sexta-feira, 10 de julho de 2009

FÉRIAS ENCANTADORAS NA REGIÃO DE LISBOA


Atravesse a ponte sobre o Tejo e dirija-se ao Monumento a Cristo Rei. Entre no elevador e suba até ao último varandim. Os olhos ficam extasiados e já não sabem para aonde se hão-de voltar. Vai ter de ser o cérebro a comandá-los e a orientá-los em todas as direcções. Cada cabeça, sua sentença, mas o conceito de beleza vai ser decisivo.


Com sofreguidão, os faróis da alma vão partir em grande velocidade do Oceano Atlântico, Tejo acima, piscando ora à esquerda ora à direita, ao longo das margens do rio que desce entre os concelhos de Lisboa, Oeiras e Cascais e o concelho de Almada, até à ponte Vasco da Gama. Ali, param e começam a descer no sentido da corrente fluvial, observando a beleza da Cidade das Sete Colinas, todas estas bem visíveis, com belos monumentos a decorá-las e a obrigarem a paragem obrigatória.

Encontramo-nos diante de uma das cidades mais lindas do mundo, de braços estendidos desde Belém até ao Parque das Nações para nos receber.

O Povo diz:«Palavras leva-as o vento e uma imagem vale mais que mil palavras.» Estamos plenamente de acordo. Também se diz: «Quem não viu Lisboa, não viu coisa boa.»

Suba aos miradouros de Lisboa, Sintra e ao mais esplendoroso de todos eles, pelas vistas deslumbrantes sobre o que há de mais belo em Portugal, o de Cristo Rei, em Almada.


Escrito por: Artur Couto, do Blogue: Beleza Serrana
Terra: Lisboa/ Portugal

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3 comentários:

  1. Olá Artur!

    Lisboa é uma cidade que gosto de vistar de vez em quando.Pelo menos uma vez por ano rumo à capital para sentir " a civilização ", aquela agitação que impera todo o ano, mesmo em tempo de férias. Mas acreditas que ainda não tive o prazer de apreciar a paisage no Cristo Rei? Até estou com vergonha...pode ser que calhe ir lá ainda este ano...

    Parabéns pela postagem ! Agora, podias também dar uma saltada na Aldeia da minha vida para comentar e votar...quem sabe também habilitas a duas garrafas de vinho...que garanto que são um espanto . Eu já provei e comprovei!

    Abraço e votos de bom fim de semana!

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  2. (Quero participar)

    A terra que tenho é cosmopolita e citadina. Gosto dela por causa da cor. E do admirável sabor a choco. Mas essa, não é a terra que vive na minha cabeça. O rio, o Sado, é que é o mesmo. Admirável! Alimenta o meu olhar. E, agora que para lá estou a espreitar, descubro, lá ao fundo, a minha avó.
    Os pés da minha avó peregrinavam afoitos pela areia. E sempre que desagradados, recusavam os chinelos. Todos os dias, pela manhã, se cumpria o ritual. A bilha, muito direitinha em cima da cabeça, imaginava-se divindade num andor de procissão. Na cabeça da minha avó poisava uma rodilha de trapos. Farrapos de restos. Panos de cores desmaiadas. Tecidos urdidos por mãos enroladas. Uma rodilha abençoada. Auréola protectora. E a bilha anichava-se nela. Às vezes, trazia um raminho de camarinha com perfume de mel. Ou de alecrim.
    Não tenho terra. Se a tivesse, era lá.

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  3. Aqui vai o meu comentário:

    FÉRIAS NA REGIÃO DE LISBOA

    Da cabeça não me sai
    “o comentário melhor”,
    o meu, amigo, aqui vai,
    apanhe-o se faz favor!

    Numa cidade de mistério,
    a beleza que dela emana
    só se pode ver, a sério,
    durante o fim de semana.

    De acordo com quase tudo
    o que aqui ficou escrito,
    fico cego, surdo e mudo,
    quanto ao meu votozito!

    João Celorico

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