segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Outras festas que merecem atenção da nossa parte:

Caros amigos: O texto "Festa da Nossa Senhora do Torrão" não chegou a ser enviado , como tinha prometido o seu autor. Por isso os votos para este texto serão nulos.

Aproveito este espaço para divulgar outras festas:

A nossa amiga Parisiense , que teve pena não ir atempode participar nesta blogagem, mas aproveita para comunicar que haverá um concerto de orgão na Igreja do Convento de Arouca a 29 de Agosto. Não faltem!



A pedido da Dina, estou a postar este texto da sua autoria, mas não poderá ser inserido nas votações, uma vez que já se iniciou dia 10 de Agosto. Por gosto e amor a esta festa, faz questão de participar nestas condições. Apreciem, e comentem, pois vale a pena a sua leitura.



Hoje é o grande dia!!

Logo pela manhã houve alvorada com foguetes e morteiros que anunciaram a chegada de mais um 20 de Setembro!!


Já oiço ao longe a música tocada pelas bandas ao longo das ruas. Como sempre apresentam cumprimentos às diversas entidades e à população elvense. No ar há um cheiro a S. Mateus...há alegria, as pessoas acordaram diferentes...como em cada ano nesta data.


Ainda há quem tenha guardado a roupa nova para estrear durante a procissão...

Bum...!!! já oiço os foguetes que anunciam a saída da Procissão dos Pendões!!

Que emoção...é o Hino do Sr. Jesus da Piedade tocado pela Banda 14 de Janeiro que me deixa sempre com pele de galinha. Desde sempre, se não oiço o Hino tocado pela Banda...o S. Mateus já não tem o mesmo encanto.


Devagar a procissão vai caminhando em direcção ao Santuário.De longe vieram elvenses e forasteiros para pagarem as suas promessas. A procissão parece ainda maior que no ano anterior. A devoção ao Sr. Jesus da Piedade também!!


No ar misturam-se o cheiro dos foguetes e das velas.Continuo a ouvir a Banda a tocar o Hino...e vou cantando em surdina:

I

Senhor Jesus da Piedade,

Luz da Luz Deus Verdadeiro

olha aos pés da Tua Cruz

agrupado um povo inteiro.


Côro

Vamo todos pressurosos

render graças ao Senhor,

pois a Tua Piedade

Arrebata o nosso amor.


II

Os filhos de Portugal

com os de Espanha também

em festivas romarias

todos crentes aqui vêm


III

A sede que nos devora

só Tu, Fonte Cristalina

matar podes nessas chagas

que nos dão água divina.


IV

Já é tempo, Senhor meu

de Vos amar com fervor,

o perio que encerra Féar

de logo em nosso amor.



A procissão vai avançando lentamente, o início está prestes a chegar ao Parque da Piedade...de repente...toda a iluminação do Parque acende, ao mesmo tempo que sinto que uma luz se acendeu também dentro de mim...


A Procissão chegou ao Santuário! Como sempre o templo é demasiado pequeno para tantos devotos.Mais abaixo o parque fervilha de gente!


Vive-se a primeira noite do S.Mateus e eu agradeço ao Sr. Jesus da Piedade as graças concedidas neste ano que passou. E foram muitas! Mas agradeço em especial uma...sem palavras porque não são necessárias, ele sabe qual é! Depois desta conversa repetida cada 20 de Setembro,estou pronta para viver mais um S.Mateus!

(Abro os olhos e as lágrimas correm devagar...estou longe fisicamente mas presente em espírito e consigo sentir realmente tudo aquilo que sentiria se lá estivesse...misturado com a saudade de estar longe!)


Bom S.Mateus para todos!


Texto escrito por Dina, do blogue "Coisas simples"

Este texto foi publicado por mim em 20 de Setembro de 2007 no meu blogue Coisas Simples http://www.coisasimplesepequenas.blogspot.com/) mas tinha sido escrito em 2006. Apesar dos anos passados...quando chega o dia 20 de Setembro este texto faz todo o sentido porque volto uma vez mais a sentir-me da mesma forma.Uma vez mais muito obrigado e a todos os que puderem recomendo uma ida a Elvas no dia 20 de Setembro para assistirem à Procissão dos Pendões e à abertura oficial da Romaria do Senhor Jesus da Piedade. Dina

Romarias

Nas diferentes religiões, encontram-se múltiplos exemplos de peregrinações a santuários situados, por vezes, a grandes distâncias.


