejeiras em flor, e o tom que elas dão à vista dos nossos olhos até onde ela pode correr! Os arrepios que se sente quando se prova o doce trago de uma cereja vermelhinha e madura, com o alimento da alma dado pela brisa do Douro que regala os sentidos! A festa da frutinha doce e rubra, as crianças à volta de uma cesta, os caroços que voavam por cima das cabeças como um ritual de brincadeira! São as recordações intensas e verdadeiras que me trazem à lembrança os sabores da cereja mais doce que o mel, mais bela que o horizonte e que tantas histórias escreveu no livro desta aldeia! Tantas são as visitas que nos fazem pelo vermelho brilhante de uma singela e pequena pérola que se prende a uma sua gémea pelo caule que as suporta e lhes dá a garra de serem elas, as divas de um povo de glórias! Tantos são os vivas recebidos por amigos, por quem cá passa e se apaixona! As flores, o rio, as lendas, a gentes humildes e hospitaleiras, as vontades e virtudes da paisagem castanha esverdeada de um lugar à beira rio nascido e criado!

Resende a vila dos homens que fazem da vida um bonito livro de alegrias, é aqui que nascem as vontades de voar por ai com um brinco de cereja na orelha, o sorriso de quem alimenta a alma e o sonho no coração nobre das gentes desta terra!



È vermelha sorridente, brilhante e redondinha

Vem à festa ainda em flor, sonhadora

Como um par, nunca se sente sozinha

Dá vida e sabores às gentes de outrora





















Vestes e crenças das pessoas daqui

Só cá não pára quem não sabe ou é tolo

Porque o sabor do doce e a brisa das cores

São a cereja em cima do bolo!

 
 
Escrito por: Cátia Teixeira do blogue  Aspirante a piolha

quarta-feira, 21 de julho de 2010

E na Fnac Colombo foi assim...





Quero agradecer a todos os amigos da Aldeia e do faceboock que fizeram questão de estar presentes nessa noite em especial o João Celorico, o Sr. Artur Monteiro, o Sr. Acácio, a Natália, a Luísa,a Capeia Arraiana entre outros tantos amigos.

Muito Obrigada por partilharem connosco a simpatia pelas nossas grandes Aldeias Históricas de Portugal!

Segundo o Gerente da Loja da Livraria, nesta noite o nosso livro foi o mais vendido! Ultrapassou as vendas do segundo livro, habitualmente mais vendido na Livraria!

As próximas são já este fim de semana: Fnac Braga dia 23 ( 21.30 h)e Fnac Guimarães dia 25(17 horas). Quem estiver por lá perto, terei todo o prazer em recebe-los!

Tenho uma surpresa para vocês:
Gostariam de saber quem é a Susana Falhas, que administra o Blogue da Aldeia da Minha Vida? Espreitem então o Clube das Mulheres Beirãs. Esta semana  revelo aí alguns segredinhos... e digam depois o que pensam...
Um grande beijinho para todos e continuação de uma boa blogagem!

domingo, 18 de julho de 2010

A FRUTA DA MINHA ALDEIA

Sendo que a minha região não é de uma grande tradição frutícola, pode sempre dizer-se que existem coisas de que nos podemos orgulhar. Para além de umas muito boas e apetitosas cerejas, podemos ainda falar de uns excelentes figos, pingo mel, capa rota, de umas não menos boas ameixas, e uns mais raros pêssegos. Aquele já extinto pessegueiro do Sr. João Lima, que ele tanto orgulho tinha, ali bem juntinho às casas da aldeia e que dava os melhores frutos da região, que ele até tinha trazido já enxertado da sua aldeia natal. Mas que por ironia do destino eles poucos pêssegos conseguiam colher daquela bendita arvore.

Vou começar por vos contar uma de tantas verdadeiras histórias sobre os frutos daquele velho pessegueiro, contada por um dos principais autores de tão ousada proeza.

Sendo que o proprietário do referido pessegueiro, não era uma pessoa muito querida da juventude aldeã, o que originava por vezes ser alvo das suas malandrices.

