sexta-feira, 10 de julho de 2009

Da Serra da Estrela: Cabeça

Nas minhas férias, não vou de férias. Estarei por aqui, junto às lajes da ribeira, onde passa alguma gente do tempo da minha mãe, a correr atrás do gado, empunhando um cajado, à moda de antigamente.

- Olha lá. Não é por precisão. É um vício entranhado no fundo do coração. Eu só tenho seis cabritas. Gosto de ter um gádito. Escusas de ficar aflito.
À tarde deixo a ribeira e subo ao povoado. As ruas da minha terra são todas muito estreitinhas, desde a entrada até ao cabo. Os carros ficam ao largo, as pessoas estão lá dentro. Vive tudo sossegado. Ali, o povo convive. Não discute. Sobrevive. Bebe um copo e cruza a perna à porta duma taberna.
- Ó pá, assa aí umas sardinhas.
Olhem bem, isto só visto! Ao que a gente se habitua! Jogar cartas em plena rua, juntinho às casas de xisto e sem carros a passar! E a água do regadio? Passa junto ao casario, bem limpinha, ali no rego. Isto aqui é um sossego!
A não ser que algo aconteça, vou passar as minhas férias na aldeia de Cabeça. Fica em Seia, Serra da Estrela. Gente da cidade, aqui…nem vê-la!

Escrito por José pinto, do Blogue Cabeça Web
Terra: Cabeça, Concelho de Seia, Distrito de Guarda, Portugal

Se acha que este texto é o melhor, vote nele na caixinha de votação presente na barra lateral do blogue, e aproveite para comentar, pois há um prémio para o melhor comentário.

26 comentários:

  1. Olá José!

    Belo texto e bela campanha!A tua aldeia merece mesmo ser visitada! E aquela visita à tua aldeia, que combinámos fazer com a sua companhia, não está esquecida...talves quando estivermos estivermos de férias, em Agosto!

    Obrigada pela participação e contributo!
    Um grande abraço, Susana

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  2. Viver em comunidade
    Num ambiente rural
    É uma grande vaidade
    Que só honra a Sociedade
    Do moderno Portugal
    É uma visão muito nobre!
    Mas olha que antigamente
    Era vergonha ser pobre.
    No tempo dos meus avós
    Faziam pouco da gente
    E até se riam de nós!

    Respondendo à Susana.
    O que me atrevo a dizer?
    Sempre que lhe der na gana
    Venha cá ter.
    Ó mulher, apareça
    Venha visitar Cabeça
    Se for em Agosto…
    Será um gosto!

    Abraço.
    José Pinto

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  3. Caro Zé Dias Pinto,
    Parabéns! É assim que se promove o nosso recôndito País. O teu entusiasmo vai dar frutos, com certeza. Só espero, que a afluência de turista, não te obrigue um dia a escrever BASTA!
    Um abraço e até ao próximo encontro dos Dragões na minha aldeia da Torreira. LPO

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  4. Meu caro Luis
    Faltavas cá tu com o teu sentido de humor! Por enquanto peço BASTANTE apoio para a aldeia de Cabeça porque, para pior, já BASTA assim.
    Estarei presente, como é habitual, no encontro anual dos Dragões. E tratando-se da TUA aldeia da Torreira, ainda melhor!
    Obrigado pelo teu comentário.
    Abraço.
    J. Pinto

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  5. Uma aldeia preservada da poluição ambiental. Expressões que eu destaco:
    “Os carros ficam ao largo. As pessoas estão lá dentro" "e sem carros a passar". "Água bem limpinha ali no rego." "Vive tudo sossegado." "O povo convive.”

    Não é isso que defendem os ambientalistas? Meu caro José Pinto, parabéns pelo texto e pela vossa aldeia. Que bem que devem saber as tais sardinhas! Já votei.
    Um abraço.
    Jorge Sousa

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  6. Amigo Jorge
    Obrigado pelas palavras que destacaste. Fizeste uma síntese ambiental perfeita do texto. Como sempre, os teus comentários são mesmo à Prof! Também gostei da tua selecção final "o povo convive", porque o melhor que esta aldeia tem são mesmo AS PESSOAS.

