quarta-feira, 10 de junho de 2009

Chacim - na rota [do coração] da seda


Tinha quinze anos quando me apaixonei por Chacim. E não imaginava que um dia – este – falaria desta aldeia, como sendo a aldeia da minha vida. É. E vou contar-vos porquê.
O melhor das férias grandes era a temporada na casa da tia. O ritual foi sagrado durante alguns anos. Deixar a cidade, naquela altura do ano, foi sempre um caminho com regresso. De carro ou de comboio, Trás-os-Montes era o destino. Naquela altura, era muito, muito longe. Agora, quando faço o IP4 é impossível não sorrir a cada curva cortada ao Marão. Essa estrada alcantilada que me fez vomitar a bílis e perguntar a cada vómito: “ainda falta muito?”. Depois, na adolescência, o comboio da linha do Douro embalava-me a ansiedade de chegar. Dividia o olhar entre a paisagem e um livro. Sentia-me adulta, quando a minha mãe dizia vezes sem conta “juízo, já és uma mulherzinha”. Depois acenava e eu abria a janela para ouvir pela centésima vez “obedece à tia. Porta-te bem.”. À chegada, a minha tia obliterava, sem diminutivos, o que a minha mãe dizia: “olha para ti, estás uma mulher.” E beijava-me e abraçava-me e dizia repetidas vezes “olha para ti, tão grande” E era aí, nesse instante, que eu crescia todos os meus centímetros de Verão.As férias na aldeia onde a minha mãe nasceu foram, durante anos a fio, o mote preferido para as minhas redacções. Da primária ao ciclo. A viragem deu-se da infância para a adolescência, quando em vez das redacções comecei a escrever “querido diário, eu quero ir para Chacim e não sei como convencer a tia”.



As brincadeiras no pátio da escola ou no adro da igreja, a sombra da fonte ou da figueira da casa da tia Ana Maria, o lavar a roupa no ribeiro com as mulheres da aldeia, o partir feijões na soleira da porta dos vizinhos, o correr atrás de galinhas e perus até levantarem voo, o imitar rãs e patos e as mil e uma coisas diferentes que inventava para me entreter, um dia, deixaram de me seduzir. Os miúdos da minha idade escasseavam de ano para ano. Nesse Verão, não havia nenhum. Noutra aldeia, não muito longe dali, viviam umas primas da minha mãe. Certa tarde, eu e a tia fomos visitá-las e eu já não quis vir embora. Conheci a Jacinta e a Balsinha. E fomos todas até à Avenida, ao café do Senhor Avelino, tomar um Sumol. Chacim não era uma aldeia absolutamente quieta como a da minha mãe. Nem no pico do Verão, quando os xistos ardiam ao sol. Chacim tinha miúdos da minha idade na rua. E tinha biblioteca na Casa do Povo. Esse lugar transformista onde nalguns dias havia baile e, noutros, consultas médicas.Convencer a tia a deixar-me ficar um fim-de-semana na casa da prima Otília não foi difícil. Difícil foi ficar mais dias.


Numa dessas tardes, na sombra contínua dos plátanos da Avenida, li pela primeira vez poemas que ainda hoje sei de cor. Fiz amigos nascidos em Chacim. Mostraram-me caminhos e montes. Levaram-me a fazer regatas de barcos de papel na Ribeira dos Moinhos. Descobri como as amoreiras já tinham sido rainhas e ouvi as primeiras histórias sobre as ruínas da fábrica da seda. À noite, no Pelourinho, enquanto as casas respiravam pelas janelas abertas, as pessoas juntavam-se para contar histórias de encantar. Foi assim que conheci a lenda de Balsamão. Foi numa dessas noites de amora, que soube o porquê do nome da Balsinha. Maria de Balsamão. Em homenagem à Nossa Senhora que, a três quilómetros dali, habita o santuário com o mesmo nome. A primeira vez que o visitei, foi num final de tarde. Um monte com olivais a perder de vista. Então, como hoje, acreditei: o silêncio nasceu ali.