Como o pessegueiro apresentava os seus frutos maduros por altura do São João, era hábito estes frutos fazerem parte da decoração da mesa desta família neste dia.

Tendo em conta que este era o dia das festividades anuais da aldeia em honra do seu padroeiro, o São João.



Vésperas de festa começa a chegar comunidade familiar residente noutras aldeias, Durante o jantar dos familiares o anfitrião e dono do pessegueiro não se cansava de elogiar os grandes e lindos pêssegos que o seu pessegueiro tinha, eram sem dúvida os melhores da região, e que no dia seguinte iria mostrar aos seus convidados, logo pela manhã iriam todos até ao local para apreciarem a linda árvore e colher alguns frutos para a sobremesa do almoço. O que o orgulhoso anfitrião não contou é que alguém do lado de fora da porta ouviu toda a conversa. E logo pensou em pregar uma partida ao seu vizinho. Trata de juntar a sua pandilha e rumar até junto ao pessegueiro e fazer toda a colheita, onde nem um único fruto ficou para mostrar a sua excelente qualidade.

O lindo acontece pela manhã bem cedinho, quando o dito Sr. João lima se dirige com os seus familiares em grande alegria para irem fazer a apanha dos pêssegos, e mesmo antes de chegar junto da arvore já começava a vociferar, malandros, vieram roubar-me os pêssegos todos, acreditem! Estava mesmo carregado, foi a pandilha, foi a pandilha, Sr. primo, clamava um dos convidados. Do outro lado outros se iam rindo do desespero daquele pobre homem, que mais uma vez foi tramado e não parava de jurar vingança.

Era assim a vida na aldeia destes pequenos mas já grandes malandros.

Escrito por: Acácio Moreira do blogue Carvalhal do Sapo

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Um convite...


Para quem não sabe...Marialva é a minha aldeia pertencente ao concelho de Mêda (Guarda). Faz parte da Rede das Aldeias Históricas de Portugal. O amor pelo seu património histórico levou-me a desenvolver um projecto, que demorou 3 anos a concretizar-se: a edição do primeiro guia Turístico das Aldeias Históricas de Portugal.

Na próxima segunda feira, dia 19 de Julho vou estar na Livraria Fnac do Colombo (Lisboa) a apresentar o livro. Estão todos convidados para aparecer por lá, a partir das 21h.30m.

Por isso vou estar um pouco atarefada este fim de semana...mas sempre que puder vou dar uma espreitadela à Blogagem...para ver se os meninos estão a portar-se bem :)

Votos de bom fim de semana a todos e, sinceramente, gostava mesmo de vos receber por lá!

Bjs Susana Falhas


PS: Desta vez também vou participar na blogagem . Não é para ganhar o livro. Apenas quero partilhar convosco algumas memórias que tenho com a fruta. Quem será capaz de adivinhar qual será a fruta da minha região? Acho que não é difícil, para quem está atento...

E não se esqueçam de deixar uma palavrinha aos amiguinhos que estão a participar na blogagem, pois podem ganhar um livro das Aldeias Históricas de Portugal autografado e tudo!

É desta que me despeço!

A fruta da minha região (Gois) 2ª parte


Lembro-me de outra ocasião em que havia uma figueira com uns lindos figos pretos. Só existia aquela e estava junto à casa do dono, mas nós tinhamos de comer daqueles figos. Pensámos e resolvemos de noite ir aos figos. Estávamos todos contentes a comer e a saboriar os belos figos e eis que se chove uma penicada de xixi para cima da nossa cabeça.


E os pessegos de S. João? Num sitio chamado “Cabeço” de onde se vê a aldeia toda havia um pessegueiro que amadurecia mais cedo. Então, um certo domingo pensámos “é hoje que vamos aos pessegos”.
Uns ficaram a falar com o dono no meio da aldeia a distrai-lo enquanto que os outros foram apanhar uns pesseguinhos. À tardinha come-mo-los todos juntos na eira que existe no meio da aldeia e como o dono ia a passar foi convidado para comer do cesto dos pessegos.