Com uma função religiosa e lúdica, elas constituem como que o ponto culminante da vida das populações rurais, na renovação do vestuário, nas folias e, para os mais jovens, momentos possíveis para se arranjarem namoros. Também, não raras vezes, devido ao consumo excessivo de álcool, alguns provocavam desordens. Actualmente, o progressivo afastamento da sociedade tradicional, provocado pelo desenvolvimento cultural e económico, podemos afirmar que as atitudes negativas quase desapareceram. Ficou o lazer e os ciclos anuais de alegria, no encontro com os amigos, e a devoção aos padroeiros.

As Romarias mais importantes do Concelho são a de Nossa Senhora da Livração, em Boticas, e a do Santuário do Senhor do Monte, freguesia de Pinho. Podemos afirmar que as férias de todos os da diáspora giram à volta destas datas. Reúnem todos os anos muitos milhares de pessoas. Os programas são ricos e variados.

A festa do Senhor do Monte realiza-se à volta de um Santuário amplo, bonito, vistoso, com belas paisagens e um parque admirável. Todas as numerosas famílias têm condições para estenderem os equipamentos necessários para comerem, confortavelmente, as deliciosas merendas à sombra de árvores frondosas, onde tanto se pode comer, beber, cantar ou dançar, sem incomodar ninguém. Até às 14 horas, trata-se do espírito, da fé, do cumprimento de promessas e de apresentar novos pedidos e promessas para o ano seguinte.

Os tradicionais andores, as bandas de música, os ranchos folclóricos dão vida e colorido artístico ao verde dos pinheiros, dos carvalhos, das giestas e das urzes. Propomos-lhe que participe numa festa destas, aberta a todo o público, no último domingo de Julho. Aqui ninguém paga nada, ninguém lhe pergunta por contas, a não ser os feirantes dos brinquedos, dos chapéus de palha e de outros produtos regionais. Os pobres camponeses misturam-se com os hóspedes ricos dos hotéis de Vidago, Pedras Salgadas, Chaves ou das Casas Rurais do concelho, numa sintonia perfeita de bem-estar. A fé nos santos e nos homens é pura; não há fanatismo nem calculistas. Há harmonia e um casamento perfeito do homem com a fé e a natureza.

A Romaria de Nossa Senhora da Livração, que tem por base o terceiro domingo de Agosto, realiza-se na sede do concelho e tem um carácter programático mais universalista. Durante uma semana, associa as Actividades Económicas da região ao manto da Santa Padroeira, que movimenta multidões, sobretudo, quando antes do arraial se realiza uma das procissões mais bonitas e bem organizadas do interior norte de Portugal: abrindo o cortejo os imponentes cavalos e cavaleiros da Guarda Nacional Republicana, seguidos da fanfarra dos bombeiros, vindos dos lados do Porto, da juventude, elegância e aprumo dos escuteiros, acompanhados dos estandartes e representantes da Associações Culturais do Concelho, das figuras bíblicas representadas por crianças vestidas como rezam as crónicas, com vestes vindas de Braga, e o desfile continua durante horas com anjos e santos a percorrerem as ruas da vila, contemplados das janelas das casas, dos passeios ou miradouros mais elevados, ao som dos acordes de marchas religiosas tocadas pelas bandas musicais escolhidas a preceito. Assistência e actores sentem-se orgulhosos do que está a acontecer. É um quadro tão diversificado e tão belo que nenhum pintor pode reproduzir na melhor tela do Mundo. É grande de mais para caber lá. Quer ver para crer?


Em 2009, vai realizar-se de 10 a 16 de Agosto, com destaque para o dia 15, sábado, feriado nacional, e dia 16, domingo.

Na majestosa procissão, dia 15 pelas 18 horas, irão desfilar 30 (trinta) andores adornados com flores naturais em volta de todos os santos e santas padroeiras das freguesias do concelho, e não só. Quatro (4) bandas musicais e a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de S. Mamede de Infesta, logo atrás dos imponentes cavalos e cavaleiros da G N R, tudo vestido a rigor, abrindo o cortejo.

