quarta-feira, 10 de junho de 2009

A minha aldeia: Tourigo

Por essa regosfera, há muitas iniciativas. E porque não participar numa delas sobre a "Aldeia da minha Vida" no dia de Portugal?
Foi o que fizemos!

Nome: Confraria do Rego


Texto sobre a "A Aldeia da minha vida":



Tourigo: Aldeia aninhada na encosta do Caramulo, tem nome da casta-magna do Dão (touriga) e foi até passagem de militares nas invasões francesas. De pequena se torna grande, porque variada e rica. Para além dos moínhos, da beleza natural que lhe é característica e alguns vestígios arqueológicos, destaca-se o Rego do Esporão, património cultural que tem por base uma levada de água de abastecimento ao regadio do povo que, durante várias gerações, tem fertilizado as propriedades dos beneficiários e seus descendentes. Sobre esta levada, existem registos que datam, pelo menos, de 1720. Trata-se de uma escritura de partilha da água por vários agricultores, com a anotação dos dias, horas e minutos a que cada um pertence e que deve constituir um dos mais preciosos manuscritos no género em todo o país. O manuscrito foi considerado por um Magistrado como um documento legal e perfeitíssimo que regula a partilha da água do conhecido rego do esporão há 266 anos.


"Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,"
Tenho-a para mim como secreto aconchego,
Quando dela condenso os cheiros, as cores, os risos, o Rego...
Todos num verso
E olho-a como um amante sente uma mulher!
**dois primeiros versos de Fernando Pessoa
Tourigo, aldeia que cativa!
Escrito por Confraria rego

Tourigo/ Distrito de Viseu

Para comentar, vá ao blogue de origem http://confrariadorego.blogspot.com/

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8 comentários:

  1. Simples e bonita amostra desta aldeia.
    Parabéns.

    beijinho

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  2. Concordo contigo, Ellen! Agora só falta confirmar, visitando essa linda terra!

    À confraria agradeço o seu contributo . É uma oportunidade única para mostrar o país, que Portugal não é só Lisboa!

    Um abraço, Susana

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  3. Mais um recanto totalmente desconhecido para mim, apesar de não distar muito da minha aldeia Natal :(

    Gostei de ser assim conduzida

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  4. Deixar-se cativar por esta aldeia é tarefa fácil. Tem muitos recantos a descobrir e, como tantas outras, um potencial a promover.
    Desde logo, pelo seu nome. Coincidência estar na região do Dão e ter o mesmo nome que a casta de vinhos mais famosa de Portugal? Talvez sim, talvez não.
    Ora, aqui está um exemplo de algo a desenvolver e aprofundar: a hipótese de Tourigo ser o berço da casta lusitana Touriga Nacional. Em tempos, o programa "Imagens de Marca", da SIC, aflorou esta temática (cf. http://confrariadorego.blogspot.com/2008/10/tourigo-e-touriga-nacional-sem-dvida.html).
    Descobrir Tourigo é também descobrir o Caramulo e as maravilhas da encosta virada para a Serra da Estrela; o Vale do Eiro; o percurso do Rio Mau; o Rego do Esporão e o "cordão" de moínhos que se mantêm como guardiões de uma história e de tradições seculares.
    Por estas e por tantas outras razões, Tourigo merece a visita e um pouco do nosso tempo.

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  5. Lido este belo texto, vontade é de estar lá e visitar esta pequena aldeia, certamente "tão grande como outra terra qualquer".

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  6. Há muito que venho espreitando o que se passa na Confraria.Confesso que estou rendido à maneira como as notícias são dadas. Não só pela sua elegância, mas também pela sua isenção e oportunidade.
    Parabéns! Continem. Um dia destes eu apareço...
    Um abraço

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  7. Mon Village Du Bout Du Monde
    « Le vent s'engouffre dans ma valise
    Et sur ma route il y a des trous
    J'ai vu tant de rues, j'ai vu tant d'églises
    Mais les plus belles étaient chez nous
    Mon village est loin, à l'autre bout du monde
    Et ma maison n'est plus qu'une chanson
    Comme la neige, mes rêves fondent
    Buvons, mes frères, les vagabonds
    Des Caraïbes aux Philippines
    J'ai traîné ma carcasse un peu partout
    Mais les chemins qui mènent à nos collines
    Avaient des pierres douces à mes pieds nus
    Mes camarades à l'autre bout du monde
    C'est bien justice, m'ont oublié
    Je leur adresse une colombe
    Buvons, mes frères, à leur santé
    Le vent s'engouffre dans ma valise
    Pourtant la chance est souvent venue
    Elle est bien brave, quoi qu'on en dise
    Mais il ne faut pas trop dormir dessus
    La pauvreté manque parfois de charme
    Mais l'herbe est douce aux malheureux
    Pas de discours et plus de larmes
    Venez mes frères me dire adieu. »
    Joe Dassin

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  8. Chers Amis:

    Je voudrais collaborer avec vous dans votre site “Aldeia”. Pourriez- vous avoir l’amabilité de me faire connaître ce qu’il faut faire pour commencer ?
    Amicalement
    Robes Pierre

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