terça-feira, 18 de maio de 2010

O MUSEU

O topo no espaço do pensamento poético discutido no plano da visão.

Em 1536 no Golfo de Bengala, o pirata Singh saqueava e afundava navios, o único sobrevivente desses ataques pirata sobrevive, encontrando na sua errância de naufrago as costas da Índia.

Na selva depois de ter visto seu pai ser assassinado pelo pirata, o sobrevivente faz um juramento sobre uma caveira, devotando a sua vida ao combate a pirataria a e barbaridade pela cobiça.

Transformando-se no primeiro Fantasma, as gerações subseqüentes perpetuam o juramento dando continuidade a saga, em defesa da justiça, fazendo sempre o juramento e recebendo os paramentos do Fantasma, o uniforme roxo.

Essa estória com argumento de Lee Falk e desenho de Ray Moore em 1936, cria a personagem de História em quadrinhos: O Fantasma – o Espírito que anda.

No surgimento da lenda do Fantasma, esse misterioso herói defensor da moral, imbatível no combate ao crime com sua capacidade de investigação, vai protegendo tesouros em sua Caverna da Caveira.

Nessa caverna protegida por uma tribo de ferozes pigmeus no coração da selva de Bengala e de dificílimo acesso, está resguardada a verdadeira história de todos os antepassados de seus pais, e todos 20 Fantasmas antecessores.

Na Caverna da Caveira, há uma imensa biblioteca onde ficam guardadas as Crônicas de toda a Dinastia de Espíritos-Que-Anda, temos também as salas dos Tesouros Menores e dos Tesouros Maiores.

Os Tesouros Menores consistem "apenas" de ouro, prata, pedras preciosas, pérolas raríssimas... Um verdadeiro "resgate de rei", amealhado ao longo dos séculos - tais preciosidades eram presentes ofertados ao Fantasma por reis e imperadores em sinal de gratidão.

Os Tesouros Maiores num amplo salão da Caverna da Caveira, à guiza de museu, ficam guardadas da cobiça humana, dos desastres naturais, da guerra e do fogo as mais preciosas relíquias da História: a espada Excalibur; pedaços da madeira da Arca de Noé; a taça de diamante de Alexandre, O Grande; a lira de Nero; a àspide que matou Cleópatra; os pergaminhos com a versão original da Odisséia, escrita pelo próprio Homero; e muitas outras peças.

Escrito por Fernando Zanforlin, do blog Quintal de Estudos da land art – Q.E.L.A.

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2 comentários:

  1. Diria que todos nós podemos criar um museu semelhante, sem juramentos e paramentos de fantasmas. O "Museu do Nosso Imaginário"!

    Abraço,
    João Celorico

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  2. Olá!
    Este museu é engraçado. Fez-me pensar na saga dos filmes Piratas das Caraíbas, vai-se lá saber porquê,ihihih...

    Jocas gordas
    Lena

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