Se não mora na região do Barroso e quer participar na procissão e no arraial, deixamos-lhe um conselho: hospede-se em Chaves ou procure já alojamento ainda disponível, informando-se no Turismo local.


Artur Monteiro do Couto, do blogue Beleza serrana
Barroso, Chaves

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Festas do Povo de Campo Maior

Com alguns meses de antecedência concebe-se o projecto de ornamentação da rua. Depois, as resmas de papel vão sendo transformadas em flores para os canteiros e cordas para o tecto. Horas e horas de trabalho cujo produto vai sendo armazenado, calculadas as quantidades por pessoas experientes nesta tarefa, para que não haja falhas no dia em que elas serão colocadas na rua.


Na véspera do início da festa, todos os vizinhos, a que se juntam as visitas que vão chegando e enchem as casas, vão para a rua fazer a “enramação”. Todo o material vem par a rua e, já colocada a armação de paus e de arcos de madeira, são estendidas as cordas de flores, de franjas, ou lenços que vão fazer o tecto da rua. Este trabalho exige força e destreza e, por isso, é realizado pelos homens. Só depois desta fase terminada e já bem adiantada a noite, se colocam as flores mais trabalhadas que hão-de ficar ao nível da vista de quem passa. Nesta noite praticamente ninguém dorme. Diz-se na vila que, por essa altura, os doentes melhoram e os próprios moribundos adiam a hora de partir. A verdade é que, não costuma morrer ninguém no período das festas.

Quando a manhã nasce é altura de ver como ficaram as outras ruas. A vila aparece transfigurada pelo colorido dos tectos, pela variedade das flores, umas inspiradas em flores naturais, outras fruto da imaginação e da criatividade de quem as fez e, ainda, por uma variedade de objectos feitos de papel.

Com o avançar do dia, as festas deixam de ser só dos campomaiorenses. É a altura dos muitos forasteiros admirarem um trabalho único e irrepetível, como é próprio de tudo o que é artesanal.

A Rua de S. João nas Festas do Povo de 2004

Texto escrito por Júlia, do Blogue: Tejo e Odiana
Campo Maior, Distrito de Portalegre

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Monsanto : Festa de Santa Cruz

Foto cedida pela Olho de Turista (2009)
O castelo está ligado à tradição da principal celebração de Monsanto: a Festa da Santa Cruz.


Originalmente uma tradição profana ligada ao ciclo da Primavera, foi cristianizada e associada ao lendário cerco do castelo, segundo algumas versões pelas tropas do pretor Lúcio Emílio Paulo em fins do século II a.C., segundo outras a um ataque dos mouros por volta de 1230, ou até posteriormente durante as lutas com Castela.

Em qualquer hipótese, os inimigos sitiantes procuraram vencer pela fome os defensores do castelo. A tradição refere que o cerco se prolongava já por sete longos anos, quando intramuros restavam apenas uma vitela magra e um alqueire de trigo. Uma das mulheres sugeriu então um estratagema desesperado para iludir o inimigo: alimentaram a vitela com o último trigo, lançando-a com alarde por sobre os muros do castelo, na direcção dos sitiantes.

Despedaçando-se contra as rochas, do ventre da vitela espalhou-se o trigo, abundantemente. Com essa manobra, o inimigo entendeu que os defensores ainda se encontravam milagrosamente providos de alimento, protegidos pela providência divina, levantando o cerco e se retirando da região.

O episódio é atribuído a um dia 3 de Maio (dia da Santa Cruz), razão pela qual nesta data, anualmente, as mulheres do povoado se vestem com as suas melhores roupas e, ao som de adufes e canções populares, agitando marafonas (bonecas coloridas com armação em cruz), algumas com potes caiados de branco, decorados e cheios de flores à cabeça, partem da povoação em direcção ao castelo. No interior do castelo, do alto das muralhas, os potes brancos, simbolizando a vitela, são lançados em direcção ao exterior, revivendo simbolicamente o episódio da salvação da vila.”

Recordo-me de me vestir igualmente de branco, ainda sem saber porquê, de tentar tocar o adufe que a Beatriz criteriosamente nos ensinava, e com o cabelo cheio de flores, miraculosamente equilibradas partir de manhã cedo em direcção ao castelo.

Subida íngreme, muito íngreme, vista de cortar a respiração.