    As sardinhas nesta altura são, de facto, uma delícia. Mas se for um Queijinho da Serra, também é de comer e chorar por mais. Que tal? Fica aqui o convite.

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  7. Quem gosta da nossa Serra da Estrela, como nós gostamos só pode dizer bem. Melhor descrição da vida de uma aldeia, que no caso é a sua, impossível.
    A vida da aldeia, eu sei, é assim mesmo.
    O tempo não passa, todos nos conhecemos, se for preciso ajuda, aparecem logo vários "braços".
    Uma das coisas que eu acho fantástica e que nas nossas aldeias ainda não perdemos, é o cumprimento. Uma coisa simples, "Bom dia, Boa tarde, Boa noite". Mesmo sem conhecer a pessoa que passa por eles/nós, é dito de uma forma que parece que nos conhecemos há anos.
    E estas duas simples palavras, podem crer, ao serem ditas ou ouvidas, conseguem com que se fique mais bem disposto.
    Já experimentou, na cidade?

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  8. Já me esquecia!
    Como é lógico já votei, no seu post.

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  9. Amigo Nuno

    O comentário que postou sobre as aldeias da Serra da Estrela e, neste particular, sobre a aldeia de Cabeça, é muito pertinente.
    O Nuno é um estudioso destas coisas e tem no ar o blogue “Por Terras de Sena” com a URL “historiaconcelhoseia.blogspot.com”, dedicado à história das povoações do concelho de Seia. É, portanto, um profundo conhecedor da realidade destas terras escondidas nos contrafortes do maciço central. O Nuno destacou muito bem o espírito de entreajuda, a educação e a simplicidade desta gente. Eu não diria melhor. Obrigado pela sua achega.

    Um abraço.
    José Pinto

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  10. O cheiro do início do mundo
    é o cheiro da minha aldeia.

    Agricultura biológica? Passeios campestres? Franco convívio? Amabilidade rural? Paisagens "anormais"? Montanhas ondeadas de socalcos? Estreitas veredas que escondem paraísos? Banhos de ribeira de pura água doce? Beleza natural? Cheiro de vida e sabor?
    CABEÇA.

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  11. Belo comentário! Uma síntese perfeita! Uma descrição soberba da aldeia de Cabeça!

    A Luciana usa a técnica de afirmar interrogando numa elipse de palavras.
    Porque não concorreu com este texto? Eu votava nele!
    Parabéns.
    Obrigado pelo voto.

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  12. É muito bom que não esqueçamos a nossa terra.Sitio ideal para "refrescar" a cabeça, não esquecendo a solidariedade da nossa gente.obrigado.Ate breve.

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  13. A beleza de um lugar nem sempre está na paisagem em si, mas nas pessoas, na hospitalidade; no brilho dos

    olhos e no sorriso de uma criança ao ver que o outro

    não é dali e veio para conhecer; no verso do poeta aspaixonado, do cancioneiro ou do dedicado serviçal; que dão um toque todo especial, fazendo ainda mais conhecido recanto que ama e muito estima.

    Pude ver no seu post o quanto ama sua aldeia. Registrou, como quem pinta um quadro que ficará para a posteridade, as coisas boas, o modo de viver, o prato mais desejado, o líquido precioso - a água límpida - a diversão preferida e o todos mais desejam ao gozarem suas férias: o tão almejado sossego.

    Belo post!

    Abraço do amigo,

    Antonio

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  14. Amigo António

    Quem não gostaria de passar umas belas férias no Rio de Janeiro? Quem não gostaria de passar umas boas férias na aldeia de Cabeça? O que nos move aqui é esta ânsia legítima de que toda a gente escolha a nossa aldeia. Uma delas, gigantesca e mediática como o Rio de Janeiro; outra, pequenina e distante como a povoação de Cabeça que eu quero mostrar ao mundo. Ah, se eu conseguisse! Esse seria o meu prémio!