As castanhas eram abundantes… mas nas aldeias em redor da minha.
Mas claro, não havia soito que no tempo do rubusco ( rubusco era o final da colheita) não fosse assaltado por nós. Saíamos de madrugada, atravessávamos o rio ou então uma ponte velha e lá iamos apanhar um saco de castanhas. Depois de cheio traze-lo as costas era uma tarefa dificil mas se as queriamos comer tinhamos de as carregar (muitas vezes 2 horas às costas.) Claro que isto acabava por ser uma brincadeira mas também a necessidade era muita. A fome por vezes apertava um bocadito e lá ia a fruta daqueles a quem não fazia falta.

Hoje há fruta que chegue e ainda se estraga. Os soitos ficam cheios de castanhas mas mesmo assim ainda se aproveita alguma para fazer doces de cereja, pessego, maçã, uvas e licores da mesma fruta para consumo próprio.

As castanhas servem tambem para depois de secas e piladas fazer sopa de castanha, rechear a carne, ou fazer doce. Nesta zona existem várias receitas de castanha (algumas delas podem ser consultadas no meu blog em “receitas”.)

Aqui fica mais uma história passada na minha aldeia e nas aldeias vizinhas.
Escrito por Eugénia Santa Cruz do Blogue Cortecega

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A fruta da minha região (Gois) 1ª parte

Fazer um texto sobre “ A Fruta da Minha Região” não é facil, pois não é uma região que tenha um tipo de fruta com abundância. Não tem uma princesa, uma rainha ou um rei frutícola.. Assim a minha aldeia ou concelho não é conhecido pela sua fruta, mas claro tem outros encantos.
Encontra-se um pouquinho de quase tudo (fruta da epoca) mas cada um tem na sua horta umas arvores de fruta.

Assim, dei por mim a pensar “não tenho muito para falar desta vez, mas como o tema é um pouco livre, vou dar asas a minha imaginação. Porque não contar o que nós faziamos quando jovens para conseguir comer uma maça, pera, laranja, cerejas, figos e tambem as castanhas.” Então aqui vai:

No meu tempo de juventude havia muitos jovens na minha aldeia, nem todos tinhamos arvores de fruta e as poucas que haviam tinham dono. Então na epoca destas frutas íamos aos quintais dos vizinhos e (desviavamos) para a nossa barriga algumas peças, ficando sempre um a espreitar se o dono vinha enquanto os outros comiam. Nem sempre a coisa corria bem…
Num local chamado “A Fonte” existia uma linda macieira com umas maças vermelhas, e eu e as minhas primas decidimos ir às maçãs do vizinho, claro! Estavamos nós a comer uma maçã descansadas quando comecaram a cair pedras. Fugimos para o meio de um silveiral que existia ali perto. Conclusão… ficámos cheias de espinhos e arranhões.

Uma outra vez fomos as peras que eram do ti’Rafael. Como ficavam escondidas no meio do milho, lá estavamos todos contentes quando fomos supreendidos pela filha do dono que é surda-muda e começa a correr atras de nós com um pau.
Moral da história… um belo castigo dos nossos pais.

No tempo das cerejas (que também eram poucas), os meus irmãos Zé e Filipe e o meu primo Armando decidiram ir buscar cerejas a uma cerejeira já velhinha um pouco desviada da aldeia. O Zé e o Armando (medricas) tinham medo de subir a cerejeira e mandaram o Filipe que tinha 9 anos e não tinha medo das alturas. O Filipe subiu a cerejeira e caiu dela abaixo, mas junto troxe um grande ramo carregado de cerejas. Quando chegou ao chão ficou quieto e os outros toca a comer cerejas, só parando quando o Filipe começou a chorar.

Troxeram-no à minha mãe e disseram que ele tinha caido e ficado a dormir.