Lá em cima no meio do nada, entre ruínas do que outrora tinha sido o “palco da salvação” assistir comovida à missa do dia e ouvir os cantares em vozes que não voltei a escutar, som que se propaga pela planície logo abaixo e que, jura quem de lá o escuta, se consegue ouvir a quilómetros de distância.

Parte das minhas raízes que acarinho. Pedaços de História. Bem hajam.

Texto escrito por Catarina, do blogue Once
Festas e Tradições de Monsanto, Idanha-a-Nova, Castelo Branco

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Capeia Arraiana – uma tradição exclusiva da raia sabugalense




Perde-se na noite dos tempos a origem da capeia arraiana como peculiar forma de lidar o touro. Esta peculiar tourada, que tem como grande originalidade um instrumento chamado forcão, apenas existe numa estreita faixa do concelho do Sabugal, ao redor da linha fronteiriça com Espanha.

Trata-se de um espectáculo único no mundo que, progressivamente, foi ganhando expressão e hoje, graças a manutenção dessa tradição, constitui uma imagem de marca daquele concelho raiano.

O forcão é um enorme triângulo formado com paus de carvalho, cortados e aparelhados a preceito. Na parte frontal, onde o touro investe, são-lhe colocadas as «galhas», que consistem em varas bifurcadas atadas com cordame. São necessários 20 a 30 homens de boa compleição física para o movimentarem, e com ele desafiarem o boi. A técnica consiste em saber rodopiar ao sabor das investidas do animal, evitando sempre que o mesmo contorne o aparelho ou consiga saltar-lhe para cima ou meter-se-lhe por baixo. Na manobra é crucial o papel do «rabejador», por norma homem alto e forte, que lá atrás, agarrado ao vértice do triângulo, é o verdadeiro timoneiro da aventura.

Antes da capeia propriamente dita, feita no largo da aldeia, realiza-se o «encerro». Tal espectáculo consiste no transporte e recolha do gado bravo para um curral no centro da aldeia, de onde sairá depois para a praça improvisada. Os touros vêm a pé, de lameiros afastados da terra, escoltados por cavaleiros, e entram em correria triunfal pelas ruas, com a população correndo também ou apinhada nos patamares das casas aplaudindo os touros e os garbosos cavaleiros que os acompanham.

Por antiquíssima tradição o calendário anual das capeias nas terras raianas do concelho do Sabugal inicia-se na Lageosa, a 6 de Agosto e termina a 25 do mesmo mês em Aldeia Velha. São pois 20 dias de intenso frenesim.

Pelo meio sucedem-se as touradas nas restantes aldeias. Aldeia do Bispo e Soito não perdem tempo, seguindo-se Alfaiates, Aldeia da Ponte, Ozendo, Forcalhos, Vale de Espinho, Fóios e também, mais recentemente, Rebolosa, Ruivós e Vale das Éguas.

A capeia é uma tradição que por si só constitui uma imensa potencialidade que o Sabugal pode e deve aproveitar para se projectar no futuro.


Paulo Leitão Batista, do blogue Capeia Arraiana.
Festas e tradições do concelho de Sabugal, Guarda


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Paradela em Festa - Senhora das Neves

Foi no dia 5 de Agosto a festa de Nossa Senhora das Neves.


A origem remonta aos tempos do Papa Libério que governou a Igreja entre 352 e 366. Segundo uma lenda, Nossa Senhora apareceu em sonhos a um patricio João pedindo-lhe que mandasse construir uma Igreja em sua honra num lugar que lhe fosse indicado pela neve.

Neve em Agosto, e em Roma?

Pois bem, segundo a mesma lenda apareceu neve nesse dia sobre o monte Esquilino. Daí vem a origem da grande Basílica de Santa Maria Maior também chamada liberiana devido à influência do Papa Libério.

Nossa Senhora das Neves é a Padroeira de Paradela.
No fim da missa, houve a habitual procissão pelo adro da igreja, seguindo-se o tradicional leilão do cacho das uvas que rendeu 100 Euros.