    Sabe? Às vezes, dou por mim a sonhar com a aldeia de Cabeça toda transfigurada, com gente a aparecer por todo o canto com projectos para investir no turismo rural, no queijo da serra, na cozinha regional e na recuperação destas casinhas de xisto centenárias. Oh, meu Deus, que loucura! O problema das aldeias é mesmo a desertificação, ou seja, o inverso das grandes metrópoles onde as pessoas se apinham. No final desta blogagem, o Rio de Janeiro continua “lindo”, o Rio de Janeiro continua “sendo”, o Rio de Janeiro “Fevereiro e Março”, como canta o grande baiano Gilberto Gil. A aldeia de Cabeça também continuará “linda”, mas continuará “sendo” esquecida pelo mundo global!...(ou não?!

    Segundo as regras desta blogagem, as pessoas votam no melhor texto e não no sítio onde passam ou gostariam de passar férias. Isso é que é dramático, porque cada um de nós está convencido que escreveu muito bem, não é, amigo António? Admito que, às vezes, até me esqueço disso. A verdade é que há mais 18 concorrentes a respeitar. E o texto vencedor não tem de, necessariamente, ser o meu! E o concurso ainda não acabou. E o problema é que não posso vender a fotografia da minha aldeia, mas tão só umas palavras que resolvi escrever! Não é também o seu problema, António? Estamos tramados!

    Obrigado pelo seu comentário.
    Um abraço para o meu amigo.
    José Pinto

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  15. José,
    Relendo seu post e lendo, agora, sua resposta ao meu comentário comentário, posso dizer que ainda que possa achar pouco - em quantidade numérica, pois em relação ao mundo, o número de pessoas que verão esta blogagem e tomarão conhecimento de cada cidade, aldeia, lugarejo etc aqui apresentados - penso que tem muito valor o que cada um de nós está fazendo aqui. A meu ver, funciona como um "corpo-a-corpo", ou seja, é como se cada um de nós fosse um por um aos seus amigos, ou uma a uma pessoa mesmo desconhecida, e dissesse para ela: "gostaria de falar-lhe sobre uma cidade tão especial, que quando conhecê-la sentir-se-á no próprio paraíso. Este lugar se chama Cabeça".
    Conheço a maioria dos pontos turísticos da minha cidade. Todos apresentam suas belezas de forma indelével; há muito calor humano e também no clima; muito movimento e, consequentemente, muito barulho; tem muita gente por perto, de forma que, às vezes, tira-nos um pouco a atenção, ao mesmo tempo que impede a contemplação.
    Conheço um lugar que é escondido. Os moradores não permitem que se faça mudanças nas estradas, porque não querem a invasão turística. E aí o lugar se conserva quase que originalmente. O ar é puro, as águas são límpidas; há muita beleza natural nas flores, árvores frutíferas e a fauna uma jóia.
    Não vender a fotografia da sua aldeia, a meu ver não é o problema. Propagá-la ao mundo, eis o caminho para torná-la mais que conhecida. Poderá até não receber muitas visitas reais - melhor até para a conservação da sua beleza - porém, quantos milhões (ou bilhões) poderão passear por cabeça, sem mesmo sairem das suas casas, fazendo-o tão somente com a ajuda do mouse e o monitor do seu PC. Tudo isso porque um José, apaixonado por sua aldeia, resolveu fazê-la conhecida a qualquer custo. Não é isto fantástico?

    Abraço para você também. Do amigo,

    Em tempo: Meu avô se chamava José e era português. Não o conheci pessoalmente, mas minha mãe sempre contava as belezas que ele descrevia do seu saudoso Portugal.