Chacim é uma freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros, mas noutros tempos estas posições administrativas estavam invertidas. Foi elevada a concelho pelo Foral concedido em 1514 por D. Fernão Mendes de Congominho, Senhor de Chaves, protegido do rei D. João I. Nessa altura o país estava dividido em seis grandes comarcas e províncias. A província de Trás-os-Montes aparecia subdividida em quatro corregedorias: Vila Real, Bragança, Miranda e Moncorvo, sendo que era nesta que o concelho de Chacim se integrava. Foi necessário esperar mais de trezentos anos para que se verificasse uma alteração profunda neste quadro. Inspirado pelas correntes liberais da época, Mouzinho da Silveira encetava uma verdadeira revolução administrativa, separando as autoridades administrativa e judiciária. É nesta altura que Portugal adopta a actual fórmula de divisão em distritos, concelhos e freguesias. Chacim resistiu como concelho até 1853, altura em que o “título” passou para Macedo de Cavaleiros.Paralelamente à história factual, das fontes documentadas, as lendas resistem. De memória em memória. Relativamente à toponímia há duas versões: a do cruel rei mouro e a familiar. A família dos Chacins, cujo brasão de armas tem timbrado um javali – chacim - em português arcaico.Ocupado sucessivamente por romanos e árabes, a lenda conta que este território foi resgatado com a batalha de Chacim e o milagre de Balsamão. Durante uma sangrenta batalha entre mouros e cristãos, Nossa Senhora terá aparecido com um bálsamo na mão, curando as feridas e revitalizando os combatentes cristãos. A refrega terá sido travada por causa de um rei mouro que obrigava todas as donzelas a passarem a noite com ele, antes de se casarem! A peleia travada e ganha pelos cristãos pôs fim a esse tributo e, desde então o povo, grato, presta culto à Nossa Senhora. E a chacina nunca mais voltou a ter lugar por aqueles montes.De qualquer das formas, a importância do monte de Caramouro [ou de Balsamão] é incontornável quando se fala desta aldeia. O Santuário de Nossa Senhora de Balsamão, ali edificado, é um templo mariano, dirigido por padres polacos. A História dá conta que em 1733 se iniciou a construção de um hospício, contíguo à ermida, onde, em 1754 se instalou a Congregação de Balsamão. Facto que se fica a dever a Frei Casimiro Wiszynki, padre polaco em missão no nosso país.
Actualmente, apesar de ser um retiro, Balsamão figura ao lado do Solar de Chacim, entre a oferta hoteleira local. Recomendado para quem quer fugir da agitação, o convento acolheu, em 1996, Edgar Morin. O cientista social revelou ter descansado e meditado «neste local privilegiado». Por seu lado, o Solar de Chacim, fica dentro da aldeia. É um palacete convertido ao turismo de habitação. Restaurado e aprazível. Ao pequeno-almoço, entre as iguarias, encontram-se deliciosas compotas caseiras.


Hoje são apenas ruínas da indústria sericícola. Ruínas que testemunham e contam a História. É esta a glória das ruínas. Contar o que já não é visível na sua forma original. Entre 1750 e 1775 Chacim tinha uma fábrica de sedas onde se podia escutar o labor de vinte tornos de torcer, cerca de cinquenta teares de sedas lisas, dois teares de veludo, oito teares de sedas lavradas e dez de toda a variedade de fitas. Na época de maior prosperidade, esta fabrica fora dirigida pelo grande negociante Mestre de Campos, falecido poucos anos antes de 1783. Na época pombalina, incentivava-se a protecção a esta indústria, estendendo-se as plantações de amoreiras a várias comarcas do reino.Depois da crise de 83, no ano de 1786 foram chamados de Turim José Maria Arnaud e seu filho, Caetano Arnaud, piemonteses, conhecedores profundos da manufactura da seda, no seu país. Depois de um período na capital, foram para Chacim, aliciados pelos bons salários. Foram contratados mais operários piemonteses, cuja mestria levou à criação de uma verdadeira escola de fiação da seda, criando fama. Ali se preparavam veludos, glacés, tafetás, cetins e pelúcias de primeira qualidade, impondo-se rapidamente por todo o reino. Em 1791, a fábrica de Chacim, melhor apetrechada e na qual o Estado investira trinta mil cruzados, era uma das melhores do reino. Mas a existência de diversos problemas levou a uma quebra na produção, acentuada pela entrada em desuso da seda. Em 1811 morre Arnaud-Pai e o Governo extingue as duas corporações de fabricantes de sedas. No entanto, Caetano Arnaud permanece em Chacim já com a fábrica quase parada. Dois anos depois, foram dadas instruções para que a Fábrica de Chacim recuperasse o trabalho ou aumentasse os rendimentos. A dada altura chegou-se ao extremo da produção da seda ser insuficiente para o consumo nacional e recorresse às exportações. Por volta de 1821, Chacim conserva ainda o filatório, mas os fundos da companhia tinham desaparecido devido à má administração que os consumia em despesa e ordenados. A trabalhar por conta exclusiva do Estado e a caminhar inexoravelmente para a ruína, a agonia dura até meados da década de quarenta do último século.