À tarde, seguiu-se a a Festa do Ramo. Para quem não sabe, em Paradela há um velho costume de neste dia um casal se oferecer para servir gratuitamente a Igreja durante um ano O marido fazendo as vezes de sacristão e a mulher tratando da limpeza da Igreja, dos paramentos do padre, bem como das flores e toalhas dos altares. Neste dia, o casal cessante, leva à casa do novo casal um ramo de "negrilho" (olmo branco) enfeitado com rebuçados, bolachas e outros doces, onde também vai um frango, uma melancia e as chaves da Igreja. O povo todo segue o ramo em cortejo até à casa do novo casal ao som da concertina e das castanholas. Aí chegados, bebem-se "uns canecos" e os dois casais, trocando de parceiras, dançam a "murinheira" seguidos depois pelos restantes presentes.



Este ano, o cortejo saiu de casa do Eliseu e da Lucia, no Bairro do Pombal e seguiu para a estrada da Senhora da Penha, para a casa do Alcino e da Isabel.







Escrto por J. Carvalho, do blogue Fidalgos de Paradela
O texto foi publicado em Agosto de 2008, com várias fotografias do evento. Convido-o a conhece-las aqui.

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sábado, 8 de agosto de 2009

Feira de S. Bartolomeu- (o passatempo)



Hoje termina o passatempo, iniciado dia 1 de Agosto, com as seguinntes questões:
1) Trancoso teve o priviégio de realizar a sua primeira feira franca em 1273. Como se chamava o rei que concedeu a Carta de Feira e fundou a Feira de S. Bartolomeu?


2) Em Trancoso nasceram várias figuras célebres, entre elas, um sapateiro de profissão, também conhecido por profeta e autor de trovas. Como se chamava esse sapateiro?

3) D. Dinis e Isabel de Aragão casaram em Trancoso. Onde foi realizada a cerimónia?

4) É um peixe, mas não tem espinhas, muito menos escamas. É castanho muito gordinho e guloso. Uma criação de freiras muito apreciado pelos trancosenses. O que é?


Foram vários os participantes que animaram a festa, mas  quem vai à Feira de Bartolomeu e jantar, com um convidado à sua escolha, é a  jovem participante , a Cusca Endiabrada, pois além de ter sido a primeira a participar, acertou em todas as perguntas, como podem ver aqui.

Parabéns, Cusca!
Agora é convidar um amigo(a) e pegar no carro, em direcção a Trancoso, para desfrutar dessa oferta da Trancoso Eventos, entre 14 a 23 de Agosto.

Vê lá se apareces aqui já e envia rapidamente os teus  dados (nome, contactos, morada), para te enviarmos essa oferta a tempo de a gozar .

*****    *****
E como ainda falta uma semana, para os nossos amigos leitores pensarem e decidirem ir à Feira de S. Bartolomeu, deixo-vos agora um desafio mais levezinho:

Primeiro vejam como foi no ano passado:





Agora, pensem em boas razões para  escrever, começando com a frase:

" Este ano vale a pena ir  à Feira de S. Bartolomeu, em Trancoso..."

O melhor comentário deixado aqui até dia 16 de Agosto, ganha uma estadia de uma noite  para duas pessoas  em Trancoso.

 De que esta à espera! Faça já o seu comentário!



quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Viagem do Elefante Azul

Imagem retirada da internet


E porque fazer Turismo pelas nossas aldeias também é cultura, nada como um grande nome , Nóbel da Literatura, como Saramago, cujo olhar sensível apela para a importância do património do nosso Portugal Profundo.
Como pequenina que sou, ao lado desse grande Senhor, nem me atrevo a escrever ou descrever a viagem que Saramago escreveu e reviveu cada momento ( como poderá ver na reportagem do post que se segue), só para nós, simples mortais , nos deliciarmos.
Por tudo isso, não podia deixar de postar sobre o famoso Elefante Azul, de Saramago escrito em livro e sintetizado no blogue da sua Fundação, que introduz essa Viagem assim:

"Que Portugal viu o elefante Salomão?
Que caminhos percorreu, que rios teve que cruzar, em que águas se banhou, que aldeias o acolheram, que pedras, desde então, nos esperam?

Para responder a estas questões a Fundação José Saramago inicia uma viagem por aquela que poderíamos considerar a rota portuguesa de Salomão, desde a cerca de Belém, em Lisboa, até à fronteira com Espanha em Figueira de Castelo Rodrigo.

