“Segirei, aldeia transmontana, situada no concelho de Chaves.Por entre montes e vales, rodeada por terras da Galiza e de Vinhais, é um pequeno paraíso da raia transmontana. Apesar de ser a aldeia mais distante da sede do concelho e com um número reduzido de habitantes, mantém viva muitas das suas festas e tradições, onde todos se associam, desde os residentes aos ausentes.
Começamos em Janeiro, com o cantar dos reis e a merenda/convívio que junta os cantadores e todos os habitantes.
Em Fevereiro, chega o Entrudo, com a tradição de comer o cozido à mesa e correr o Carnaval pelas ruas da aldeia acompanhados pelo Entrudo e pela Quaresma.
Segue-se a Páscoa, com a confecção dos típicos folares transmontanos e o cantar da Aleluia no adro da igreja às 0h00 do dia de Páscoa.
Agosto, festa em honra de São Gonçalo, padroeiro da aldeia, festa de verão, festa dos emigrantes, com muita alegria e boa disposição. 1 de Novembro, dia de todos os Santos, e a tradicional Fogueira após a
romagem ao cemitério e a homenagem aos finados, confraternizando entre todos.
Entre Novembro e Janeiro, a Matança do Porco, onde as tarefas são dividas pelos homens e pelas mulheres, onde há entreajuda entre todos. Dezembro, mês do Natal.
Anualmente há dois mordomos, sendo nomeados pela ordem de vizinhança. É da sua responsabilidade ornamentarem as duas varas com um lenço e guloseimas, para oferecer às crianças, para que no dia de Natal desfilem pelas ruas da aldeia. Inicia-se com a alvorada de uma Charanga, a missa de Natal, e a entrega das varas aos mordomos do ano seguinte. À noite há baile na antiga escola da aldeia.
Segirei, pequena aldeia transmontana, mas que muito se orgulha dos elevados valores e tradições que ali se preservam.”
Escrito por Tânia Oliveira, do blogue segirei
Segirei, Chaves
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Olá Tânia!
ResponderEliminarApesar de pequena, é uma aldeia cheia de festas, praticamente todo o ano!
Achei curiosa a tradição de Natal, onde contas que um mordomo anda com uma vara com goluseimas, para dar às crianças.Só faltará vestir-se de Pai Natal, para ser mais um ajudante dessa quadra!
Obrigada pela sua participação!
Conto consigo para participar, lendo, comentando e votando, até 8 de Setembro!
Abraço, Susana
Só uma verdadeira e arrojada transmontana podia perfilar-se neste concurso para o ganhar e ir até Trancoso.
ResponderEliminarForça Tânia.
Um grande abraço.
Celestino Chaves
O exemplo de que a interioridade nem sempre é sinónimo de tristeza. Uma pequena mas GRANDE aldeia de trás-os-montes, onde prevalecem os valores, as tradições e acima de tudo muita alegria.
ResponderEliminarParabéns pelo post.
Que um comentário lhe deixe
ResponderEliminarfoi a tarefa pedida,
por isso, amiga, não se queixe
se não for à sua medida!
Voltas e voltas à cabeça
e melhor coisa não me sai.
Mesmo que, amiga, não mo peça,
o meu comentário, ele cá vai!
Ele, não há terra como esta,
neste cantinho transmontano.
É sempre festa e mais festa,
está em festa todo o ano!
Entre a Galiza e Vinhais,
entre Vinhais e a Galiza,
sua vida são arraiais
e de mais não precisa!
Orgulha-se dos valores
e muito das tradições.
E isso, meus senhores,
toca nossos corações!
João Celorico
Parabéns! O texto está muito bonito e assim vamos conhecendo os costumes do nosso povo.
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