Assente na meseta ibérica, aliás como todo o distrito de Bragança, Chacim é feita de terra xistosa, encontrando-se aqui e ali, manchas graníticas, nomeadamente entre as serras de Bornes e de Nogueira. Montanha e planície coexistem num firme contraste, tornando a paisagem surpreendente. Por todo o lado há pequenos cursos de água, regatos e ribeiros. O rio Azibo murmura sempre muito perto, até encontrar o Sabor que por sua vez desagua no Douro. E tenho a impressão de que o Tua, em noites de silêncio absoluto, também se faz ouvir. Em Chacim é a Ribeira dos Moinhos que levanta a voz por entre giestas, tojos, arça e urze. Ao seu clamor, no tempo em que um pequeno aqueduto levava a água à fábrica da seda, respondiam as amoreiras, que entre os séculos XV e XVIII reinavam entre castanheiros, oliveiras, amendoeiras e outra vegetação arbórea. Ainda se encontram amoreiras em Chacim. E há uma particularmente majestosa. Devido ao Real Filatório foram rainhas sem manto, em cada palmo de terra. Hoje são apenas ícones. Provas vivas, de raiz funda de que por ali passa a Rota Europeia da Seda. Hoje, um percurso cultural e histórico; ontem uma indústria florescente.A barragem do Azibo não fica longe dali. Por estas bandas, a praia é fluvial. Tomando a aldeia como base, as viagens ao redor de Chacim são muito diversas. As minhas preferidas são entre Maio e Setembro. Talvez porque o frio seco, dificilmente me arranca à borda da lareira. Pois é sabido que o clima, assim o caracteriza o povo, é de extremos. «Nove meses de inverno e três de inferno».


Chacim é uma aldeia, entre as aldeias de Portugal. No meu coração é a aldeia da minha vida. Uma viagem recorrente e única. Visitando-a, visito-me. Encontrando-a, encontro-me. Não é apenas o património edificado e natural; não é só a paisagem e o clima, a lenda e a história. Eu tenho em Chacim uma geografia de afectos, um património afectivo pintado à mão, no meu coração de seda. Chacim não tem apenas as ruínas da fábrica, os resquícios do bairro operário, a Pontinha, a igreja matriz, o solar, o Pelourinho, a casa do povo, a Avenida.Chacim não tem só as suas gentes, sedas centenárias guardadas nas arcas de madeira, estórias por contar na boca dos anciãos. Montes e amoreiras. Rios e regatos.Chacim tem a festa popular onde dei os primeiros passos de dança. Tem o mês de Agosto mais desejado da minha vida; o arraial mais animado da minha memória. Tem as ruínas da minha paixão adolescente; tem o café onde aprendi a jogar matraquilhos. Chacim tem segredos na soleira da porta da Jacinta, o parapeito da janela mais alta do mundo. O rapaz que me ensinou a jogar ao peão; os plátanos que testemunharam a minha primeira leitura de Chuva Oblíqua. Chacim tem a minha primeira inscrição numa casca de árvore; a minha tristeza do último dia de férias; a minha certeza de que o mundo acabaria, se nunca mais voltasse. Por Chacim passa a rota dos meus sentidos. Do meu sentir o mundo. Em silêncio.