Será uma viagem por uma paisagem que a mão do homem foi modificando, ainda que as serras e os rios, os campos e o sol sejam os mesmos, e por vilas e aldeias que conservam monumentos que nem o tempo nem tão pouco a mão do homem podem fazer desaparecer. Desses monumentos, naturais ou arquitectónicos, vamos aproximar-nos, para ver se certos recantos de rios, ou campos abertos, ou certas igrejas, ou castelos, ou restos de fortificações conservam memórias dos passos do elefante, esse bicho insólito de que se chegou a discutir se era Deus, embora os reis de Portugal tivessem claro que era apenas uma oferta para fortalecer laços entre monarquias europeias. Era a diplomacia de um presente vivo e a origem de um romance.

Seguindo a rota portuguesa que José Saramago inventou para Salomão, porque não ficaram registos da viagem real, reencontramos lugares históricos e extraordinários que reclamam um novo olhar. O elefante Salomão é um pretexto para percorrer Portugal com um livro nas mãos. Os viajantes passearão por uma geografia mas esta será também uma viagem interior, pela literatura e pela memória. Da qual se irá dando conta neste blog e da qual alguns cronistas nos oferecerão um balanço mais tarde.

Este é o itinerário básico que José Saramago elaborou e que nos mostrará ao longo dos próximos dias:
Lisboa: Belém
Constância
Castelo Novo
Fundão
Sortelha
Sabugal
Cidadelhe
Figueira de Castelo Rodrigo

E os rios, campos e serras que surgem no caminho. As paisagens diurnas e nocturnas que acolheram Salomão e os seus acompanhantes acolherão esta iniciativa de rastrear a história para nos conhecermos melhor."
in blogue : A viagem do Elefante

Vale a pena ler o livro e o blogue da Fundação de Saramago , bem como espreitar a reportagem do post que segue, com a recriação do roteiro , feita pelo próprio Saramago, aos lugares que escreveu. Porque já tive o privilégio de conhecer grande parte desses lugares e sentir-me exactamente assim, como o viajante Saramago descreve.
Aqui está uma boa sugestão de leitura e de passeio, para quem está, ou vai, de férias.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Passatempo - Este ano vou à Feira de S. Bartolomeu, em Trancoso! (on line na Rádio)

A partir deste momento (21.30h.) até às 22.15 horas, inicia-se na Rádio Mangualde (clique para ouvir em directo) a rubrica Olho de Turista com o passatempo "Este ano vou à Feira de S. Bartolomeu, em Trancoso".

Vamos testar a cultura geral dos nosso ouvintes, sobre a cidade de Trancoso e a sua belíssima Feira de Bartolomeu. Para participar, pode contactar directamente para a rádio 232 612 363 ou, se preferir, pode enviar a sua resposta, durante o programa, por e-mail para
aminhaldeia@sapo.pt ( email-do blogue)
ou para
burn.horamotard@gmail.com (e-mail da rádio).
Neste caso as respostas serão lidas em directo na rádio.

*****
E as questões são as seguintes:
1) Este fim de semana vai decorrer, em directo de Trancoso, um programa da RTP.
Como se chama esse programa televisivo?

2) A Feira de S. Bartolomeu vai decorrer de 14 a 23 de Agosto, em Trancoso.
Como se chama a artista internacional que irá animar a feira, logo no primeiro dia?

3) Quantas freguesias tem o concelho de Trancoso?

Descubra as respostas, aqui

E boa sorte !

É uma boa oportunidade para conhecer a Cidade de Trancoso e a sua famosa Feira de S. Bartolomeu, com dois bilhetes na mão e um jantar para dois, dentro do recinto desse grande evento!

E por falar em festas...


Vai haver uma "festa" logo à noite na Rádio Mangualde. Como já é habitual todas as quartas-feiras temos uma rubrica "Olho de Turista" integrada no programa "Burn Motard", onde fazemos sugestões de actividades e eventos a decorrer na Beira Interior nos fins-de-semanas.

A rubrica desta semana vai ser um pouco diferente: vamos ter um passatempo em directo, entre as 21.30 e as 22 h, sobre a Feira de S. Bartolomeu de Trancoso. Serão lançadas questões sobre o evento e a cidade de Trancoso. O primeiro ouvinte que conseguir acertar em todas as questões, ganha bilhetes e um jantar para duas pessoas. O resultado será anunciado no final da rubrica.