 Conclusão: tinha desmaiado. Foi ao médico e este disse que ele tinha partido os dois braços, um deles no cotovelo e no pulso. Foi para o hospital onde esteve internado 8 dias. Sobrou para quem ?!? Para mim, que durante dois meses é que lhe fazia tudo.

Fim da primeira parte

Escrito por Eugénia Santa Cruz do Blogue Cortecega

A FRUTA DA MINHA REGIÃO -SANTA CATARINA-BRASIL



Falar das frutas é muito muito gostoso. Mesmo sendo inverno por aqui, apreciamos sempre um boa salada de frutas. Principalmente as tropiciais.

Além de serem nutritivas, são deliciosas e muito refrescante.

Para deliciar uma boa porção de frutas, não importa se é inverno, verão ou qualquer estação. O nosso corpo sempre agradece essa boa harmonia de vitaminas e sia minerais, que as mesmas possuem. São muito beneficas ao nosso organismo. Contribuem para uma boa digestão, saúde e harmonia celular.

A beleza de suas cores, deixam os olhos arregalados e a boca entre aberta para esse prazer de saborezar a vida.

Nossa é estado é muito grande. Não tem como falar somente de uma cidade. Então, comentarei um pouquinho do Estado de Santa Catarina.

Santa Catarina possui área plantada de 30 mil hectares, com produção anual entre 650 a 700 mil toneladas, envolvendo cinco mil famílias e diretamente 30 mil pessoas. Indiretamente, são cerca de 100 mil que integram a cadeia produtiva. O movimento bruto chega a R$ 140 milhões. Da produção catarinense, 28% fica no Estado, 20% vai para os países do Mercosul e 52% para outros Estados.

A maior produção de banana caturra está no Litoral Norte, sendo Corupá o maior produtor de Santa Catarina. A fruta, de acordo com a divulgação da Febanana, contém onze vitaminas dos complexos A, B1, B2, E e C. Sua composição é 70% de água, 27% carboidratos, 1,2% de proteínas e 0,3% de gorduras.

Temos até a festa da nanana em Corupa, a Bananenfest que cresce a cada ano. No ano passado, mais de 25 mil pessoas participaram e o lucro foi de R$ 67 mil.Várias outras regiões vizinhas como Massaranduba, Rodeio tem suas produções e comemorações. A banana nesta Região do vale, tem suas preciosidades

 
A região do Planalto Norte Catarinense tem grande vocação para produzir frutas, sejam elas de clima tropical ( laranja, tangerina murcott, tangerina pocam) ou temperado como a maçã e a uva. Na maçã o planalto norte a exemplo de Fraiburgo e São Joaquim. Na região já existe centenas de produtores organizados na Cooperativa Pomaris, com sede em Monte Castelo. As maçãs nas variedades Eva e Castel Gala se adaptaram muito bem na região, apresentando excelente produtividade e qualidade, melhor quando comparado as regiões de Fraiburgo e São Joaquim. Já existe na região centenas de produtores organizados na Cooperativa Pomaris que possui sede em Monte Castelo. A maçã é considerada dentro do agronegócio como sendo uma das culturas mais lucrativas. Também existe a possibilidade de parcerias para a produção de maçãs com as grandes empresas de Fraiburgo, onde os produtores produziriam a maçã para estas empresasocorre na Outra fruta de grande potencial na região é a laranja para produção de suco. Hoje já existe uma grande empresa produtora de suco de laranja ( Fischer sucos ) instalada na cidade de Videira, necessitando de grandes volumes de laranja, vem buscando laranja no interior do Paraná e Rio Grande do Sul. Nossas autoridades poderiam articular também a instalação na região de uma indústria de suco de uva, onde os agricultores da região produziriam a uva para essa indústria.



Fonte: Aguinaldo Tavares

Esta é mais uma das minhas participações nesta linda aldeia.


Escrito por Sandra Andrade do blogue Interacção de amigos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

"Uma barrigada de fruta"


Uma peça de fruta!

Comi uma peça de fruta. É assim que se diz, hoje! Porque fica bem! Porque só comemos fruta de vez em quando! Porque gostamos que nos identifiquem com padrões alimentares equilibrados! Porque não temos fome!