imagens por ordem de edição: bairro operário; ruínas da fábrica da seda [ambas tiradas por mim]; Avenida, Capela do Convento de Balsamão
Dados bibliográficos recolhidos por mim, para um trabalho sobre a seda em Portugal e em Chacim em particular, realizado em 1995

Escrito por Marta
Chacim/ Macedo de Cavaleiros/ Bragança

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36 comentários:

  1. Eu voto no texto Chacim - Na rota [do coração] da seda, da autoria da Marta.

    Porque é o texto onde a História e os sentimentos são descritos de forma brilhante, emocionante, provocando-nos uma vontade imensa de conhecer aquela aldeia: Chacim.

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  2. Reproduzo o comentário que deixei no "Há Vida em Marta": Marta, as saudades que eu tenho das redacções e que bem que a escreveu. Vejo a folha da prova, que tinha a margem esquerda dobrada, vejo nitidamente, no topo da página, a sua caligrafia apurada como o brilho dos sapatos engraxados para a ocasião, "Chacim, a Aldeia da Minha Vida", vejo ainda o "MB" lapidar, entre o título e o início da redacção. Muito Bom.

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  3. Ops, parece que fiz tudo mal e tenho de preencher um formulário, está certo. Agora ocorre-me que perante os formulários fico sempre com medo da forma, por exemplo, se eu fizer o past para este comentário talvez o voto não conte, comecei a ter este horror com o Processo de Kafka, depois matei-o tornando-me advogado, ainda assim - à cautela - votarei em comentário autónomo. (By the way: parabéns pela ideia, ainda por cima com o prémio que é: ficar na aldeia mais fantástico, fantasmagórica de Portugal)

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  4. Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda" da autoria de MARTA.
    Tiago Taron
    Blog: www.tt08.blogspot.com
    e-mail: tiago.taron@mail.telepac.pt

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  5. Eu voto no texto "Chacim - na rota [do coração] da seda" de autoria de Marta.

    Zaclis Veiga
    blog: www.operadorfotografico.blogspot.com

    Voto neste texto porque o li com um sorriso nos lábios.

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  6. Eu voto no texto "Chacim", da Marta.
    Miguel Carvalho
    www.adevidacomedia.wordpress.com

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  7. Eu voto no texto "Chacim - na rota [do coração] da seda", da autoria de Marta

    Só conhecendo o horror que é Chacim, se tem noção da qualidade do texto.
    Só o talento literário de Marta poderia tornar aquele pardieiro pejado de unhurros transmontanos, passe o pleonasmo, em algo de atraente.

    rps (questao-dos-universias.blogspot.com/fadofalado.blogspot.com)

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    1. Só hoje tive o prazer de ler este lindo texto.
      Acerca deste comentário, bem que eu gostaria de ver em que curral nasceste.

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  8. Eu voto no texto Chacim - Na rota [do coração] da seda, da autoria da Marta

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  9. Eu voto no chacim da marta cuja apreciação crítica eu já fiz no blog dela.

    :-)


    csd

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  10. Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda",da autoria da Marta . Graça
    gracadoisdejunho@gmail.com

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  11. Marta: O teu texto está a ser muito concorrido!

    Obrigada atodos os votantes, pela participação!

    Relembro que:
    Só vou contabilizar os votos deixados nos respectivos espaços de comentário de cada post, se apresentar a seguinte frase:

    Eu voto no texto chamado (...) da autoria de (...). assinado (Identificação do votante: Nome e Blogue(com respectivo link) ou e-mail).

    Obrigada pela compreensão.

    E Contiuação de boa blogagem!
    Susana

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  12. Acho que para validar o meu voto têm de ser assim:

    Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda",da autoria da Marta.

    K.
    www.ondecoisaestranhanadaacontece.blogspot.com

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  13. Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda",da autoria da Marta.

    Paulina Oliveira
    paulina.oliveira@modus.com.pt

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  14. Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda",da autoria da Marta.

