Remonta à fundação do reino português, tendo sido referenciado pela primeira vez , em 960 no testamento de D. Flâmula Rodrigues, filha de D. Rodrigo Tedoniz. Nesse documento fez uma doação do castelo de Longroiva, entre outros da região, ao Mosteiro de Guimarães. Após a sua integração no condado portucalense, em 1145 D. Afonso Henriques doou Longroiva à Ordem dos Templários, de modo a garantir a linha de defesa do território, fase aos mouros e aos leoneses. D. Gualdim Paes, Grão Mestre da Ordem, encarregou-se de construir a Torre de Menagem longroivense, em 1176. Mais tarde transformou-se na Comenda da Ordem de Cristo e assim permaneceu na sua posse até ao séc. XVIII. Nesse castelo contemplava uma cerca, um pátio, duas salas, uma Câmara, uma cozinha, uma hospedaria , um celeiro uma estrebaria e uma torre de Menagem. Chegou a servir de residência do comendador da Ordem de Cristo. Actualmente apenas resta a torre e parte de uma cerca oitocentista.
A terra recebeu vários Forais, a destacar o Foral de D. Manuel, que fez precisamente 500 anos em Junho deste ano. Um acontecimento que mereceu ser comemorado com a presença dos cavaleiros templários!
Mas Longroiva não se resume apenas ao Castelo:
“Há três coisas em Longroiva
que bem empregadas são:
são os sinos e as águas
e a Senhora do Torrão”
Como os populares ainda cantam, e muito bem, as águas termais são o Ex Libris da aldeia! Desde o domínio romano são bem exploradas para fins terapêuticos. Há mesmo quem diga que a Rainha Santa Isabel terá banhado nessas águas, antes das suas bodas reais em Trancoso. Mas , é claro que não podemos esquecer da NªSª do Torrão, a padroeira dos Templários e da aldeia, que ainda se mantém na capela ao lado da Igreja Matriz.
Muito mais teria para dizer…mas deixo para vocês a curiosidade para saber mais…e para vos convidar a falar do vosso castelo preferido.
Escrito por :Susana Falhas, administradora do Blogue Aldeia da minha Vida
Já sabem! Cada comentario vale 3 pontos!
No final do mês os três primeiros que coleccionarem mais pontos terão como prémio: um livro "Aldeias Históricas de Portugal-Guia Turístico".
Hum parece que os amigos da aldeia estão com medo de dar o primeiro passo...podem comentar à vontade...a aldeia não morde!
ResponderEliminarComentarista compulsiva, tenho andado muito ocupada, por conta da exposição de artesanto da minha cidade. Essa é a razão da minha demora em participar. Apesar da lentidão do meu computador em abrir os comentários, estou sempre por aqui, viu ?
ResponderEliminarBeijo
Olá Susana, obrigado por não te esqueçeres na nossa aldeia, que é sem sombra de dúvidas, uma das aldeias mais bonitas que existe em Portugal, espero que continues a divulgá-la como até aqui, porque ela merece.
ResponderEliminarOlá amigo João!
ResponderEliminarFico feliz por saber que há longroivenses a apreciar e valorizar a divulgação que faço pela nossa terra. Não faço mais que a minha obrigação, como filha da terra. Mas já tive quem me questionasse,porque não está Longroiva no guia das Aldeias Históricas de Portugal, que tanto tenho divulgado por este país fora...Só digo que infelizmente não foi contemplada nessa rede...nos anos 90...mas tenho projectos para a colocar em destaque, tal como ela merece! Só precisa de um empurrãozinho para que isso aconteça.
Obrigada pela presença e pelo comentário!
Olá, Susana!
ResponderEliminarÉ Longroiva, não engana.
Um nome algo esquisito!
Se é a terra da Susana,
pronto, está tudo dito!
E foi aqui em Longroiva,
pelo menos é o que se diz,
que Isabel ainda noiva
se preparou para Diniz.
Antes das bodas reais,
ainda não era rainha,
foi às águas termais
e ficou bem lavadinha.
E a ansiedade era tanta
para agradar ao esposo!
Isabel, não era santa
e esposaram em Trancoso!
Consta, na voz povo, até
que provando sua devoção,
num acto de profunda fé,
oraram à Senhora do Torrão!
Esta não posso eu provar,
mas, nisto até acredito.
Porém, estou só a divagar.
Era um gesto… tão bonito!
Abraço,
João Celorico