Uma barrigada de fruta!

Era assim que se dizia, antigamente! Porque a fruta ajudava a matar a fome! Porque se comia fruta às cestadas! Porque se metia fruta nos bolsos, na boina, no avental, para roer pelo caminho. Sempre a comer e a andar! Porque sabia bem!

Falemos de pessegueiros, cerejeiras e abrunheiros bravios. São árvores muito populares na minha aldeia porque dão frutos muito saborosos, em grandes quantidades, embora mais pequenos. Não levam qualquer aplicação de pesticidas nem fertilização química! Ah…é fruta biológica!

Os pessegueiros bravios cheiram ligeiramente a pez e sempre me impressionaram por derramarem bastante seiva em forma de cola, mas que eu nunca consegui diluir para utilizar nos meus trabalhos escolares, quando era miúdo. Florescem cedo! Ficam bonitos na terra negra, acabada de cavar. Depois, dão-nos aqueles ricos pêssegos de roer! E os pêssegos de abrir?! Que odor tão intenso! Alguns têm a pele um tudo-nada peluda. Provocam alguma coceira entre os dedos e um ligeiro ardor nos cantos da boca! Mas o paladar… que rico sabor a pêssego!

E as cerejeiras bravias? Dão cerejas pequenas, rijinhas, com um travo delicioso! Quem não gosta das cerejas do Malha-Pão?

E os abrunheiros bravios!? Dão frutos deliciosos, cor de púrpura, aos milhares, em arrancas derreadas sobre os caminhos! Ingeridos em grande quantidade, provocam, às vezes, diarreia. Nada de grave. Olha lá a grande coisa! Que importância é que isso tem, comparativamente às pessoas que, por não comerem fruta, passam o tempo no médico com problemas de obstipação?
                                     

Escrito por  José Pinto do Blogue  Cabeça Web
Diga lá o que pensa a propósito da fruta da sua terra...e ainda habilta-se a ganhar o livro "Aldeias Históricas de Portugal-Guia Turístico"

sábado, 10 de julho de 2010

"A minha aldeia"

                                                    Fonte :http://fotos.sapo.pt/tania25


"Aldeia pequena, de população envelhecida, nenhuma fruta é atribuida a Anteporta.. contudo em qualquer canto se pode saborear diferenciadas frutas da melhor maneira das como pode ser servida!! Fresquinha, Fresquinha.. temos nós mesmos o prazer de a apanhar da sua "mãe" árvore e saborear o que é bom!!

Embora sem nenhuma certificada naturalmente Anteportense, sendo uma aldeia geograficamente situada numa localização de várias influências tanto climáticas como sócio-culturais, destacam-se os vastos pomares tradicionais da região Oeste, as lindíssimas vinhas que nos dão uvas saborosas que mais tarde se transformam em vinho de referência, e como boa Ribatejana que é, o seu melão bastante característico da zona sul do Ribatejo!



Despeço-me pedindo para fazer um favor a si mesmo... seja que fruta for, o que importa é ingeri-la!! "

Por Tânia F P Barreira, do Blog, Um Olhar Viajante

A fruta da minha região


A fruta da minha região… este é o tema da blogagem de Julho. Ora bem… qual é a fruta da minha região? Nasci numa vila do distrito de Portalegre e vivo actualmente noutra vila do mesmo distrito. Admitindo que posso considerar o distrito uma região, é preciso dar algumas voltas à cabeça para descobrir a tal fruta. Serão as uvas? Que elas dão bom vinho, parece-me haver consenso sobre isso. Mas fruta de comer… Ah! Já sei: cerejas! Cerejas da Serra de S. Mamede! Até há uma feira em Portalegre, no mês de Junho que se chama a Feira das Cerejas. E podem crer que as de S. Julião são mesmo boas. Ou julgavam as nossas amigas beirãs que cerejas era só no Fundão?


Escrito por Júlia Galego do blogue  Gambozino.