Acompanhe o programa, clicando aqui.
As perguntas vão ser postadas aqui no blogue, na hora da abertura do programa Burn Motard.

Pode participar, contactando directamente a rádio : 232 612 363.
Se preferir, pode enviar a sua resposta, durante o programa, para o e-mail aminhaldeia@sapo.pt ou para burn.horamotard@gmail.com (e-mail da rádio). Neste caso as respostas serão lidas em directo na rádio.

Para descobrir as respostas, deixamos uma dica aqui.


E já agora, convido os estimados leitores a visitar o Clube das Mulheres Beirãs, pois esta semana a senhora homenageada é uma doceira de Trancoso.

Até logo à noite!

Finalmente apareceu o nosso amigo João Celorico, que disse:


Anónimo disse...
Ei, pessoal! Está aí alguém?
Cheguei! Não sou Sebastião, nem “O Desejado”, sou o João,”O Retardatário”.
Pois é, o homem põe e Deus dispõe. Terminado este período de férias vi os resultados e simultaneamente uma estranha doença me atingiu. Comecei a inchar, sem razão aparente e posteriormente a babar-me. Estranho mesmo. Intrigado e incomodado tentei ligar à linha de Saúde 24, não fosse algum sintoma da tal H não sei quantas. Porém, alguém mais avisado e sem tais sintomas me disse que não era nada de cuidado e que tal maleita só necessitava de um copito de “DOC bicasta tinto e Reserva de 2004 - Adega de Meda” ou de um mero cálice de “vinho do Porto Branco - Fraga Ruiva” e foi-me também dizendo que convinha não abusar, pois a recaída poderia ser forte. E, assim foi, ainda não aviei os medicamentos, mas estou em convalescença, já menos inchado e menos baboso, que isto de ler tantos elogios põe-nos tontos. A ressaca é das fortes! Ou será que é o pessoal que está todo doido? Então, agora já querem um blogue? Na rua só me pedem é autógrafos!
Bem me dizia a minha mãe:

Porque não olhaste, primeiro,
onde te ias meter, João?
Quem te manda a ti, sapateiro,
meteres-te a tocar rabecão?

“A festa foi boa, pá”! Já terminou! O foguetório foi forte e cumpre-me apanhar as canas e desmontar a tenda. Alguém teria de fazê-lo. E, agora, o que posso eu dizer que já não tenha sido dito?

Apenas que, quero endereçar os meus parabéns (em Terras de Vera Cruz, diz-se parabenizar) aos meus amigos do “podium”, José e António, também à Elvira e a todos os que tiveram que aturar o meu comentário e, impávidos e serenos, assim continuaram. Foram eles os “culpados” da minha maratona poética. Em boa hora, pois, caso contrário eu não me teria dado a tal trabalho.
Quero também agradecer à nossa amiga Cristina, a mais “culpada”, por me ter deixado entrar na sua “casa” (eu talvez tenha pedido licença para entrar, já depois de lá estar dentro) e que um pouco por via das suas férias me meti nestes “assados”.

Por último, o meu agradecimento à organização, na pessoa da Susana por tudo (a douta e sapiente decisão que me atingiu em cheio), por ter tido o trabalho de ir, “in loco”, ver a terra que eu tanto apregoo e também por ter encontrado um meu familiar, o que, naquela terra, já vai sendo raro.

Organização, boa, impecável
e nada feita “ao calhas”,
facto, em si, admirável,
p’ra quem no nome tem “Falhas”!

PS: Para os mais curiosos e que ligam a estas coisas, direi que saí da minha terra com apenas 3 anos de idade e, praticamente, só lá voltei aos 11 e aos 14. Mais 3 ou quatro visitas de 1 ou dois dias, e foi tudo!
Ah, e já me esquecia, sou do signo Peixes! Não sei se isto acrescenta algo ao meu currículo!
Quanto à história do blogue, enquanto a amiga Cristina mo permitir, terei muito gosto em ir deixando lá o meu comentário para quem esteja interessado.
Eu gosto de dizer coisas sérias a brincar e não de brincar com coisas sérias, que é um bocadinho diferente. Um blogue ir-me-ia ocupar muito do meu tempo porque eu iria levar isso muito a sério e me desculpem o parafraseado “Há vida para além do blogue”! Mas, eu vou andar por aí e sempre que possível tentar ser do agrado da população bloguista!