    Antonio

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  16. José,
    Empolguei-me com sua resposta e esqueci de responder-lhe a parte da blogagem.
    Cada um expressou, com amor, carinho e respeito pelo seu "cantinho" ou "pedacinho de chão", de sorte que se todos recebessem uma medalha, seria justa a premiação.
    Respeite-se também o estilo de cada um. Você apreciou o texto da Luciana e concordo que ele poderia estar dentre os escolhidos, tamanha a beleza.
    Minha intenção é comentar cada post, para poder expressar o que vi e senti ao ler os textos.

    Abraço amigo,

    Antonio

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  17. Este texto que escreveu sobre a sua aldeia, provoca em mim algumas reminiscências daquela que é a minha aldeia e que um dia me viu nascer. Dela não guardo assim tantas imagens de lazer dos seus habitantes, porque todos eles viviam embrenhados na luta pela sobrevivência, desbravando terras e arrancando do seu seio o fruto do seu labor! A não ser, sim, a não ser, os velhos de poucas palavras, que para mais, forças não havia, que sentados em bancos à sombra das árvores, esperavam pela morte. As imagens que preservo na minha memória incidem, sobretudo, nas actividades quotidianas. O alvorecer e a subida da serra em direcção aos campos para o seu amanho. O entardecer e o regresso das gentes, que desciam os íngremes caminhos pejados de palha e caganitas largadas pelos rebanhos, ligeiras e envoltas por um alegre vozear, que denunciava a satisfação que é possível sentir ao cabo de um dever cumprido! Um pouco e à semelhança do descanso do guerreiro! Também me lembro das noites quentes e dos alegres cantares das moçoilas nas eiras! Era eu uma criança! Quantas vezes desejei ardentemente crescer bem depressa, como só é possível nos nossos sonhos, para que também pudesse fazer parte daquele grupo de jovens raparigas, que enchiam a noite e os ares com os seus belos trinados! Afinal, nada disso aconteceu! Lá crescer até que cresci, mas o meu destino foi bem diferente, todavia, dentro de mim permanecem vivas aquelas benfazejas vivências!

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  18. Aqui vai o meu comentário:

    CABEÇA

    Da cabeça não me sai
    “o comentário melhor”,
    o meu, amigo, aqui vai,
    apanhe-o se faz favor!

    Isto sim, é prosa com cabeça
    e com pés para andar
    a todos pede meça
    e até consegue versejar!

    Pôs-me um sério dilema!
    Uma dor na dita que nem sei
    como resolver o problema.
    É que o meu voto já o dei!

    João Celorico

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  19. Caro João Celorico

    Agradeço as quadras do seu comentário. Para além de uma enorme capacidade para fazer poesia, o João demonstrou um grande sentido de humor. E mais: aguçou a nossa curiosidade pela sua terra, Salvaterra do Extremo, a qual faz parte das “Aldeias Históricas” da barra lateral do blogue da Susana. O João é, também, um “mãos largas” e, vai daí, distribuiu comentários em verso por todos os concorrentes desta blogagem colectiva. Pelo que pude apreciar, estão todos muito bem enquadrados com os temas. Louvo-o pela iniciativa e pelo espírito de camaradagem. Deu uma lição a todos!

    Um abraço
    José Pinto

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  20. Complemento ao meu comentário anterior:

    Para pesquisar a aldeia do João Celorico nas "Aldeias Históricas" deve clicar-se em Idanha-a-Velha e, de seguida, procurar Salvaterra do Extremo.

    José Pinto

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  21. Respondendo à Milu:

    Antes de mais, quero dizer-lhe que escreve muito bem. Fez uma descrição estupenda de pormenores que fazem falta nas linhas do meu texto.

    Já espreitei o seu blogue. É muito espontânea. Tem uma visão crítica impressionante do tempo da sua vida. A sua personalidade está espelhada no realismo com que aborda “os Livros que lê”. É impressionante o detalhe com que descreve o pulsar da sociedade na época da biblioteca itinerante e da literatura de cordel. Aquela sua avidez pela leitura num país de leitura formatada…!