    Cerejinha
    eucerejinha.blogspot.com

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  15. Eu voto no texto "Chacim - na rota [do coração] da seda" da autoria da Marta.

    Maggie
    http://saocomocristalaspalavras.blogspot.com/

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  16. Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda",da autoria da Marta.

    Eduardo

    http://undmlkwd.blogspot.com/

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  17. Eu voto no texto "Chacim - na rota [do coração] da seda", da autoria da Marta


    Paula Freitas
    aluap.p@sapo.pt

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  18. Obrigada pela participação de todos!

    Mais uma vez, parabéns Marta pela tua participação.

    Bjs Susana

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  19. Eu voto no texto chamado Chacim - na rota [do coração] da seda da autoria da Marta.

    São reproduções como esta que nos levam a regredir no tempo e sentir que voltamos a infância, nem que seja por breves minutos.

    Parabéns Marta.

    Celina

    celinabarcia@gmail.com

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  20. Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda",da autoria da Marta.

    Joel Cunha
    psicologia.joel@gmail.com

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  21. Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda",da autoria da Marta.

    Paulina Dias
    psicologia.paulina@gmail.com

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  22. Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda",da autoria da Marta.

    Joel Cunha
    psicologia.joel@gmail.com

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  23. Eu voto no texto "Chacin" da autoria de Marta

    Maria do Rosário Fardilha
    divasecontrabaixos@hotmail.com


    e já fui feliz em Chacin... e suas pedras, e dei bons mergulhos na barragem do Azibo e... tu escreves muito bem, caracoles!

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  24. Eu voto no no texto "Chacim" - na rota (do coração) da seda da autoria de Marta

    Carla Santos
    carla.caldevilla@gmail.com

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  25. Eu vota no texto "Chacim" - na rota [do coração] da seda da autoria de Marta

    Josefina Paula Santos
    josefinapaulasantos@gmail.com

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  26. Voto no texto "Chacim - na rota (do coração) da seda", de Marta.

    Ruben Valle Santos
    http://ruvasa2a.blogspot.com/

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  27. Eu voto no texto Chacim - Na rota [do coração] da seda, da autoria da Marta.

    Porque é um texto com alma dentro, é brilhante, e pôe-nos "Cha" "Sim" com vontade de ir para lá conhecer enredarmo-nos na aldeia, e tentar encontrar tudo aquilo que a marta tão bem descreve.

    http://farolnoventodonorte.blogspot.com/
    Dalaila

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  28. Eu voto no texto Chacim - na rota [do coração] da seda, da autoria da Marta.

    Hoje a Marta levou-me à minha aldeia, às minhas amoras, às minhas regatas de barcos de papel, à soleira da porta da minha infância. Obrigada Marta :)

    Libelinha

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  29. Eu voto no texto chamado Chacim - na rota [do coração] da seda da autoria de Marta.

    assinado:

    PAS[Ç]SOS
    http://pacosdagua.blogspot.com/
    passosdagua@gmail.com

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  30. Eu voto no texto chamado "Chacim - na rota [do coração] da seda",da autoria da Marta.

    Ass: João Nuno Coelho

    www.acarrocadojguitar.blogspot.com

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  31. Eu voto no texto Chacim - Na rota [do coração] da seda, da autoria da Marta.

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  32. Eu voto no texto Chacim - Na rota [do coração] da seda, da autoria da Marta.

    Ass. Sonia Potrich Scharf

    http://soniapotrich.blogspot.com

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  33. Marta,

    Também estou a participar nesta blogagem e só agora li o teu texto, infelizmente.

    Gostei muito. Parabéns

    João Santos

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  34. Eu me remeti a infancia abrinso o consultorio do Sr. Dr., muinto obrigado por falar de tudo que penso. Armando filho do Sr. Ernesto e D. Adelaide.

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  35. fernando joaquim alves7 de maio de 2012 às 03:08

    Parabens pelo texto Chacim na Rota do coraçao da Seda.
    Este texto me remeteu á infancia que lá vivi.
    Esou no Brasil á 50 anos e jamais me esqueço de chacim terra onde nasci.
    Fernando Joaquim Alves, filho de chacim, Portugal.

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