E, em jeito de despedida, lá vai:

Sonhei ao Olimpo subir
com uma coroa de “espinhas”
e, todo contente, a sorrir,
levantar as garrafinhas!

Diziam-me ser um novo Camões
mas, com os dois olhos a ver,
e eu, para manter as ilusões,
“Os Bloguíadas” iria escrever.

Bocage não fui nem sou
e meu verso não polui!
Mas, também dizer não vou
que outro Aretino fui!

Dos meus dotes não me queixo,
não sou anjo nem Demónio
é que não me chamo Aleixo
e, nem sequer sou António!

Digo apenas, simplesmente,
e com esta aqui me fico.
Serei, para toda a gente,
o amigo João, o Celorico!

Bem hajam

João Celorico

4 de Agosto de 2009 22:17

sábado, 1 de agosto de 2009

Trancoso

O Mês de Agosto, que agora começa, o mais esperado para muitos portugueses, estejam onde estiverem, para as suas merecidas férias de Verão. Começam as festas e romarias por todo o país. Todos os pretextos são bem vindos para inundar a nossa terra com muita música, dança, comida, bebida e acima de tudo, convivência. Seja em honra dos filhos da terra, que deixaram saudosos os pais, e até mesmo o país, à procura de uma vida melhor. Seja em honra de santos e santas padroeiros da terrinha. Seja por amor à tradição e ao povo que aí insiste viver, seja contra ou a favor às tendências dos tempos modernos…


Elas estão aí, as festas e tradições da nossa terra, e nós desafiamos a todos vocês a partilharem connosco essas vivências únicas e quem sabe, ainda ganha admiradores visitantes para as conhecer.

De 10 a 31 de Agosto iremos dedicar este espaço com as vossas Festas e tradições.

Para participar, basta enviar, até dia 8 de Agosto, um e-mail com um texto original ( Máx 25 linhas) e uma fotografia para : aminhaldeia@sapo.pt.

 Haverá prémio para o melhor texto (cujos detalhes anunciaremos no dia 10 de Agosto) . As regras  mantêm-se da anterior blogagem "Férias da minha terra".

Conto com vocês para fazermos aqui uma grande festa!



E para vos inspirar um pouco e abrir o apetite a Olho de Turista preparou dois passatempos especiais para vocês, com o patrocínio da empresa Trancoso Eventos:

Trancoso é uma linda cidade do distrito da Guarda, classificada como uma Aldeia Histórica de Portugal. Convido-vos a visualizar este pequeno slide-show, que é uma pequena amostra das várias marcas dos tempos que foram decisivos para a construção de um país, que vivemos actualmente.






Nela encontramos a presença viva da História, sempre associada à modernidade dos tempos. A prova disso está na realização de uma das mais antigas Feiras do país. Estamos a referir-nos à Feira de S. Bartolomeu, que acontece anualmente em Agosto.


Este ano vai decorrer de 14 a 23 de Agosto e a organização da Feira de S. Bartolomeu tem o prazer de oferecer um bilhete duplo, com um jantar incluído*, de entrada para a feira aos primeiros participantes que derem as respostas correctas às questões que se seguem, sobre Trancoso:


1) Trancoso teve o priviégio de realizar a sua primeira feira franca em 1273. Como se chamava o rei que concedeu a Carta de Feira e fundou a Feira de S. Bartolomeu?

2) Em Trancoso nasceram várias figuras célebres, entre elas, um sapateiro de profissão, também conhecido por profeta e autor de trovas. Como se chamava esse sapateiro?
 3) D. Dinis e Isabel de Aragão casaram em Trancoso. Onde foi realizada a cerimónia?


4) É um peixe, mas não tem espinhas, muito menos escamas. É castanho muito gordinho e guloso. Uma criação de freiras muito apreciado pelos trancosenses. O que é?


Para as ditas respostas apenas uma dica darei: http://www.cm-trancoso.pt/

Este passatempo termina a 7 de Agosto e serão anunciados os resultados dia 8 de Agosto.
Boa sorte a todos e não se esqueçam de enviar o vosso texto para a blogagem colectiva!