    Agradeço o seu excelente comentário.
    Abraço.
    José Pinto

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  22. Olá José Pinto,

    cheguei aqui e eis que vejo este seu comentário que me é dirigido. Fiquei... nem sei como dizer, ou melhor, sei, fiquei feliz, porque são as pequenas grandes coisas que me fazem sentir bem! Este foi para mim um momento de satisfação, a somar a mais uns poucos, que me têm sido proporcionados, desde o momento em que num inspirado dia criei o meu blog. Quanto a mim, uma excelente forma de comunicação, que, sem falsa modéstia, julgo acentar-me que nem uma luva. Afinal,tão ao meu jeito, para bem derramar os ímpetos e pulsões, condicionados a esta minha forma de sentir.
    Até me deu uma boa ideia , mas, para a pôr em prática, tenho primeiro de ver quem vai ser o feliz contemplado com as garrafitas! Sempre fica mais completo o que penso fazer.
    Um muito obrigada pela sua amabilidade e um abraço.
    Reconhecidamente,
    Milu

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  23. Este texto é muito belo! Transporta-nos a um paraíso perdido, por momentos saímos da dimensão da vida quotidiana e vivemos num mundo onírico...
    É um sonho lindo comer as sardinhas no largo e ter um ribeiro de águas limpas por perto.E pessoas puras e amigas.
    Esse lugar existe nos sonhos de todos nós... e agora o José Pinto revelou-no-lo.
    Obrigada, José Pinto e queira Deus que ganhe! Bem merece, pela mensagem de esperança que nos transmitiu!
    Abraço
    Alcinda

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  24. Olá Alcinda
    O seu comentário é de uma elegância extrema. Que grande desportivismo! É que a Alcinda concorre, como eu, nesta blogagem colectiva! Está tudo dito.
    Mas a Alcinda não é uma concorrente qualquer. Ela apresentou-se nesta blogagem com um belíssimo texto dedicado à ilha Graciosa, nos Açores, onde se encontra de férias. E fê-lo em detrimento da sua habitual Torres Vedras, demonstrando, com isso, um enorme desportivismo.

    A Alcinda formula votos de que eu ganhe. Agora, pergunto eu: ganhar o quê? É que eu já ganhei tudo o que tinha para ganhar. Os meus objectivos estão plenamente atingidos. Primeiro, consegui mostrar a minha aldeia, Cabeça. As referências que deixou no seu comentário são disso a melhor prova. É um comentário elegante, muito bem escrito. Obrigado.
    Depois, consegui estabelecer uma corrente de comunicação com pessoas desinibidas, cultas, cheias de energia, dispostas a partilhar emoções e saberes, com as quais muito aprendi ao longo destes dias, recebendo de algumas verdadeiras lições. É o seu caso. Qualquer outra compensação que aqui esteja em disputa é, para mim, meramente acessória, desvalorizando-a nesse contexto. Para mim, qualquer dos restantes concorrentes pode, merece e ainda está em tempo de ganhar.

    Desejo-lhe umas boas férias nessa ilha “Graciosa”, que ainda não conheço, mas que espero um dia poder visitar.
    Abraço.
    José Pinto

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  25. Este texto mostra a verdade e a ralidade da aldeia e que muita gente não vê, continua com esse entusiasmo.

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  26. Resposta à DINA ALMEIDA

    Volto aqui para agradecer à Dina, minha conterrânea, o comentário que postou em 17 de Julho, e que era do seguinte teor:
    É muito bom que não esqueçamos a nossa terra.Sitio ideal para "refrescar" a cabeça, não esquecendo a solidariedade da nossa gente.
    Embora o concurso já tenha terminado e porque, como a Dina dizia, é muito bom que não esqueçamos a nossa terra, cá estou a agradecer o incentivo da mensagem, o qual foi muito importante para a vitória do texto da aldeia de Cabeça.
    Obrigado.
    José Pinto

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